Inicio > Mis eListas > humboldt > Mensajes

 Índice de Mensajes 
 Mensajes 18459 al 18478 
AsuntoAutor
=?UTF-8?Q?64=2F19_ Centro H
=?UTF-8?Q?65=2F19_ Centro H
=?UTF-8?Q?67=2F19_ Centro H
=?UTF-8?Q?68=2F19_ Centro H
=?UTF-8?B?NjkvMTkg Centro H
70/19 - Crecimient Centro H
=?UTF-8?Q?71=2F19_ Centro H
=?UTF-8?Q?72=2F19_ Centro H
=?UTF-8?Q?73=2F19_ Centro H
74/19 - Un mundo i Centro H
=?UTF-8?Q?75=2F19_ Centro H
=?UTF-8?Q?76/19_-_ Alexande
=?UTF-8?Q?art=C3=A Stella A
=?UTF-8?Q?77/19_-_ Alexande
=?UTF-8?Q?78/19_-_ Alexande
=?UTF-8?Q?79/19_-_ Alexande
1/20 - EL CAPITALI Noticias
=?UTF-8?Q?art=C3=A Stella A
2/20 - VIAJANDO: D Noticias
3/20 - CUANDO EL V Noticias
 << 20 ant. | 20 sig. >>
 
Noticias del Cehu
Pgina principal    Mensajes | Enviar Mensaje | Ficheros | Datos | Encuestas | Eventos | Mis Preferencias

Mostrando mensaje 18793     < Anterior | Siguiente >
Responder a este mensaje
Asunto:NoticiasdelCeHu =?UTF-8?Q?64=2F19_=2D_GEOGRAFIA_E_PLANEJAMENTO=3A_O_NORDESTE_SECO_E_?= =?UTF-8?Q?A_TRANSPOSI=C3=87=C3=83O_DO_RIO_S=C3=83O_FRANCISCO_=2DBRASIL?=
Fecha:Miercoles, 11 de Septiembre, 2019  23:04:56 (-0300)
Autor:Centro Humboldt <centrohumboldt1995 @.....com>

NCeHu 64/19



image.png

 


Geografia e Planejamento: O Nordeste Seco e a Transposição do Rio São Francisco -Brasil-

 

 

João Victor Moré Ramos

 Doutorando no Programa de Pós-graduação em Geografia/ LABEUR

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-Brasil.

Edson de Morais Machado

Doutorando no Programa de Pós-graduação em Geografia/ LABEUR

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-Brasil.

José Messias Bastos

Prof. Dr.  no Programa de Pós Graduação em Geografia-UFSC/IIRangel

 

 

.

            Quando se trata da ideia de Projeto Nacional nas diversas esferas da sociedade, são poucos quando não raros os intelectuais que se mantem alertas aos novos valores engendrados na concepção de planejamento. A substituição das diretrizes de planificações regionais (AB’SABER, 1969) por estudos-mercadoria de baixa qualidade (MAMIGONIAN, 1978) como as de ordenamento do território e organização/produção do espaço - imbuído de prec¡rias visões localistas baseadas na competição, na produtividade, e no individualismo (GASPAR, 1996) tornaram-se corriqueiras nas pesquisas científicas revelando uma verdadeira espécie de “voluntarismo absolutamente” passivo e inepto (RANGEL, 1999, p.218) - tanto nos órgãos de planejamento como nas universidades nestes três primeiros lustros do século XXI.

            Casos emblem¡ticos revelam esse atual est¡gio de inercia no pensamento nacional, não havendo duvidas ser possível generalizar às ciências sociais e naturais. A mobilização do debate público em torno do programa de aceleramento do crescimento (PAC) nos períodos dos governos Lula e Dilma (2002-2014) com as obras de transposição das aguas do rio São Francisco (2005), a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte na bacia do Xingu no Para (2011), os novos campos de exploração do Pré-Sal (2006), a construção de refinarias de petróleo da Petrobras (Abreu e Lima em Pernambuco, Premium I no Maranhão e Premium II no Cear¡), a retomada da indústria naval, citando aqui algumas das varias iniciativas, seguramente contempla o quadro acima descrito.

            De modo geral, o objetivo central das controvérsias levantadas por planejadores e especialistas em inúmeras intervenções públicas sobre as obras do PAC, mais que um car¡ter técnico, financeiro e/ou politico, demonstra sua intima proximidade no combate às iniciativas de interesse nacional. Com a crise ambiental instalada no Brasil e no mundo foram mobilizados recursos do Banco Mundial para o financiamento de falsos ambientalistas “sem correspondente produção cientifica séria”, além de ONG’s militantistas (SOS Mata Atlântica, Greenpeace, Amigos da Terra) que através de equivocadas polêmicas mobilizaram o debate em torno da “entrega e loteamento da Amazônia às multinacionais” esquecendo-se que essas empresas j¡ haviam desmatado a “Mal¡sia, a Tailândia, e a Indonésia” (MAMIGONIAN, 2006, p.11-12).

            Isso fica evidente, quando o geólogo Pedro Ângelo Almeida de Abreu, ex-reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) sai em defesa do projeto nacional de Transposição do São Francisco chamando atenção dessas posturas tipicamente antinacionais que questionam os impactos e a defesa do meio ambiente, servindo-se de “escudo para o cinismo de políticos, de parte da imprensa, e de outras pessoas que defendem seus próprios interesses - políticos ou não – ou os interesses de outrem” (ALMEIDA-ABREU, 2005?). Diz ainda que na falta de conhecimento da realidade do sertão nordestino, os planejadores e órgãos governamentais acabam não diferenciando as an¡lises de ordem técnica, financeira e ambiental, das an¡lises políticas – esta ultima não sendo passível de disputa quando se considera o “sentido de nação, de nacionalidade e, sobretudo, de cidadania” (ALMEIDA-ABREU, 2005, p.1).

            Do mesmo modo, a Geografia também participa ativamente destas polemicas públicas com importantes considerações feitas pelo grande mestre Aziz Ab’Saber no que toca aos efeitos e impactos ambientais referentes ao projeto de transposição das ¡guas do Rio São Francisco. Segundo o geógrafo paulista, h¡ um desconhecimento quase que completo por parte dos planejadores aos avanços promovidos pela geografia brasileira, seja em seus aspectos técnicos de diagnósticos e aplicação de diretrizes planificadoras, seja pela sua inovação na promoção da integração regional (AB’SABER, 2006a).

            Bastar ler os relatórios do projeto de transposição divulgados pelo Ministério de Integração Regional - Relatório de Impacto Ambiental – EIA-RIMA- (2004), e o Relatório Final do Grupo de Trabalho Interministerial para a Redelimitação do Semi-¡rido Nordestino e do Polígono das Secas (2005) – e perceber que nos serviços prestados pelas três empresas de consultoria na preparação do EIA, (as brasileiras, JP Meio Ambiente e Agrar, e a americana Ecology Brasil) não consta na equipe de profissionais respons¡veis pelos estudos técnicos a presença de geógrafos. J¡ quanto ao segundo relatório final de competência governamental é marcante “à total ausência de estudos b¡sicos sobre a dinâmica clim¡tica macrorregional” (AB’SABER, 2006a, p.9).

            Disso resulta imprescindível a participação do geógrafo na elaboração e no planejamento de projetos seja em nível nacional, regional e setorial, pois além de conhecer profundamente as diversidades do país, possui ampla interdisciplinaridade nas ¡reas do conhecimento bem como em suas escalas de an¡lise (AB’SABER, 2005b).  

            No que toca a questão do EIA-RIMA (2004), o professor Ab’Saber desloca-se em defesa  do projeto, embora com duras criticas a quem servir¡ a transposição das ¡guas (AB’SABER, 2005). Conforme argumenta, h¡ uma necessidade de se fazer previsões de impactos positivos e negativos, como é o caso do levantamento dos agricultores sertanejos que abastecem as feiras locais pela pratica do cultivo de vazantes na Região do Jaguaribe, no Cear¡, - “região que pretensamente ser¡ a mais beneficiada pela transposição das aguas” (AB’SABER, 2004, p.3).

            Ainda sim, cobra dos órgãos de planejamento um maior “aprofundamento do conhecimento e da obtenção de dados meteorológicos sobre os mais diversos espaços do sertão”, pois sustenta que no inverno (astronômico), quando se reduz o volume das ¡guas do São Francisco, haveria um grande dilema a ser resolvido no abastecimento de agua do eixo Leste para as hidrelétricas de Paulo Afonso, Itaparica, e Xingó, ao mesmo tempo em que seria necess¡rio transpor “mais aguas para além-Araripe, onde todos os rios sertanejos perdem correnteza por longos meses” (AB’SABER, 2006b, p.12-13).

            Do mesmo modo, no baixo-médio São Francisco, região da cidade sertaneja Xique-Xique (BA), aponta uma série de equívocos sobre o problema das dunas quatern¡rias fixas (paleodeserto regional), - “a maior massa de areias existentes em qualquer parte do território brasileiro” – sujeitas a forte ameaças de açoreamento do rio, além de criticar as inciativas de planejadores inexperientes em elaborar projetos de preservação permanente para o psamo-bioma daquele ambiente (AB’SABER, 2006c, p.3). Para Ab’Saber, a falta de combinações geogr¡ficas entre os aspectos físicos e humanos no estudo regional do complexo geogr¡fico dos sertões secos inibe qualquer tentativa rigorosa de compreender os problemas, e propor soluções factíveis de integração estratégia na região – como foi o caso da proposta de armazéns do sertão[1], que buscava “minimizar a pobreza de alguns milhões de nordestinos” (AB’SABER, 1999, p.37).

            Com todo seu rigor, salienta que é preciso retomar as ideias de planejamento regional em longo prazo integrado em suas formas areolares, e não somente lineares ou pontuais, contemplando assim, “todos os setores da vida regional, em termos de re-organização dos espaços mal utilizados”, e em termos do “aumento da produtividade e elevação de padrão de vida” no desenvolvimento econômico do Semi-¡rido (AB’SABER, 1969, p.265).

 

***

           

            De fato, a propriedade da critica de Ab’Saber se estende por toda sua obra, no melhor “espirito de missão da ciência geogr¡fica”, da “AGB em particular”, e de “toda  a intelectualidade brasileira” formada nos idos da década de 40 (MAMIGONIAN, 2013, p.26-27). Nesse período, o geógrafo paulista j¡ se despontava como profundo conhecedor do Nordeste, ao elaborar e dirigir ao lado dos geógrafos Mario Lacerda de Melo e Walter Alberto Egler, o guia da excursão n.7[2] (Paisagens do Nordeste em Pernambuco e Paraíba) realizada por ocasião do XVIII Congresso Internacional de Geografia promovido no Brasil pela União Geogr¡fica Internacional (UGI) em 1956 (MELO, 1958).

            Como se sabe, esse congresso foi um divisor de ¡guas na atividade geogr¡fica (MONTEIRO, 1980), principalmente no que diz respeito aos “novos métodos de pesquisa” aberta pelo dialogo entre geógrafos do Brasil e do mundo (PEREIRA, 1955, p.405). O próprio discurso de abertura do congresso pelo “então presidente Juscelino Kubitschek” (SANTOS, 1992, p.187), não deixa duvidas quando diz que a ciência geogr¡fica no país “atingiu sua maturidade” (BRASIL, 1956, p.221).

            Com efeito, a capacidade de colaboração do Conselho Nacional de Geografia (ROMARIZ, 2007, p.178) junto às representações não governamentais de “geógrafos das diferentes regiões brasileiras”, encabeçadas pelo então presidente da Associação de Geógrafos Brasileiros (AGB) professor José Verissimo da Costa Pereira (PELUSO JR, 1991, p.15), ultrapassaram o desafio de realização do Congresso, pois trazia consigo uma consequência imediata de grande envergadura que se deu com “a contratação de v¡rios professores universit¡rios de geografia: Jean TRICART, Jean DRESCH, Pierre BIROT, K. SEKIGUTI, Orlando RIBEIRO, para cursos especiais aos nossos docentes universit¡rios e corpo técnico” (MONTEIRO, 1980, p.18).

            Foi dessa influencia extraordin¡ria da escola francesa de Geografia em visita ao Brasil, sobretudo por Jean Dresch, Jean Tricart e Cailleux, que permitiu Ab’Saber ultrapassar as barreiras enigm¡ticas, e as limitações da bibliografia até então disponível naquele momento forjando aquilo que seria sua maior consagração como um dos maiores geógrafos imortais: a Teoria dos Redutos/Refúgios (MAMIGONIAN, 2013).

            Através dos ensinamentos da geomorfogia clim¡tica de Tricart, conseguiu explicar as “stone-lines” (linhas de pedras) e suas reminiscências típicas de “certas formações de pedras... do Nordeste brasileiro” sem cair em excessivas generalizações que atribuíam ao seu significado paleoclim¡tico (AB’SABER, 1992, p.170).

            J¡ das observações de Dresch, herdou o conhecimento comparativo das regiões ¡ridas e semi¡ridas do mundo, tanto em seus aspectos físicos quanto humanos como bem destacou em suas lembranças do segundo ou terceiro dia da excursão n.7 do Congresso: o professor Dresch, arguto conhecedor do Saara, dizia que o sertão (Nordeste Seco) não devia ser considerado um deserto, pois havia nessa região semi-¡rida grande densidade populacional espalhada por toda parte, e os problemas se dariam “por causa disso, de excesso de gente em espaço de grande rusticidade” (AB’SABER, 2007, p.67). J¡ no deserto do Saara a concentração humana se dava exclusivamente em o¡sis, havendo um controle de natalidade limitada pelas próprias condições naturais, j¡ que nos grandes espaços secos – “desertos pedregosos, desertos rochosos, campos de dunas imensas” – se transitava, mas não se vivia (AB’SABER, 2010, p.543). 

            Por outro lado, deve-se notar que além das contribuições oriundas dos geógrafos marxistas franceses, Ab’Saber chega de forma pioneira à Teoria dos Redutos e Refúgios Florestais por três aspectos essenciais: 1) sua interdisciplinaridade junto aos estudos paleoclim¡ticos e paleo-ecológicos do professor José Bigarella (AB’SABER, 2011), - que corrigiu a “ideia europeia tradicional” invertendo o diagnóstico sob a condição clim¡tica da glaciação pleistocênica, onde “nas regiões ¡ridas o clima se umidificava, enquanto nas regiões úmidas tornava-se semi-¡rido” (MAMIGONIAN, 2016, p.161); 2) a teoria dos refúgios florestados originalmente esboçada pelos estudos de zoologia sistem¡tica de Paulo Vanzolini, - que em um caminho oposto aos estudos do biogeógrafo alemão J. Haffer apresentou conclusões “incrivelmente semelhantes” as suas sem conhecimento prévio (VANZOLINI, 1970, p.45); 3) e por seus próprios estudos de tipologia dos brejos, que permitiu reconstrução do passado “para entender como foi a distribuição geral da vegetação de três a quatro milhões de quilômetros ao sul do território brasileiro, quando os climas secos foram ampliados a partir do Nordeste, ou de setores do Nordeste” (AB’SABER, 2010, p.544).

            De modo geral, essas relações se consumaram em “uma das maiores revoluções da geomorfologia clim¡tica mundial” a cargo de Aziz e Bigarella, permanecendo até hoje o mais relevante marco teórico-metodológico das pesquisas de geomorfologia geogr¡fica (VITTE, 2011, p.99). Ao modificar profundamente o paradigma interpretativo da evolução e da gênese das formas de relevo nos respectivos domínios morfoclim¡ticos do quatern¡rio, - com a tarefa de “salvaguardar as riquezas naturais e utiliza-las melhor para lutar contra a miséria e a fome” (TRICART, 1963, p.22) – Ab’Saber e Bigarella abriram caminho na geografia brasileira para “a importância da sequência no estudo dos processos” clim¡ticos (MONTEIRO, 2011, p.137), suas noções de “dinâmica, gênese e ritmo” do fenômeno atmosférico (SANT’ANNA NETO, 2004, p.99) revelados nos trabalhos do professor Carlos Augusto Figueiredo Monteiro com a “proposta de Geossistemas” (MONTEIRO, 2008, p.113).

 

 

Referências Bibliogr¡ficas

AB’SABER, A. N. Geografia e planejamento. Revista de História, São Paulo, v. 39, n. 80, p. 257-272, 1969.

_________. Entrevista com o professor Aziz Nacib AB’Saber. Geosul, n.14, Ano VII, 2º semestre de 1992.

_________. Dossiê Nordeste Seco. Sertões e Sertanejos: uma geografia humana sofrida. Estudos Avançados, São Paulo, 13 (36): 7-59, maio/ago. de 1999.

_________. Os meridianos da independência. [Entrevista para Alessandro Greco]. O Estado de São Paulo. ALIÁS, Domingo, 19 de dezembro. P. 3. São Paulo, 2004.

_________. A quem serve a transposição? In: Folha de São Paulo – Tendência e Debates – 20 de fevereiro de 2005.

_________. O papel da geografia nos processos de planejamento. In: I Semana de Geografia da Unicamp, 26 de out. 2005b.

_________. “Temos que continuar a luta, seja qual for o governo”, 16 de outubro de 2006a. 4 pp. Disponível em: www.cartamaior.com.br, Acesso em 09 de abril de 2018.

_________. A transposição de ¡guas do São Francisco: an¡lise critica. REVISTA USP, São Paulo, n.70, p. 6-13, junho/agosto 2006b.

_________. O paleodeserto de Xique-Xique. Estudos Avançados, São Paulo, 20 (56): 301-308, jan./abril de 2006c.

_________. O que é ser geógrafo: memórias profissionais de Aziz Ab’Saber / em depoimento a Cynara Menezes. Rio de Janeiro: Record, 2007.

_________. O Nordeste Brasileiro e a Teoria dos Refúgios. In: A Obra de Aziz Nacib Ab'S¡ber/ organizado por May Christine Modenesi-Gauttieri; Andrea Bartorelli; Virginio Mantesso-Neto; Celso dal Ré Carneiro; Matias Barbosa de Andrade Lima Lisboa. São Paulo: BecaBALL edições, 2010.

_________. O legado de Jean Tricart para as Ciências Geogr¡ficas. In: Da Teoria a pr¡tica da geografia global: abordagens transdisciplinar proposta por Jean Tricart/ Teresa Cardoso da Silva (org.) – (Livros Geogr¡ficos; 3). Florianópolis: GCN/CFH/UFSC, 2011.

ALMEIDA-ABREU, P. A. Transposição de Cidadania. Jornal da Ciência, São Paulo, v.2808, p.1-4, 11 de julho, 2005.

________. Transposição sem Cinismo: Polêmica – Revista Eletrônica, Rio de Janeiro, 2005?.

BRASIL. Presidente. (1956-1961: Juscelino Kubitschek). Na Instalação do XVIII Con­gresso Internacional de Geografia, na Capital da República. Rio de Janeiro, 9 de agosto de 1956. Disponível em: www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/jk/discursos/1956/38.pdf/view.  Acesso em 07 de abril de 1956.

GASPAR, J. “O Novo Ordenamento do Território: Geografia e Valores”, Dinamismos sócio-económicos e (re)organização territorial: processos de urbanização e de reestruturação produtiva, IEG/FLUC, Coimbra, 1996, pp. 707-718.

MAMIGONIAN, A. Notas sobre a Geografia Urbana Brasileira. In: Anais do 3º Encontro Nacional de Geógrafos (Sessões Dirigidas). Fortaleza: AGB, 1978, pp. 31-36.

__________. Aziz Nacib Ab’Saber: oitenta anos gloriosos. In: FLORAM: Potencialidades de Florestas Sociais para Revalorização dos Espaços Agrícolas Disponíveis - Cadernos Geogr¡ficos / Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Departamento de Geociências. – nº 10 (Julho 2006) – Florianópolis: Imprensa Departamento de Geociências, 2006.

_________. Aziz Ab’Saber, o geógrafo imortal. In: Caminhos de Ab’S¡ber. Caminhos do Brasil / Maria Auxiliadora da Silva, Itaciane Ramos, Paula Regina Cordeiro (Org.); [apresentação], Maria Auxiliadora da Silva. - Salvador : EDUFBA, 2013. 139 p.

________. Bigarella, o Humboldt brasileiro? Espaço Aberto, v.6, n.2, 2016, p.159-163.

MELO, M. L. de. Paisagens do Nordeste em Pernambuco e Paraíba. Guia da excursão n.7, realizada por ocasião do XVIII Congresso Internacional de Geografia. Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Geografia.

MONTEIRO, C. A. F. A Geografia no Brasil (1934-1977). In: _____. IGEOG – USP, Série Teses e Monografia, nº37. São Paulo: USP, 1980.

________. Geografia Sempre: O homem e seus mundos. Campinas: Edições TERRITORIAL, 2008.

________. Relembrando Jean Tricart. In: Da Teoria a pr¡tica da geografia global: abordagens transdisciplinar proposta por Jean Tricart/ Teresa Cardoso da Silva (org.) – (Livros Geogr¡ficos; 3). Florianópolis: GCN/CFH/UFSC, 2011.

PELUSO JR, V. A. Entrevista com o Prof. Antonio Peluso Junior. Geosul, Florianópolis, v.6, n.12, 7-22, 1991.

PEREIRA, José Veríssimo da Costa. A Geografia no Brasil. In: AZEVEDO, Fernando de (Org.). As ciências no Brasil. V.1 São Paulo: Melhoramentos, 1955, p. 349-461.

RANGEL, I. “Vamos sair da crise”: um debate com Ign¡cio Rangel e Luiz Carlos Bresser Pereira. Geosul, v.14, n.28, p.201-225, jul./dez. de 1999.

ROMARIZ, D. A. Entrevista com a Prof. Dora Amarante Romariz. Geosul, Florianópolis, v.22, n.44, 175-195, 2007.

SANT’ANNA NETO, J. L. História da climatologia no Brasil - Gênese e paradigmas do clima como fenômeno geogr¡fico. Cadernos Geogr¡ficos, n.7, Departamento de Geociências/UFSC. Florianópolis, maio de 2004. 124p.

SANTOS, M. Entrevista com o Prof. Milton Santos. Geosul, Florianópolis, v.4, n.7, p.116-147, 1989.

TRICART, J. Tendências atuais da geomorfo1ogia. In: Visitas de mestres franceses. Rio de Janeiro, IBGE. 1963. p.1-22

VANZOLINI, P. E. Zoologia sistem¡tica, geografia e a origem das espécies. In: _____. IGEOG – USP, Série Teses e Monografia, nº003. São Paulo: USP, 1970.

VITTE, A. A construção da geomorfologia no Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, v.12, n.3, p.91-108, 2011.

 



[1] A ideia de armazéns do sertão foi uma proposta funcional feita a partir de observações de pequenas cidades do sertão e suas feiras sertanejas. Tinha como objetivo reinventar um modelo de supermercado popular, que pudesse ser adaptado aos períodos de secas, e a falta de mercadorias escassas na região.

[2] Vale lembrar que a primeira coletânea de Geografia Regional do Brasil se deu pela preparação dos livros-guias das nove excursões do XVIII Congresso Internacional de Geografia (MONTEIRO, 1980, p.18).



[Adjunto no mostrado: image.png (image/png) ]