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Asunto: | NoticiasdelCeHu 263/06 - Red Geoecon cumple un año | Fecha: | Lunes, 3 de Abril, 2006 21:16:09 (-0300) | Autor: | Centro Humboldt <humboldt @...........ar>
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En el día de la fecha está cumpliendo
un año la Red de Geoegrafía Económica (RGE). El tres de abril de 2005, a menos de
una semana de haber finalizado en Buenos Aires las Primeras Jornadas de
Geografía Económica, y como un producto directo de ellas, se ponía en
marcha este emprendimiento del colectivo Geoecon. Este
colectivo está constituido por cátedras de las siguientes universidades:
Universidad Nacional de Mar del Plata (UNMdP), Universidad Nacional de
Luján (UNLu),
Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires
(UNCPBA) y Universidad
Nacional de Buenos Aires (UBA).
Hoy, dicha Red cuenta con más
de 200 adherentes y acumula alrededor de 130 emisiones.
Reproducimos a continuación el
llamado a las próximas Jornadas de Geografía Económica
y el último envío de
RGE.
II JORNADAS DE
GEOGRAFIA ECONOMICA
La
Argentina como Geografía
Buenos Aires, 26 a 28 de abril de 2006
Universidad Nacional de Luján / Universidad
de Buenos Aires
Convocan
Cátedras de
Geografía Económica de la Universidad Nacional de
Luján (Departamento de Ciencias Sociales) y de la Universidad de Buenos Aires (Facultad de Ciencias
Económicas).
Objetivos
- Propender al
fortalecimiento de equipos de trabajo en la especialidad de Geografía Económica,
por considerar una necesidad del desarrollo de nuestra disciplina la
constitución de dichos colectivos y porque en particular la Geografía Económica
es un área estratégica en el actual contexto discursivo
prevaleciente.
- Establecer
una red ampliada de discusión entre los distintos núcleos existentes de la
especialidad en las diversas universidades del país.
- Promover la
elaboración de una línea coordinada y complementaria de estudios sobre la
Geografía Económica argentina.
- Generar
un ámbito, una referencia para el estudio, el debate y la coordinación de
esfuerzos y de trabajo entre nuestros especialistas y los colegas de otros
países, en particular los investigadores
de nuestra región, América Latina.
3/4/06
RGE 37/06
As perversidades do agronegócio para a
sociedade brasileira
Secretaria Nacional do MST
I
- O que é o agronegócio?
A palavra agronegócio tem um sentido genérico,
referindo-se a todas as atividades de comércio com produtos agrícolas. Quando um
pequeno agricultor vende um produto na feira está praticando um agronegócio.
Quando um feirante vende frutas e verduras está praticando agronegócio. Essa é a
essência do sentido da palavra, usada em nível internacional.
No
entanto, aqui no Brasil a expressão foi utilizada pelos fazendeiros, por
intelectuais das universidades e, sobretudo, pela imprensa para designar uma
característica da produção no meio rural. Eles denominaram de agronegócio
aquelas fazendas modernas, que utilizam grandes extensões de terra e se dedicam
à monocultura. Ou seja, que se especializam num só produto, tem alta tecnologia,
mecanização - às vezes irrigação - pouca mão-de-obra, e por isso, falam com
orgulho que conseguem alta produtividade do trabalho. Tudo baseado em baixos
salários, uso intensivo de agrotóxicos e de sementes transgênicas. Na maior
parte dos casos, a produção é para a exportação. Em especial, cana-de-açúcar,
café, algodão, soja, laranja, cacau, além da pecuária intensiva. Esse tipo de
fazenda é o chamado agronegócio.
Mas o que há de novo? Nada. Se
estudarmos com atenção, é o mesmo tipo de modo de produção que foi utilizado no
período da Colônia, nos tempos do modelo agroexportador. Muda-se apenas de
trabalhador escravizado para assalariado e as técnicas passam a ser modernas. E
esses salários, segundo estudos, são os menores em comparação com as
remunerações da indústria, do comércio e das fazendas dos países desenvolvidos
ou competidores. Muitos estudiosos brasileiros afirmam que não são nosso clima e
nossa sabedoria agrícola as vantagens comparativas que os fazendeiros
brasileiros têm, mas sim a falta de respeito com seus empregados e de controle
por parte do governo em relação à agressão que promovem ao meio ambiente, sem
nenhuma responsabilidade com as gerações futuras. Há, por exemplo, inúmeras
denúncias de agrônomos e cientistas dos estragos que a implantação da soja vem
fazendo nos biomas da natureza do cerrado e da pré-Amazônia.
II. A falsa propaganda do agronegócio e
sua aliança de classe
Nos últimos anos, os meios de comunicação brasileiros,
principalmente os grandes jornais e as televisões, têm feito propaganda
sistemática em favor do modelo do agronegócio, como se fosse a salvação do
Brasil. Colocam-no como o responsável pelo crescimento de nossa economia, pela
geração de empregos, por uma agricultura moderna e pela produção de alimentos.
Todos esses argumentos utilizados na propaganda não se sustentam em uma
análise mais rigorosa:
O agronegócio é responsável pelo crescimento econômico do PIB: as
atividades agrícolas propriamente ditas, lavoura e pecuária, correspondem a
apenas 12% de toda a produção nacional. Então, mesmo que a agricultura dobre o
valor ou o volume de produção, sua influência na economia total é muito
pequena. Os propagandistas do agronegócio costumam misturar a agricultura com
agroindústria, para dizer que o peso na economia aumenta para 37%. Mesmo
assim, o peso e o crescimento da agroindústria não dependem da área cultivada,
mas do mercado consumidor. Se o povo da cidade tiver dinheiro para comprar
mais alimentos, aumenta a agroindústria no Brasil. Portanto, seu sucesso
depende do valor do salário mínimo e da distribuição de renda nos centros
urbanos.
O agronegócio é responsável pelo sucesso da indústria: nada mais
fantasioso. No final da década de 1970 e início da década de 1980, no auge da
agricultura subordinada à indústria e com crédito fácil para expandir a
industrialização da lavoura, cerca de 65 mil tratores eram vendidos por ano,
de todos os tipos. Passaram-se 30 anos, implantou-se o agronegócio do
neoliberalismo e a venda de máquinas em 2004, no auge do sucesso apregoado,
foi de apenas 37 mil unidades. As indústrias tiveram de vender outras 35 mil
unidades para o exterior para não falirem. Pior: pelos dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no último censo, as
fazendas com mais de 2 mil hectares tinham no seu patrimônio apenas 35 mil
tratores. Por outro lado, as pequenas propriedades, com menos de 200 hectares,
tinham mais de 500 mil tratores.
O agronegócio tomou conta da agricultura brasileira: se o
agronegócio fosse tão bom, por que não aumenta a área cultivada no Brasil?
Desde a década de 1980, a área total cultivada com lavoura temporária não
passa de 45 milhões de hectares.
O agronegócio é a atividade que gera emprego no meio rural: pelos
dados do IBGE, nas fazendas acima de 2 mil hectares há apenas 350 mil
trabalhadores assalariados. Bem menos do que os 900 mil assalariados que a
pequena propriedade emprega. Ou seja, o modo de produzir da fazenda do
agronegócio, que se moderniza permanentemente, expulsa mão-de-obra do campo,
ao invés de gerar emprego aos trabalhadores.
O agronegócio distribui renda no campo: a escravidão no campo
continua e os lucros se restringem aos proprietários das fazendas.
O agronegócio significa desenvolvimento dos municípios e das economias
locais: em todas as regiões nas quais predominam as fazendas do
agronegócio, a renda dos latifúndios é levada para os grandes centros. Seja
porque a maior parte do seu custo de produção (máquinas, venenos, sementes)
vem de outros centros e, portanto, ao pagar esses custos, o dinheiro volta
para lá; seja porque o seu proprietário raramente vive na cidade em que se
localiza a fazenda. Em geral, ele mora nos grandes centros e, portanto, quanto
aufere seu lucro com as exportações, aplica em consumo de luxo, apartamentos,
etc. Sequer o "rancho" para seus empregados é adquirido no comércio local,
sendo comprado, em geral, em centros mais distantes, onde os preços são
menores. Por isso, as cidades dominadas pelo agronegócio, ao contrário de se
desenvolverem, sofrem com o inchaço provocado pelo êxodo rural, aumentando a
pobreza de suas periferias. Cenário completamente distinto dos locais em que
predomina a policultura, a produção de alimentos e a pequena agricultura, que
mantém e faz girar toda a riqueza no próprio município.
Se essas informações são oficiais e de fato as fazendas do
agronegócio não representam solução para os problemas agrícolas e sociais
brasileiros, por que então se faz tanta propaganda? Por uma questão ideológica.
Está em curso na sociedade brasileira uma disputa de modelo econômico e de
produção agrícola. As fazendas do agronegócio representam a parcela da burguesia
nacional que possui ativos na agricultura e que se aliou, ou melhor, que se
subordinou ao capital estrangeiro representado pelos interesses das grandes
empresas transnacionais. Essas empresas não só têm participação no lucro obtido
do comércio agrícola internacional e das agroindústrias, como mantém fortes
laços econômicos e ideológicos com as empresas de comunicação de massas. Está em
curso uma tríplice aliança entre os fazendeiros do agronegócio, as empresas
transnacionais que controlam a agricultura e as empresas de comunicação.
Apenas 10 transnacionais têm o controle monopólico das principais
atividades agrícolas do país. São elas: Bunge, Cargill, Monsanto, Nestlé,
Danone, Basf, ADM, Bayer, Sygenta e Norvartis. Basta olhar seus comerciais nas
televisões e ver o seu grau de envolvimento com a mídia. III. As influências do agronegócio no
governo Lula O
governo Lula foi eleito em outubro de 2002 com uma propaganda e compromissos
claramente contrários à manutenção da política econômica neoliberal, opostos à
prioridade dada pelo governo FHC ao agronegócio. Todos aqueles que votaram em
Lula queriam mudanças. Caso contrário, teriam votado no candidato tucano José
Serra. No entanto, passadas as eleições, o governo Lula se revelou um
governo ambíguo, que apesar de prometer mudanças, se baseou em alianças de
partidos e de classe que ainda defendem o neoliberalismo, ficando refém do
capital financeiro internacional. Na política econômica, administrada pelo
Ministério da Fazenda e pelo Banco Central, manteve-se a linha anterior, com
responsáveis claramente identificados com o partido perdedor. Para o Ministério
da Indústria e Comércio, que cuida das exportações (mas poderia cuidar do
mercado interno) e para o Ministério da Agricultura foram nomeados ministros
identificados com o modelo do agronegócio. O ministro Luiz Fernando Furlan é
sócio da Sadia e o ministro Roberto Rodrigues possui fazendas em Ribeirão Preto
e no sul do Maranhão, que se dedicam ao agronegócio da soja, cana e laranja.
Na política do setor público agrícola, o governo não conseguiu reverter
ainda o quadro de abstenção do Estado. No crédito rural, houve um esforço do
governo para criar o seguro agrícola, que interessa particularmente aos pequenos
agricultores. Houve um esforço para aumentar os recursos de crédito destinados à
agricultura familiar, através do Pronaf, que saltaram de 2 mil milhões para 5
mil milhões de reais. Mas isso não significa mudanças na estrutura fundiária. Os
recursos públicos que estão sendo alocados pelo Banco do Brasil e pelo BNDES
para as fazendas que se dedicam à exportação não foram reduzidos. O próprio
Banco do Brasil fez propaganda nos jornais e revistas, mostrando que concedeu um
volume de crédito de mais de 5 mil milhões de reais para aquelas dez empresas
transnacionais que controlam a agricultura e para algumas poucas empresas
transnacionais da celulose. Ou seja, menos de 15 empresas receberam o mesmo
volume dos recursos que foram destinados para 4 milhões de agricultores
familiares. Dessa forma, embora o governo tenha se comprometido com a
Reforma Agrária e com o fortalecimento da agricultura camponesa, na prática os
Ministérios mais fortes atuam claramente priorizando a agricultura do
agronegócio, a monocultura e exportação de grãos. IV. O peso do agronegócio em nossa
sociedade Técnicos
e estudiosos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, do Incra (Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária), do Ipea (Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada), dos organismos do governo e também vinculados a diversas
universidades prepararam em 2003 o Plano Nacional de Reforma Agrária. Foram
utilizados os últimos dados estatísticos oficiais recolhidos pelo IBGE, no censo
agropecuário de 1996, e no cadastro do Incra de 2003. A partir deles, o
professor Ariovaldo Umbelino Oliveira, da USP (Universidade de São Paulo),
organizou a seguinte tabela de comparação: 1. Produção animal
Indicadores |
Pequena / familiar |
Média propriedade |
Grande / agronegócio |
Animal de grande porte |
46% |
37% |
17% |
Animais de médio porte |
86% |
13% |
1% |
Animais de pequeno porte e aves |
85% |
14% |
1% | 2. Produção agrícola total -
produto para exportação
Indicadores |
Pequena / familiar |
Média propriedade |
Grande / agronegócio |
Algodão |
55% |
30% |
15% |
Cacau |
75% |
24% |
1% |
Cana-de-açúcar |
20% |
47% |
33% |
Laranja |
51% |
38% |
11% |
Soja |
34% |
44% |
22% |
Café |
70% |
28% |
2% | 3. Produtos de mercado
interno e alimentícios
Indicadores |
Pequena / familiar |
Média propriedade |
Grande / agronegócio |
Algodão arbóreo |
76% |
20% |
4% |
Arroz |
39% |
43% |
18% |
Banana |
85% |
14% |
18% |
Batata inglesa |
74% |
21% |
5% |
Feijão |
78% |
17% |
5% |
Fumo |
99% |
1% |
Zero |
Mamão |
60% |
35% |
5% |
Mandioca |
92% |
8% |
Zero |
Milho |
55% |
35% |
10% |
Tomate |
76% |
19% |
5% |
Trigo |
61% |
35% |
4% |
Uva |
97% |
3% |
zero | V. Sobre a renegociação das dívidas dos latifundiários
no Nordeste Os
privilegiados de sempre fazem tudo para manter as coisas como estão. Nesta
semana querem que suas dívidas sejam roladas para o tesouro nacional pagar. Os
latifundiários do nordeste pedem um repasse de 7 mil milhões de reais ao cofres
públicos. Com o dinheiro, apenas 30 mil médios e grandes fazendeiros (que eles
incluem pequenos) serão beneficiados. Os 4 milhões de camponeses e camponesas
nordestinos não serão atendidos. Em todo o país, as dívidas anteriores a
1995 dos produtores rurais ligados ao agronegócio somam 26 mil milhões de reais.
Elas já foram renegociadas em 1995, quando todos os devedores médios e grandes
com dívidas 200 mil reais tiveram os prazos de pagamento alongados e taxas
menores. Aqueles que tinham dívidas acima de 200 mil reais entraram no Programa
Especial de Saneamento de Ativos (PESA), criado pela lei 9.318. Em 1998,
quando venceu o prazo para o início do pagamento das dívidas dos ruralistas que
optaram pela securitização, o governo federal autorizou mais dois anos de
carência e novas taxas de juros, além de beneficiar os fazendeiros no PESA.
Permitiu-se o pagamento de, no mínimo, 32,5% da parcela inicial até 31 de
outubro de 2001 e o restante da prestação foi incorporado ao saldo devedor para
ser pago em parcelas anuais até 2025. A inadimplência chega a 90%. Já entre os
pequenos produtores e assentados, os atrasos no pagamento são inferiores a 2%.
Com esse dinheiro seria possível resolver os problemas dos pobres do
campo. Porém, com o povo brasileiro pagando as dívidas dos fazendeiros e sem
produzir para a nação, o agronegócio sai mais uma vez ganhando. A Câmara e o
Senado já aprovaram a renegociação para os latifundiários nordestinos, mas
esperamos que o Presidente Lula vete mais essa manobra. VI. O debate nos meios acadêmicos e
jornais O poder de
influência do agronegócio é tão grande que afeta também intelectuais e
jornalistas, que reproduzem a luta ideológica nos meios universitários e na
imprensa. É comum vermos artigos e reportagens cantando em prosa e verso as
belezas do agronegócio. Alguns intelectuais, inclusive com origem na esquerda,
defendem que a saída para a pequena agricultura seria também entrar no
agronegócio. Sindicalistas já copiaram mal essa idéia e chegam a falar em
"agronegocinho". Não percebem que, de fato, há uma luta entre dois modos de
organizar a produção agrícola em nossa sociedade. O modo do agronegócio, que já
descrevemos acima, e de outro lado, a agricultura camponesa, baseada em
estabelecimentos agrícolas familiares, menores, que se dedicam à policultura
(produzem vários produtos) de alimentos, dão trabalho a milhares de pessoas, da
família e de fora dela, que produzem e desenvolvem o mercado local e interno.
Alguns chegam a argumentar que é possível a convivência dos dois
modelos. Trata-se apenas de uma forma envergonhada de defender o agronegócio. É
claro que sempre haverá unidades de produção maiores e que se dedicam à
exportação. É preciso identificar que tipo de prioridade e de política agrícola
o governo e a sociedade defendem. A nossa sociedade vai usar a terra e a
agricultura para produzir alimentos, distribuir renda e fixar o homem no
território ou vai entregar as terras para as grandes fazendas, que vão expulsar
a população, ganhar muito dinheiro e dar prioridade para a exportação?
Essa é a verdadeira disputa. São dois projetos de agricultura para o
Brasil. Por essa razão, os representantes do agronegócio atacam tanto a Reforma
Agrária. Aparentemente, não há relação afinal, se o agronegócio possui fazendas
produtivas, elas estão a salvo da desapropriação. Então, por que o agronegócio
ataca a Reforma Agrária, inclusive por intermédio dos ministros da Agricultura e
da Fazenda? Por duas razões: primeiro, porque eles sabem que a Reforma
Agrária fortalece o modelo contrário de ocupação da terra e de produção
agrícola. Em segundo lugar, porque eles também são proprietários do latifúndio
improdutivo, que ao invés de ser compartilhado para ter uma função social, gerar
emprego, distribuir renda e melhorar as condições de vida de nosso povo, é
mantido como uma espécie de reserva de valor, para especulação ou para futura
expansão de suas fazendas. Portanto, não é possível compatibilizar os
dois modelos. Eles poderão conviver por muito tempo, mas, do ponto de vista de
proposta para a nossa sociedade, é preciso se definir: ou se defende a forma do
agronegócio, ou se defende a agricultura camponesa, a fixação do homem no campo
e a soberania alimentar. Definir-se pelo modo de produzir do agronegócio é
aceitar também o modelo econômico neoliberal dominado pelos bancos, pelo capital
financeiro e pelas transnacionais. Como diz o ditado popular, não se
pode "acender uma para Deus e outra para o diabo".
17/Fevereiro/2006
O original encontra-se no nº 109 de MST Informa , publicação
quinzenal do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra enviada por correio
eletrônico.
Fuente: www.resistir.info , 20 de
febrero de 2006.
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