A Alma Histórica da
Geografia
Capturado em: www.moderna.com.br"A ciência
geográfica não pode desprezar o elemento histórico, se pretende ser
verdadeiramente um estudo do território e não uma obra abstrata, uma moldura
através da qual se veja o espaço vazio..." (Karl Ritter,
1833) --------------------------------------------------------------------------------
O prussiano Karl Ritter (1779-1859) divide, com seu
contemporâneo e conterrâneo Humboldt, a condição de fundador da geografia
moderna. A sua obra constitui prova de que a disciplina nasceu impregnada pela
preocupação com o tempo histórico. Revela também que o desprezo pela história,
tão evidente na geografia universitária e escolar atual, não é uma "doença
congênita", mas adquirida. E, ainda, que aqueles que buscam no recurso ao tempo
histórico uma alavanca para a renovação da geografia não estão rompendo com uma
tradição, mas tentando recuperar um fio perdido em alguma encruzilhada do
passado.
Outro prussiano, Friedrich Ratzel (1844-1904), celebrizou-se
como fundador da geografia política. Seus detratores - o francês Vidal de La
Blache e a chamada "escola possibilista" que inaugurou - habilmente desviaram a
discussão para o campo que lhes interessava, inventando uma "escola
determinista" de inspiração ratzeliana. Através dessa operação, instalaram um
falso debate sobre as relações entre sociedade e natureza e mascararam aquilo
que realmente separava as duas correntes: as relações entre a geografia e a
política.
Ratzel, que não era "determinista", enxergava no Estado - e,
portanto, no território delimitado por fronteiras políticas - o objeto de estudo
da geografia. Sob a poderosa influência da filosofia da história de Hegel, o
geógrafo interpretou a construção do território estatal como a mais elevada
conquista do espírito e da cultura, elaborando algumas das idéias que, mais
tarde e em outro contexto, seriam manipuladas para fins de legitimação do
expansionismo nazista.
O empreendimento metodológico de La Blache
(1845-1918) consistiu em isolar a geografia da política, revestindo a disciplina
com um escudo de aparente objetividade que lhe forneceria uma base mais ampla de
legitimidade científica. Nesse esforço encontra-se o momento inicial de ruptura
com o tempo histórico.
No lugar do Estado e da nação de Ratzel, surgiam o
"homem" e os "gêneros de vida" de La Blache. No lugar do território, emergia a
região, conceito oriundo da geologia e passível de definição a-histórica. A
"escola possibilista" subordinava a geografia ao estudo da paisagem, formada por
montanhas e vales, florestas e desertos, campos cultivados e homens.
Não
que os "possibilistas" tivessem abolido a história da sua geografia. O próprio
La Blache, vez por outra, produziu estudos profundamente enraizados na análise
da produção histórica do espaço geográfico. É o caso, por exemplo, do seu La
France de l'est, dedicado a "provar" os direitos franceses sobre a Alsácia e a
Lorena anexadas pelos alemães na Guerra Franco-Prussiana (1870-1871). Mas esses
são os momentos nos quais o escudo da "objetividade científica" tinha de ser
temporariamente aposentado, em nome dos interesses políticos do Estado
francês.
O passo seguinte, e decisivo, foi dado pela chamada geografia
quantitativa, que se difundiu no pós-guerra essencialmente a partir dos Estados
Unidos. A nova proposta, que se queria revolucionária e fazia tábula rasa do
passado da disciplina, almejava a mesma meta dos "possibilistas" - a de elevar a
geografia à condição de "ciência respeitável". A estratégia consistiu em
transformar instrumentos e técnicas de trabalho - a estatística, a modelagem
matemática - em paradigma do pensamento geográfico.
O resultado foi a
absolutização dos fenômenos mensuráveis ou, melhor dizendo, da superfície
mensurável dos fenômenos espaciais. Milton Santos, em sua crítica sintética da
geografia quantitativa, enfatizou a diferença entre a reprodução dos estágios de
uma sucessão e a apreensão da própria sucessão. Inimiga da história, a
geografia quantitativa não reconhece processos, mas apenas resultados. Nesse
sentido, ironicamente, é uma sucessora legítima dos "possibilistas", com a
diferença de que na sua "paisagem" a abstração matemática toma o lugar dos vales
esculpidos pelas forças da natureza e pelo labor dos homens.
A geografia que se ensina
As duas
escolas anti-históricas do pensamento geográfico - a "possibilista" e a
quantitativa - encontraram-se no ensino básico e médio. Uma pesada tradição
didática, contra a qual se chocam professores engajados na renovação do ensino
de geografia, mescla ou apenas justapõe a descrição da paisagem fornecida pela
primeira à formalização da paisagem oferecida pela segunda.
Em última
instância, o resultado consiste na abolição da explicação dos fenômenos,
amputados da sua gênese e evolução. Despidos do tempo histórico, objetivados
como "características da paisagem", os fenômenos geográficos perdem sentido e
inteligibilidade. A geografia se dilui na corografia.
As repercussões
dessa amputação ultrapassam o âmbito da geografia humana, para atingir a própria
geografia da natureza. Aqui, não é o tempo histórico, mas a noção geral de tempo
que se esvai, substituída pelo receituário corográfico. A geomorfologia - o
tectonismo de placas, a dinâmica de construção e destruição das formas da
litosfera - perde terreno para os modelos esquemáticos de distribuição de
províncias geológicas, unidades de relevo, tipos climáticos e coberturas
vegetais. Uma geografia sem alma descortina o reino da memorização.
Uma
curiosa ilustração do desfocamento do ensino de geografia foi oferecida
recentemente pelo tipo de divulgação dada - na imprensa mas também nas
publicações acadêmicas e escolares - à nova proposta de divisão das unidades do
relevo brasileiro. O trabalho de Jurandyr Ross foi apresentado e largamente
recebido como uma revolução no ensino das características naturais do Brasil,
como se um esquema de unidades de relevo tocasse em algum dos fundamentos
conceituais do ensino da geografia da natureza, no nível médio.
Não se
trata, como é óbvio, de reduzir o significado da nova síntese, alicerçada sobre
uma massa de informações de que não dispunha Aziz Ab'Saber, para sequer citar
Aroldo de Azevedo. Entretanto, cabe situar o lugar que ela deve ocupar no ensino
médio, que não é o mesmo que o papel que desempenha na pesquisa
especializada.
No ensino médio, a nova síntese do relevo precisa estar
subordinada à análise da geomorfologia do Brasil e referenciada ao quadro mais
amplo dos domínios morfoclimáticos. Por sorte, a quantidade de unidades do
relevo tipificadas na nova proposta desestimula a solicitação tradicional à
memorização.
Contudo, é no ensino de geografia humana que a abolição do
tempo histórico gera conseqüências mais evidentemente nocivas. Uma delas -
particularmente significativa nos dias que correm - consiste no congelamento de
um método de abordagem regional que faz das regiões entidades reais, supostas
divisões objetivas do espaço.
Assim é que se fala, acriticamente, numa
Europa Ocidental e numa Europa Oriental, ignorando as repercussões da dissolução
do bloco soviético e da reunificação alemã na organização do espaço europeu. A
mesma superficialidade teórica - e um apego indisfarçável à rotina - congela a
divisão que separa uma América Anglo-Saxônica de uma América Latina, mesmo
quando a imigração hispânica nos Estados Unidos e o ingresso do México no Nafta
problematizam a regionalização tradicional do Novo Mundo. Ou a divisão da
América do Sul em países platinos e andinos, que subsiste impermeável aos
dilemas reais com que se defrontam chilenos, paraguaios, bolivianos e...
brasileiros.
A abolição do tempo histórico suprime a análise da cultura
como elemento de organização do espaço mundial. Mas, como entender a antiga
Iugoslávia e a guerra étnica na Bósnia abstraindo-se a fragmentação
histórico-religiosa dos eslavos do sul em católicos, cristãos ortodoxos e
muçulmanos? E como entender essa fragmentação ignorando a bipartição do Império
Romano e, muito mais tarde, o domínio turco-otomano sobre o sudeste
europeu?
Tudo isso se aplica ao espaço brasileiro, tanto quanto ao espaço
mundial. A singular estrutura urbana do Nordeste - a situação litorânea das
capitais políticas e metrópoles regionais e a localização das "capitais do
Agreste" - é a materialização, sobre o espaço geográfico, dos tempos históricos
que constituíram as economias nordestinas e as elites político-econômicas
regionais. A policultura associada à criação, em pequenas propriedades, que
ainda subsistem nos planaltos subtropicais do Brasil meridional é uma herança
espacial dos tempos históricos da colonização particular e pública e da
imigração européia do século XIX. Os tempos estão inscritos sobre o espaço ou,
para ir à raiz, camadas sucessivas de tempo histórico moldam o espaço
geográfico.
No espelho dos
vestibulares
Num passado já um pouco distante, as provas de
geografia ficaram tristemente conhecidas por um estilo de almanaque que
limitava-se a solicitar a memorização de um certo número de acidentes naturais,
feições paisagísticas e fenômenos isolados da geografia econômica. Recentemente,
uma prova da Fuvest gerou justificado escândalo por fragmentar a geografia em
uma série de especializações isoladas, solicitando dos candidatos algo como um
conjunto de técnicas específicas.
Essa família de provas foi arquivada,
ao menos nos grandes vestibulares. Mas a renovação, como regra, ficou limitada à
solicitação das relações entre fenômenos socioeconômicos e naturais e, portanto,
aos métodos e abordagens consagrados pela geografia francesa clássica de La
Blache e Max. Sorre.
Nessa linha, solicita-se a compreensão de processos
adaptativos envolvendo, por exemplo, a pecuária extensiva e o domínio do
Pantanal Matogrossense, ou entre a rizicultura intensiva de subsistência e os
vales, deltas e montanhas da Ásia monçônica. Ou, o que metodologicamente dá no
mesmo, solicita-se a compreensão de inadaptações ecológicas como o plantio de
pastagens na Amazônia e a implantação de indústrias químicas na Baixada
Santista. Mas a simples relação entre elementos distintos na configuração de um
espaço geográfico não configura, ainda, uma apreensão do processo de produção,
social e histórica, dos territórios e dos lugares.
Algumas, raras, vezes
as provas de geografia aventuraram-se nesse terreno, que é o da efetiva
renovação do ensino. Um exemplo, eloqüente e que dispensa outros, é fornecido
por uma questão recente da prova da PUC-SP na qual se utilizou três fotos da
cidade alemã de Essen em seqüência temporal. Com base nos registros de 1829,
1867 e atual, captados da mesma posição, solicitou-se a análise da evolução da
organização espacial do núcleo urbano, relacionando-a aos contextos históricos
respectivos.
O renitente conservadorismo que continua a influenciar a
geografia, inclusive no meio acadêmico, tem todos os motivos para se revoltar
contra uma questão como essa. Ela ilumina o impacto da industrialização do
século XIX e da emergência da economia terciária do século XX sobre a sociedade
e seu espaço. A sua ousadia consiste em introduzir o tempo histórico como
elemento fundante do espaço geográfico. Mas ela não faz História - faz
Geografia, de alto nível.
O "espaço-movimento"
No final da
década de 70 foi deflagrado, no Brasil, um movimento de renovação da geografia e
do ensino da disciplina. Ele influenciou teses e ensaios universitários, obras
didáticas, propostas curriculares oficiais e exames vestibulares. Entretanto,
uma avaliação retrospectiva revela que as suas promessas ultrapassaram
largamente as efetivas aquisições. Talvez a causa maior do descompasso resida no
sectarismo metodológico e teórico que animou o movimento.
O corpo
principal de propostas de renovação desenvolvidas nesse período almejava gerar
uma "geografia marxista". O "materialismo histórico e dialético" foi alçado a
paradigma da renovação e noções como "modo de produção" e "formação econômica e
social" foram transformadas em pilares da reflexão geográfica. Tentou-se,
inclusive, extrair argumentações geográficas supostamente implícitas nos
clássicos do marxismo, num empreendimento de exegese por vezes patético e sempre
improfícuo. O resultado geral dessa tentativa foi mais a importação de uma
linguagem que a incorporação de conceitos operativos.
O exclusivismo
marxista, como todo sectarismo, deixou na sombra caminhos mais promissores. Os
geógrafos pouco se interessaram por um diálogo com os historiadores e quase
passou despercebida a retomada do interesse pelas propostas da escola dos
Annales. O método histórico de Fernand Braudel - com a sua ênfase nos "tempos
longos", no "espaço-movimento", na cultura material e no papel de organização
espacial desempenhado pelas cidades - permaneceu praticamente desconhecido entre
os geógrafos comprometidos com a renovação.
Na sua obra maior, O
Mediterrâneo e o mundo mediterrânico, Braudel explicitamente declara ter se
entregado à tarefa de articular espaço e tempo, história e geografia. A primeira
parte da obra monumental, intitulada "O Meio", parece corresponder a uma
descrição tradicional da geografia física.
Uma análise mais cuidadosa
revela outra coisa. Na abordagem braudeliana, é a dinâmica dos povos que
qualifica o meio natural e define os limites do espaço geográfico. Um capítulo
intitulado "A unidade física: o clima e a história" explora a dialética entre os
limites do mundo mediterrânico estabelecidos pelo tempo da natureza e pelo tempo
da história. Um outro, a conclusão parcial, chama-se "A unidade humana:
rotas e cidades, cidades e rotas". Nele, o espaço se estrutura como apropriação
social da natureza.
A primeira parte de O Mediterrâneo constitui uma
crítica irretocável do conceito de região, tal como formulado pela geografia
clássica francesa. Recusando delimitar o mundo mediterrânico a partir de
dados climáticos, Braudel escreveu: "...o Mediterrâneo é uma massa compacta que
extravasa com regularidade os seus limites, espalhando-se simultaneamente em
todas as direções. Ao sabor da nossa fantasia, podemos imaginá-lo (...) como um
foco luminoso cuja intensidade se esbate sem que se possa estabelecer
definitivamente onde se situa a fronteira entre a sombra e a luz. (...) O
Mediterrâneo (e o Grande Mediterrâneo que lhe está associado) tem a todo momento
as dimensões que lhe dão os homens, a cujos destinos se encontra ligado." (Vol.
I, p. 193). Por essa via, o historiador dissolve a região-personagem dos
geógrafos "possibilistas", introduzindo o tempo histórico como variável
definidora de limites elásticos, em movimento incessante.
Yves Lacoste,
que jamais parou de insistir no lugar de fundador da geografia que se deve
atribuir a Heródoto, escreveu um belo ensaio sobre "Braudel geógrafo". Nele,
emergem nitidamente os conceitos geográficos que perpassam a obra do
historiador. Mas, acima de tudo, o ensaio explicita a ruptura entre a apreensão
do espaço em Braudel e a tradição da geografia de Vidal de La
Blache.
Essa ruptura, que não foi percebida por Lucien Febvre, o outro
fundador da escola dos Annales, explica o interesse do historiador pela
espacialidade dos fenômenos políticos. O Estado, a fronteira, a guerra -
fenômenos omitidos do corpo principal da geografia clássica francesa - ocupam
parte significativa tanto do Mediterrâneo quanto da sintética Gramática das
civilizações. Se os historiadores têm o que aprender com a geografia, o
inverso é também verdadeiro.
Em busca do tempo perdido
A
incorporação do tempo histórico à análise geográfica e ao ensino de geografia
está a caminho. De um lado, pela prática de estabelecer conexões entre os
conteúdos obrigatórios e as informações divulgadas pela mídia, que se dissemina
entre professores de escolas particulares e públicas. De outro, por uma nova
atitude que se esboça entre as autoridades encarregadas da educação.
Um
sinal significativo é o documento Parâmetros curriculares nacionais: geografia,
elaborado pela Secretaria do Ensino Fundamental e divulgado recentemente. Nele,
a geografia é definida como disciplina que "estuda as relações entre o processo
histórico que regula a formação das sociedades humanas e o funcionamento da
natureza, através da leitura do espaço geográfico e da paisagem". Os conceitos
de espaço geográfico e paisagem são elaborados na sua relação com o tempo
histórico. Assim, "o espaço geográfico é historicamente produzido pelo homem
(...), um homem social e cultural, situado para além e através da perspectiva
econômica e política, que imprime seus valores no processo de construção de seu
espaço". A paisagem é interpretada como "síntese de múltiplos espaços e tempos"
ou "soma de tempos desiguais", na qual "estão expressas as marcas da história de
uma sociedade". Coerentemente, enfatiza-se a meta de identificar "aquilo que na
paisagem representa as heranças das sucessivas relações no tempo entre a
sociedade e a natureza".
A novidade não está nessa conceituação, que já
faz parte do patrimônio do melhor pensamento geográfico. Está na formulação,
nítida, da necessidade de redirecionar o ensino da disciplina no sentido
indicado por essa abordagem.
As referências ao conceito de paisagem nos
Parâmetros curriculares conferem o rumo à renovação do ensino. Elas resgatam, em
meio ao tumulto de modismos que emergiu da crise da geografia, o objeto
específico da disciplina, conjurando o risco da sua dissolução na economia
espacial ou numa forma empobrecida de sociologia do espaço. A geografia estuda
os fenômenos cristalizados sobre porções da superfície da Terra:
paisagens.
Mas a paisagem é qualificada pela história. Os seus atributos
são conferidos pela atividade transformadora dos homens organizados em
sociedade. As circunstâncias econômicas, políticas e culturais que envolvem essa
atividade humana transferem-se para a paisagem. Nesse percurso de produção do
espaço geográfico, a natureza original e a herança da atividade das gerações
anteriores funcionam como suporte, limitação objetiva e recurso para a geração
presente.
A renovação do ensino de geografia não é, apenas, uma
necessidade pedagógica - é uma imposição de sobrevivência. O velho ensino
descritivo, resultado da simplificação didática da tradição "possibilista",
tornou-se um verdadeiro anacronismo no ambiente dominado pelas comunicações
contemporâneas. A memorização de características regionais ou de "paisagens"
objetivadas como coleção de acidentes geográficos tende a sucumbir diante da
concorrência representada pela profusão de imagens em movimento de todas as
partes do mundo oferecidas pela mídia.
Por outro lado, a mídia é incapaz,
pelas próprias exigências da mercantilização da informação, de revelar a
pluralidade de significados imantados às imagens que propaga. Efetivamente,
falta às belas e, por vezes, impressionantes imagens da mídia a dimensão de
profundidade. Nessa fraqueza reside o campo de oportunidades para a
sobrevivência e, mais que isso, a valorização do ensino de geografia.
A
arma secreta do raciocínio geográfico é a aparelhagem conceitual e técnica de
descoberta e tradução desses significados. A sua utilização eficaz proporciona a
chance de, incorporando ao processo didático as imagens da mídia, construir uma
ponte entre os estudantes e o mundo de informações que os rodeia. Agindo assim,
a geografia assume a condição de "gramática do mundo" e define para si própria
um lugar privilegiado na sociedade e na escola.
Aline
Silverol-Administradora do Grupo Universidade Federal do Espírito
Santo ICQ: 115067323
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