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Asunto: | NoticiasdelCeHu 320/04 - ALCA: Mais uma vez, o impasse | Fecha: | Jueves, 11 de Marzo, 2004 13:31:18 (-0300) | Autor: | Humboldt <humboldt @............ar>
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NCeHu 320/04
Compas, Convivas, Consortes,
Segue algo mais para
o nosso respiro. Participe do Comitê da Campanha Contra mais próximo do
seu dia-a-dia! Em BH, informe-se no Sindicato dos Economistas de Minas
Gerais (31)32610-5806 (Diana ou Dirlene).
Aquele Abraço
Graúna!
William. --------------------------------------------------------------------------------
PARA DIVULGAÇÃO
IMEDIATA
ALCA: Mais uma vez, o impasse
A Aliança
Social Continental e a Campanha Brasileira contra a ALCA apontam em nota à
imprensa que a persistência do impasse nas negociações da Área de Livre Comércio
das Américas é perfeitamente compreensível diante da conjuntura política dos
países, envolvidos em disputas eleitorais, e da pressão que vem sofrendo os
governos para que não aceitem acordos temerários ao conjunto da sociedade. Leia
a íntegra da nota: O adiamento hoje, em Buenos Aires, da conclusão
da XVII Reunião do Comitê de Negociações Comerciais da Área de Livre Comércio
das Américas (ALCA), marcada para a próxima semana depois de ter sido iniciada e
suspensa na primeira semana de fevereiro deste ano, mostra que permanece o
quadro de impasse entre as principais posições postas sobre a mesa de negociação
até agora, e que é cada vez mais difícil contorná-lo na atual conjuntura
política.
A raiz do impasse segue sendo a pressão do grupo de países
capitaneados pelos Estados Unidos para que o Mercosul aceite fazer concessões
reais em temas como serviços, investimentos, propriedade intelectual e compras
governamentais, em troca de concessões virtuais nos temas de acesso a mercados,
e particularmente agricultura. Virtuais porque, na prática, e até em função do
calendário eleitoral norte-americano, os EUA não estão dispostos a fazer
concessões reais neste momento.
O impasse por si só não pode ser
considerado uma vitória, uma vez que ele não significa o fim das negociações.
Mas o novo adiamento da conclusão deste CNC de Puebla prova que não apenas os
movimentos sociais têm feito avaliações corretas a respeito dos riscos de um
acordo como a ALCA, como também a pressão exercida por eles tem resultado em uma
desconstrução do plano norte-americano de liberalização
econômica.
Entretanto, a sociedade civil em todo o continente deve seguir
pressionando os governos, que deveriam representar o interesse do conjunto da
população e não fazer concessões que beneficiem os negócios das grandes
corporações. Mais uma vez, é preciso estar atento às pressões para fazer as
negociações andarem no sentido e ritmo proposto pelo bloco encabeçado pelos EUA,
pois isto significa abdicar da possibilidade de um desenvolvimento sustentado e
soberano, do crescimento em longo prazo, dos empregos e da distribuição de
renda, em troca do atendimento aos desejos (e a garantia de ganhos) de uns
poucos setores da sociedade.
Convocamos todas as organizações da
sociedade civil no continente a continuar exercendo a pressão que até agora tem
se mostrado eficiente, denunciando os termos da negociação em curso e impedindo
a conclusão da ALCA.
_________________________
Mais
informações:
Cristina Charão -
cristinach@ig.com.br 55
11 2108-9129 / 55 11 9399-0558
De la Listageografía/Brasil,
11/3/04.
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