Asunto: | [LEA] | Fecha: | Lunes, 27 de Noviembre, 2000 09:57:09 (-0400) | Autor: | Amigos en Defensa de la Gran Sabana.AMIGRANSA/ Orinoco Oilwatch <amigrans @............ve>
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Date: 26 Nov 2000 15:47:19
Subject: Ingariko' em defesa do Monte Roraima
From: "JosÈ Augusto Laranjeiras Sampaio" <guga@...>
To: <amigrans@...>
POVO INGARIKO REJEITA CRIACAO DE PARQUES E ECOTURISMO NO MONTE RORAIMA
O povo indigena Ingariko rejeitou a proposta do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis (Ibama) em construir,
nos limites do Monte Roraima, uma unidade de apoio e fiscalizacao as
atividades de ecoturismo. A decisao foi tomada na 3AA Assembleia Geral
do Povo Ingariko, de 6 a 8 de novembro, na maloca Serra do Sol, em
Roraima. No documento os indios destacam que o Monte Roraima e uma parte
sagrada de seu territorio, um simbolo fortemente ligado a sua identidade
etnica. "E inadmissivel para nos a violacao deste ambiente mistico e
'moradia eterna de nossos ancestrais'".
O Monte Roraima tem 2.875 metros de altitude. E o quarto ponto mais alto
do pais e esta localizado na Serra de Pacaraima, ao norte de Roraima, na
divisa da Guiana com a Venezuela. Em 1989 o Ibama instituiu o Parque
Nacional do Monte Roraima provocando a sobreposicao da unidade de
conservacao na terra indigena. O Ibama quer transformar o local em ponto
turistico, mas para os indios a proposta de construcao de uma unidade de
apoio e prova de que o orgao ambiental "insiste em fomentar a exploracao
economica das riquezas naturais e do patrimonio cultural dos povos da
Terra Indigena Raposa/Serra do Sol". Os Ingariko afirmam que toda e
qualquer atividade proposta devera ser discutida apos a homologacao da
area, protelada desde 1998.
Os indios consideram que a decisao do Ibama e isolada e arbitraria, pois
desconsidera a posicao dos indios e ignora a presenca e a ocupacao das
populacoes nos dominios do Monte Roraima. Ha pouco tempo a comunidade
indigena, com cerca de 900 pessoas, foi convidada a participar de uma
oficina sobre a exploracao turistica da regiao, declarando, nesta
ocasiao, nao aceitar a atividade.
O Conselho Indigena de Roraima (CIR) encaminhou a decisao dos Ingariko a
Funai, Procuradoria da Republica, Ibama, ministerios da Justica e do
Meio Ambiente, solicitando providencias para a garantia e protecao dos
direitos culturais, tradicionais, territoriais e de crenca religiosa
"contra qualquer atividade que esteja na iminencia de causar danos as
comunidades da Raposa/Serra do Sol".
A Diocese de Roraima aprovou, em Assembleia, uma nota de repudio a
criacao do Parque Nacional Monte Roraima (em 1989) e ao Parque Nacional
Serra da Mocidade (em 1998), na terra indigena Yanomami, no mesmo
Estado.
A Diocese de Roraima afirma que os parques nacionais tornam as
comunidades prisioneiras em seu proprio habitat e legitimam o roubo das
terras e das riquezas das florestas e lavrados de Roraima atraves da
liberacao do acesso de pessoas estranhas a cultura indigena com risco
de proliferacao de doencas. "Nao passa tambem de mais uma estrategia
para inviabilizar a homologacao da Terra Indigena Raposa/Serra do Sol",
afirma o documento da 14AA Assembleia Regional Diocesana de
Evangelizacao da Diocese de Roraima.
Brasilia, 23 de novembro de 2000.
Cimi - Conselho Indigenista Missionario
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LA GRAN SABANA HERIDA DE MUERTE POR EL PASO DEL TENDIDO ELECTRICO
NO AL TENDIDO ELECTRICO MINERO POR LA GRAN SABANA!!!!
SUMATE EN LA DEFENSA DE LA GRAN SABANA, PRONUNCIATE YA!!!!!
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AMIGRANSA. Sociedad de Amigos en Defensa de la Gran Sabana
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La Sociedad de Amigos en defensa de la Gran Sabana es una
asociacion civil sin fines de lucro,constituida en abril de 1986
para la preservacion, conservacion y defensa del patrimonio ecologico
y cultural dela Gran Sabana-Parque Nacional Canaima -Tierra de Tepuis-
y de todas aquellas areas pertenecientes al Macizo Guayanes, y a la
defensa de los derechos de los Pueblos indigenas que alli habitan.
Nos hemos sumado a esta causa por un profundo amor a la naturaleza
y porque estamos convencidos que el repeto al mundo natural y a
las leyes ecologicas, son una de las vias primordiales hacia
el bienestar y la supervivencia de la humanidad.
AMIGRANSA la integran un grupo de profesionales de distintas
disciplinas,jovenes estudiantes y una amplia red de colaboradores
formada por habitantes de la Gran Sabana, cientificos y otros amantes
de la naturaleza.El trabajo en AMIGRANSA esta basado en el voluntariado.
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RED ALERTA PETROLERA-ORINOCO OILWATCH
e-mail: AMIGRANSA/ORINOCO-OILWATCH <amigrans@...>
En el mes de agosto de 1996,la organizaciÛn ambientalista venezolana
AMIGRANSA- Sociedad de Amigos en defensa de la Gran Sabana,
promueve la creaciÛn de la RED ALERTA PETROLERA (Orinoco-Oilwatch),
filial venezolana de OILWATCH, organizaciÛn internacional de resistencia
a la actividad petrolera en los trÛpicos y vigilancia de los impactos
ambientales y sociales de dicha actividad, nacida en Quito Ecuador.
La RED ALERTA PETROLERA se ha propuesto como objetivo especial
investigar los efectos socio-ambientales de la apertura petrolera
venezolana al capital privado extranjero y nacional,que se inicio con
"asociaciones estratÈgicas" en la faja petrolÌfera del Orinoco,
joint ventures seg™n esquema de "ganancias compartidas" y
la entrega de campos productivos maduros para su ocupaciÛn por
empresas privadas. Estas operaciones cubren el paÌs de extremo a extremo,
pero se ha considerado prioritario por su urgencia y su gravedad,
el estudio de la problem·tica de la zona Delta del Orinoco/ Paria en
el extremo oriente del paÌs, en la desembocadura del RÌo Orinoco,
habitat de la Ètnia indÌgena Warao. e igualmente las secuelas de la
explotaciÛn de petrÛleo, carbÛn y gas en Zulia y la deuda ecolÛgica.
Sus voceros forman parte de grupos ecologistas, culturales,
instituciones academicas y de investigacion, grupos defensores de los
derechos humanos,de Pueblos Indigenas, grupos de pescadores, y otras
poblaciones localesafectados por los impactos de los mega-proyectos petroleros.
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