NCeHu
145/12
V Simpósio Lutas Sociais na América
Latina:
“Revoluções nas
Américas: Passado, Presente e
Futuro” 11 a 14 de
setembro de 2012 em Londrina,
PR http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/
Estão abertas inscrições de artigos ou
painéis para comporem
a programação dos 9 Grupos de Trabalhos (GTs) do V Simpósio Lutas
Sociais na América Latina, a ser realizado entre os dias 11 e
14 de setembro de 2012, na Universidade Estadual de Londrina
(Londrina/Paraná/Brasil).
As
inscrições serão realizadas exclusivamente por meio de cadastro eletrônico. Para
se inscrever: clique
aqui.
Não serão
aceitas inscrições por e-mail ou correio
postal.
Período
de inscrições: 06/02 a 13/05/2012
GRUPOS DE
TRABALHO:
GT 1 - Lutas camponesas e indígenas na
América Latina
Coordenadores:
Alexander Hilsembeck Filho (Unicamp), Juliana Faria Caetano (UEL), Michelly
Ferreira Monteiro Elias (UFVJM), Rafael Kenji Kuriyama (UEL)
Ementa:
Aborda os
processos e as dinâmicas das lutas sociais no campo latino americano. Movimentos
sociais camponeses e indígenas, trabalhadores (as) na luta pela terra, pela
água, pelos territórios da vida. Essas lutas têm ocupado lugar de destaque nas
últimas décadas: MST no Brasil; EZLN no México; Cocaleiros na Bolívia; Mapuche
no Chile e Argentina; entre outros. Serão privilegiadas pesquisas que examinam
as potencialidades de ação dos movimentos sociais na disputa pelos territórios e
que estão buscando/construindo a superação da sociedade capitalista. Na medida
em que estas lutas e resistências emergem numa conjuntura marcada por governos
que se apresentam como de “esquerda”, como analisar teoricamente a relação entre
Estado capitalista e movimentos sociais camponeses e indígenas? Como se
concretiza suas relações e reivindicações de autonomia? Quem são os sujeitos
inseridos nas lutas sociais do campo latino-americano? Quais suas ideologias de
protesto e bandeiras de luta?
GT 2 - Estado, ideologias e meios de
comunicação
Coordenadores:
Carla Silva (Unioeste), Eduardo Granja Coutinho (UFRJ), Francisco Fonseca
(FGV)
Ementa:
Discute o papel
dos meios de comunicação e sua relação com as classes dominantes e com os
movimentos sociais (processos culturais e comunicacionais de contestação,
pressão e resistência). Propõe o debate sobre a relação dos meios de comunicação
com o Estado. Estuda questões ligadas à produção de ideologia. Debate os
conceitos de Hegemonia e Contra hegemonia. Analisa a imprensa contra-hegemônica
e sua relação com os movimentos sociais. Desenvolve análises críticas sobre a
imprensa liberal. Problematiza a sociedade civil, os intelectuais e a
organização da cultura, seja como dominação, seja como
resistência.
GT 3 - Classes sociais e transformações no
mundo do trabalho
Coordenadores:
Paula Marcelino (USP), Sávio Machado Cavalcante (Unicamp), Thiago Leibante
(UEL)
Ementa:
Reúne reflexões
e pesquisas sobre o conceito de classe social, em especial os debates que o
polemizam em meio à conjuntura atual de ofensiva capitalista. Trata também das
análises que focam o trabalho como elemento central na sociedade capitalista e
discutem as novas configurações das formas e das relações de trabalho trazidas
pela reestruturação produtiva; assim como as conseqüências das reformas da
legislação social (sindical, previdenciária e trabalhista) sobre a classe
trabalhadora na América Latina.
GT 4 - Imperialismo, nacionalismo e
militarismo na América
Latina
Coordenadores:
Danilo Enrico Martuscelli (UFFS), Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida (PUC/SP),
Mariana de Oliveira Lopes (Unicamp)
Ementa:
Tendo como
ponto de partida as ações político-militares dos Estados Unidos na América
Latina nas últimas décadas (tentativa de golpe de Estado na Venezuela, em 2002;
intervenções no Haiti, em 1994-1996; Plano Colômbia; instalação de bases
militares no Equador, Colômbia, Peru, Aruba, El Salvador, Argentina), as ações
econômicas (NAFTA, ALCA, Pacto Andino), bem como a hegemonia do capital
financeiro a partir dos anos 1990, pretende-se enfatizar as discussões sobre o
(novo?) imperialismo, o nacionalismo e o militarismo na região e as prováveis e
possíveis ligações entre eles (veja-se, por exemplo, o recente golpe de Estado
em Honduras). Para tanto, tem-se como pano de fundo as relações entre Estado e
classes sociais sob o impacto do neoliberalismo no subcontinente, a questão da
dependência e as experiências alternativas à ortodoxia neoliberal e os limites
da democracia na América Latina.
GT 5 - Lutas sociais
urbanas
Coordenadores:
Gustavo Alberto Cabrera (UEL), Ivone Cristina de Sá Cavalcante (UEL), Jair
Pinheiro (Unesp/Marília)
Ementa:
Este GT
pretende reunir estudos sobre movimentos sociais urbanos da América Latina que,
nas suas lutas, combatem os efeitos sociais da produção capitalista da cidade e
a orientação neoliberal das políticas públicas (de Estado). As reflexões sobre
as reivindicações destes movimentos, sejam questões de gênero, ecológicas,
raciais, relacionadas a moradia, emprego, saúde, educação, condições de vida,
dentre outras, estarão presentes, assim como sobre as formas de organização
destes movimentos. Enfim, o GT pretende reunir pesquisas sobre um amplo espectro
de movimentos sociais, considerando a heterogeneidade de sujeitos que isto
pressupõe, assim como de lutas que vão desde as reivindicações econômicas mais
imediatas até aquelas de caráter marcadamente
anti-sistêmico.
GT 6 - Revoluções na América Latina e
dilemas do socialismo
Coordenadores:
Daniel Antiquera (UFPB), Flavia Bischain Rosa (UEL), Julia Gomes e Souza
(Unicamp), Soraia de Carvalho (UFCG)
Ementa:
Após mais de 20
anos de hegemonia neoliberal, a América Latina se vê marcada pela presença de
governos que colocam na pauta do dia o tema da mudança. Qual a natureza destas
mudanças? Qual seu impacto, sua profundidade, suas contradições? Qual o espaço
existente na região para a pauta da transformação radical da sociedade? Trata-se
de discutir a revolução hoje, não só na América Latina atual, mas a partir dos
desafios trazidos por seu momento histórico - e se estendendo a reflexão por
outras experiências revolucionárias em outras regiões e contextos. Este GT busca
reunir trabalhos de pesquisa e reflexão sobre os processos revolucionários
encampados por variados atores políticos em diferentes momentos históricos.
Interessa debater suas especificidades, diferenças, generalidades e,
especialmente, seus significados quanto as perspectivas para as transformações
revolucionárias hoje. Antes disso, como caracterizar um contexto revolucionário?
Quais os seus fatores fundamentais - meios, atores, métodos, classes,
objetivos? O que as experiências históricas têm a nos ensinar e em que
medida podem indicar caminhos a serem adotados atualmente? Quais os desafios da
reflexão teórica sobre a revolução?
GT 7 – Feminismos, sexualidades e
marxismos
Coordenadores:
Renata Gonçalves (UEL), Rafael Dias Toitio
(Unicamp)
Ementa:
Propõe-se a
discutir as formas de opressões sexual e de gênero no capitalismo contemporâneo
e, sem perder de vista a estruturação da sociedade em classes, investigar as
resistências e movimentos que lutam contra tais formas, a partir de uma
perspectiva de transformação radical da ordem. Num período de distância das
práticas políticas que vislumbram a emancipação feminina, sexual e social,
privilegiaremos pesquisas sobre: movimentos de mulheres e movimentos feministas
latino-americanos, bem como movimentos e organizações que fazem embate contra a
opressão LGBT (lébiscas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), sobretudo
no período situado entre a segunda metade do século XX e início do século XXI,
com vistas a compreender sua atualidade.
GT 8 - Marx e marxismos
latino-americanos
Coordenadores:
Angélica Lovatto (Unesp/Marília), Eliel Machado (UEL), Gilberto Grassi Calil
(Unioeste), Gonzalo Adrián Rojas (UFCG)
Ementa:
O foco
principal deste GT é o exame crítico da produção teórica de Marx e o seu
desenvolvimento na América Latina. Leva-se em conta também a produção de autores
como Engels, Lênin, Gramsci, Trotsky, Luxemburg, dentre outros, bem como as
contribuições de autores brasileiros e latino-americanos marxistas como, por
exemplo, José Carlos Mariátegui, Ernesto Guevara, Caio Prado Jr., Ruy Mauro
Marini, Marcello Segal, Julio Antonio Mella, Sérgio Bagú etc. Procura-se
resgatar as formulações teóricas, políticas e ideológicas para as lutas sociais
e as polêmicas em seu interior.
GT 9 - Pensamento de direita e chauvinismo
na América Latina
Coordenadores:
Cândido Moreira Rodrigues (UFMT), Jefferson Rodrigues Barbosa (UEL), Márcia
Regina Carneiro (UFF)
Ementa:
O GT
Pensamento de direita e chauvinismo na América Latina buscará reunir
pesquisas que abordem o estudo de intelectuais, ideologias, organizações,
partidos políticos e outras instituições que possam ser identificados entre
critérios reconhecidos nos conceitos de Direita e Chauvinismo. Aqueles que, ao
defenderem a manutenção do status quo, têm a pretensão do exercício da ordem e
da força, que congregam elementos de conservadorismo, da antidemocracia, do
anticomunismo e praticas segregadoras e violentas, manifestadas, sobretudo,
através de ações marcadas pela nacionalismo exacerbado, pela xenofobia,
homofobia e racismo. Entre movimentos e partidos deste tipo, o integralismo,
fascismo, nazismo, skinheads, grupos tradicionalistas fundamentalistas cristãos
e monarquistas, como a Tradição Família e Propriedade (TFP), entre outros, que
podem ser identificados como aqueles que vêem na defesa de ações e ideais, o
meio para a manutenção da “ordem” como preservação de valores que lhes são
específicos, como manifestação de reação defensiva as questões conjunturais do
capitalismo e de oposição a concepções de
esquerda.
Em breve, estas e outras
informações estarão disponíveis no sítio http://www.uel.br/gepal
__._,_.___ |