AEDES
AEGYPTI: FREQUÊNCIA,
SAZONALIDADE E FATORES ABIÓTICOS
AEDES
AEGYPTI:
frequency, seasonal variation and abiotic
factors
Felipe
de Paula Batista Cesar
Bacharel e Licenciado em Geografia pela
Universidade de Taubaté/Departamento de Ciências Sociais e Letras. Rua José
Giórgio, 42 - casa 04 São Benedito – Pindamonhangaba SP – CEP: 12410-220,
felipegeodepaula@hotmail.com
Eixo temático: Problemáticas Urbanas e
Rurais
RESUMO
O objetivo
do presente trabalho foi de verificar a ocorrência de focos positivos de Aedes aegypti associados à variação
sazonal de fatores abióticos como temperatura e precipitação, determinando a sua
freqüência. No período de janeiro a dezembro de 2008 foram coletados dados de
focos positivos de Aedes aegypti nos
municípios de Taubaté e Campos do Jordão, SP, Brasil. Esses dados foram
sobrepostos em um gráfico de três entradas e assim comparados com a temperatura
média mensal e o acumulado mensal de chuvas para o mesmo período. No município
de Taubaté os meses de janeiro, fevereiro, março e dezembro registraram maiores
médias mensais de temperatura (22,9°C, 24,1°C, 23,5°C e 23,2°C respectivamente) sendo
registrado nesse período uma maior ocorrência de focos positivos da espécie. Já
no município de Campos do Jordão a temperatura média no ano de 2008 foi de
15°C,
sendo que nesse período não houve o registro de focos positivos do Aedes aegypti. A associação entre o
número de focos positivos dessa espécie de Culicídeo e a variação sazonal de
fatores abióticos, identificou uma maior influência da temperatura na ocorrência
e registro dessa espécie, ao longo do ano. Os índices de precipitação não se
mostraram determinantes na freqüência da espécie.
Palavras-chaves: Aedes aegypti, fatores abióticos,
frequência e variação sazonal.
ABSTRACT
The
objective of this study was to check occurrence of positive focus of Aedes aegypti associated with seasonal
variation of abiotic factors as temperature and precipitation determined your
frequency. In the period January to December 2008 were collected informations of
positive focus of Aedes aegypti in
the municipalities of Taubaté and Campos do
Jordão, SP, Brazil. These informations were
overlaid on a graph of three entries and so compared with the monthly average
temperature and cumulative monthly rainfall for the same period. In the
municipality of Taubaté the months January, February, March and December
recorded the highest monthly average temperature (22.9°C, 24.1°C,
23.5°C
and 23.2°C respectively) registered in that
period greater occurrence of the positive of the species. Already in the
municipality of
Campos do Jordao the
average temperature in the year 2008 was 15°C,in this period there was no record
of the positive focus of Aedes
aegypti. The association between the number of positive focus of this
species of Culicidae and seasonal variation of abiotic factors, identified a
greater influence of temperature and record the occurrence of this species
throughout the year. The rates of precipitation were not decisive in the
frequency of the species.
Keywords: Aedes aegypti, abiotic factors,
frequency and seasonal variation.
INTRODUÇÃO
Múltiplos
são os fatores que envolvem a dispersão e a sazonalidade de Culicídeos (insetos
da ordem Díptera, Família Culicidae) domiciliados. A localização geográfica da
população de espécie Aedes aegypti
sofre influência de fatores ambientais e sociais, tais como o clima, a densidade
demográfica e algumas atividades econômicas de determinadas regiões. Dentre as
enfermidades ocasionadas por essa espécie, destacam-se a dengue e a febre
amarela, ambas causadas por arbovírus do gênero Flavivirus (SUCEN, 1993).
O gênero
Aedes pertence à família Culicidae, a
qual representa duas fases ecológicas interdependentes: a aquática, que inclui
três etapas – ovo, larva e pupa – e a terrestre, que corresponde ao mosquito
adulto. Macho e fêmea se alimentam de néctar e sucos vegetais. O mosquito-fêmea
necessita de sangue humano para maturar os ovos, por isso é o grande responsável
pela transmissão do vírus ao homem. Ao picar uma pessoa infectada, o vírus
multiplica-se em seu interior e, a partir desse momento, o inseto é capaz de
transmitir as respectivas doenças (SUCEN, 1993).
Segundo
Vasconcelos (1993), a expansão das áreas de ocorrência de dengue no mundo e no
Brasil está associada tanto à urbanização sem a devida estrutura de saneamento,
quanto à globalização da economia. Tais fatores contribuem não só para dispersão
ativa do mosquito, como também para a disseminação do seu vírus. A transmição
desse no Estado de São Paulo teve início na década de 80, e desde então vem
apresentando tendência de crescimento/ascensão. Até o final de novembro de
2008 a
região sudeste do Brasil já tinha registrado 369.309 casos notificados de
Dengue.
Verifica-se que quase
70% dos casos notificados da dengue no país se concentraram em municípios com
mais de 50.000 habitantes, que em sua grande maioria, fazem parte de regiões
metropolitanas ou pólos de desenvolvimento econômico. Os grandes centros
urbanos, na maioria das vezes, são responsáveis pela dispersão do vetor e da
doença para os municípios menores (FUNASA, 2002). Os ambientes urbanos parecem
favorecer a presença de A. aegypti,
já que essa espécie ovipõe e abriga-se mais frequentemente no intradomicílio,
alimentando-se em humanos (BARATA et al., 2001; THAVARA et al., 2001), além de
parecer prescindir de alimentação açucarada disponível em vegetais, para
manutenção de suas atividades (EDMAN et al., 1998; HARRINGTON et al.,
2001).
Segundo
Depradine & Lovell (2004), a incidência de casos de dengue também flutua com
as condições climáticas e está associada com o aumento da temperatura,
pluviosidade e umidade do ar, condições que favorecem o aumento do número de
criadouros disponíveis e também o desenvolvimento do vetor. Segundo Keating
(2001), o padrão sazonal de incidência da doença coincide com o verão, devido a
maior ocorrência de chuva e aumento de temperatura nesta estação.
O controle
do mosquito Aedes aegypti tem
constituído um importante desafio, especialmente nos países em desenvolvimento.
Segundo Halstead (1988), mesmo em situações em que os recursos
destinados ao controle do vetor são apropriados para a implementação do
programa, muitas vezes não tem alcançado sucesso. A situação do Brasil em
relação à dengue e ao risco de reurbanização da febre amarela tem se agravado.
O objetivo
do presente estudo foi analisar a associação entre os fatores abióticos,
temperatura e precipitação, na freqüência e sazonalidade de focos positivos de
Aedes aegypti.
MATERIAIS
E MÉTODOS
O estudo
foi realizado no município de Taubaté e Campos do Jordão, ambos no Estado de São
Paulo, Brasil.
Taubaté
está localizado no Vale do Paraíba do Sul (23° 03’ 45” S e 45° 33’ 45” W), sendo cortado pela Rodovia
Presidente Dutra, que liga Rio de Janeiro -São Paulo, e está à margem direita do
Rio Paraíba do Sul. Localiza-se a 575 m de altitude, ocupa uma área de
626km² e conta com população de 265.514 habitantes (2007), está a 123km da
capital paulista. Segundo a classificação de Köeppen, Taubaté é caracterizada
com o tipo climático Cwa, clima úmido com verões quentes e invernos com
temperatura média de 18°C (Figura 1).
Campos do
Jordão está localizado na Serra da Mantiqueira (22° 00’ 44” S e 45° 30’ 00” W), está a 136km da capital
paulista. Localiza-se a uma altitude média de 1700m, ocupa uma área de 290km² e
conta com população de 44.688 habitantes (2007). Segundo a classificação
internacional de Köeppen, Campos do Jordão é caracterizado com o tipo climático
Cfb, o que corresponde ao clima subtropical a temperado, com inverno rigoroso e
verão ameno e umidade alta o ano todo (SETZER, 1996).
Devido as características do local, a vegetação vai apresentar-se, do
ponto de vista paisagístico, como vegetais da Floresta de Araucária. O pinheiro
é a árvore símbolo da cidade, sendo o município classificado como Estância
Turística (Figura 1).
O estudo
foi realizado no período de janeiro a dezembro de 2008. Foram coletados dados de
focos positivos de Aedes aegypti
junto a Superintendência de Controle de Endemias – SUCEN, localizada na cidade
de Taubaté, São Paulo. Os dados de fatores abióticos investigados (temperatura e
precipitação) foram coletados do IAC – Instituto Agronômico de Campinas, São
Paulo na resenha agrometeorológica do Estado de São Paulo.
Os dados
de focos positivos do mosquito, as médias mensais de temperatura e os índices de
precipitação acumulados mensais, foram sobrepostos em um gráfico de três
entradas e assim comparados.

Figura 1: Mapa localização
geográfica da área estudada.
RESULTADOS
Segundo os
dados da tabela 1 e do gráfico da figura 2 a temperatura média registrada no
município de Taubaté no ano de 2008 foi de 21,2°C, sendo que as maiores médias
de temperatura foram registradas nos meses de janeiro, fevereiro, março e
dezembro (22,9°C, 24,1°C, 23,5°C
e 23,2°C
respectivamente). Já os meses de maio, junho e julho registraram as menores
médias de temperatura (18,4°C, 18,2°C e 17,2°C
respectivamente).
Os dados
de precipitação para esse município demonstram que os meses de janeiro,
fevereiro, março, abril, novembro e dezembro registraram os maiores acumulados
de chuva no período, sendo que maio, junho e julho foram os meses mais
secos.
Já os
dados de focos positivos do mosquito Aedes aegypti mostraram-se presentes ao
longo de todo o ano totalizando 274 focos. Os meses de janeiro, fevereiro, março
e abril registraram os maiores números de focos desse mosquito, sendo que junho,
julho, agosto, setembro, outubro e novembro tiveram menores
registros.
Tabela
1 - Números de focos positivos do Aedes
aegypti e informações relativas aos fatores abióticos do município. Taubaté,
SP, 2008.
Meses |
Aedes
aegypti
Focos
positivos |
Precipitação
mm |
Temperaturas
médias °C |
janeiro
fevereiro
março
abril
maio
junho
julho
agosto
setembro
outubro
novembro
dezembro |
59
29
48
46
25
12
9
3
10
6
10
17 |
434,5
174,8
213,6
175,2
24,4
50,7
0
55,7
59,6
39,8
235,4
313,4 |
22,9
24,1
23,5
22,6
18,4
18,2
17,2
19,9
19,4
22,6
22,8
23,2 |
Total/média |
274 |
1777,1 |
22,2 |

Figura
2 - Gráfico de sobreposição da variação anual de temperatura, precipitação e
focos positivos do Aedes aegypti no
município. Taubaté, SP, 2008.
Segundo
dados da tabela 2 e do gráfico da figura 3 a temperatura média registrada no
município de Campos do Jordão no ano de 2008 foi de 15°C, sendo que os meses de
maiores médias de temperatura foram janeiro, fevereiro, março e dezembro
(17,2°C, 17,6°C, 16,6°C e 17,1°C respectivamente). Os meses de
maio, junho e julho (12,7°C, 12,1°C e 11,1°C respectivamente). Os dados de
precipitação para esse município demonstram que os meses de janeiro, fevereiro,
março, abril, novembro e dezembro foram os que registraram os maiores acumulados
de chuva, sendo que maio, junho e julho foram os meses mais
secos.
Já os
dados para o mosquito Aedes aegypti
não indicaram registros de foco positivo dessa espécie no período
estudado.
Tabela
2 - Números de focos positivos do Aedes
aegypti e informações relativas aos fatores abióticos do município. Campos
do Jordão, SP, 2008.
Meses |
Aedes
aegypti
Focos
positivos |
Precipitação
mm |
Temperaturas
médias °C |
janeiro
fevereiro
março
abril
maio
junho
julho
agosto
setembro
outubro
novembro
dezembro |
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 |
228,8
205
303
216,8
26,3
60,3
0
89,6
114,5
132
245,7
234,3 |
17,2
17,6
16,6
15,9
12,7
12,1
11,1
13,7
13,6
16,9
16,4
17,1 |
Total/média |
0 |
15 |
1856,3 |

Figura
3 - Gráfico de sobreposição da variação anual de temperatura, precipitação e
focos positivos do Aedes aegypti no
município. Campos do Jordão, SP, 2008.
DISCUSSÃO
A
temperatura tem influência direta na distribuição geográfica de populações
vetoras de doenças permitindo estabelecer limites para ocorrência de espécies
como A. aegypti (GlASSER & GOMES,
2001).
Os dados
do gráfico1 demonstram que no município de Taubaté no ano de 2008 houve presença
de focos positivos de Aedes aegypti
em todos os meses pesquisados. Porém observou-se uma variação sazonal do mesmo
ao longo do período. Os meses que registraram médias de temperatura superiores a
22°C
(janeiro, fevereiro, março e dezembro) também foram os que apresentaram os
maiores números de focos positivos do mosquito. Segundo Glasser & Gomes
(2001), estudos da expansão geográfica do Aedes aegypti associada à temperatura
média de julho demonstraram que o percentual de municípios onde a espécie se
estabeleceu foi tanto maior quanto mais elevada a faixa de temperatura de áreas
em que eles se localizavam. O mesmo
observou-se nos meses de maiores acumulados de chuvas, sendo que nos meses mais
secos do ano e de temperaturas médias inferiores demonstram uma sensível
diminuição dos focos positivos dessa espécie. Segundo Trips & Shemanchuk
(1970), em condições naturais as temperaturas mais baixas podem provocar
indiretamente a mortalidade dos culicídeos por meio do maior tempo necessário
para completar o desenvolvimento. No mês de julho, apesar da temperatura
média de 17,2°C e de não ter sido registrada precipitação
nesse período, houve a presença significativa de focos positivos dessa espécie.
O Aedes aegypti, vetor marcadamente
domiciliado, utiliza diversos tipos de criadouros, cuja água independe da chuva
e, dessa forma, são menos afetados pela sazonalidade (WATTS et al., 1997).
Forattini & Brito (2003), mencionaram que a existência de reservatórios
domésticos podem fornecer condições propícias à manutenção de populações de Aedes aegypti, mesmo em períodos de
baixas precipitações.
Os dados
do gráfico 2 demonstram a ausência de focos positivos de Aedes aegypti em todos os meses de
pesquisa no município de Campos do Jordão. No ano de 2008 as temperaturas médias
inferiores a 15°C ao longo do período, parecem ter
sido desfavoráveis para o desenvolvimento dessa espécie de Culicídeo. Segundo
GALLO et al., (2002), temperaturas inferiores a
15°C
impõem grande barreira ao desenvolvimento de alguns insetos.
O
acumulado de precipitação registrado nesse ano no município foi de 1856,5mm,
apresentando pouca ou nenhuma influência no registro dessa espécie. No estado de
São Paulo, verificou-se que a temperatura atuou como fator modelador do processo
de infestação por Aedes aegypti de
várias regiões, observando-se, no entanto pequena influência dos índices
pluviométricos (GLASSER, 1997).
Conclui-se
que o fator abiótico temperatura teve maior influência na frequência e
sazonalidade da espécie estudada.
O
município de Taubaté localizado no Vale do Paraíba do Sul registrou temperatura
média anual de 21,2°C (com variação mensal) que
favoreceram ao desenvolvimento da espécie. Já o município de Campos do Jordão
localizado na Serra da Mantiqueira, registrou média anual de temperatura de
15°C (com
variação mensal) no mesmo não de 2008 a qual não favoreceu ao
desenvolvimento da espécie.
Os índices
de precipitação não se mostraram determinantes na freqüência de registro da
espécie.
Assim,
para que conclusões mais precisas sejam tomadas em relação à influência de
fatores abióticos, temperatura e precipitação, na frequência e sazonalidade da
espécie estudada, há de se aprofundar em outros estudos específicos, a análises
das atividades de controle e combate da espécie nos municípios e a oferta de
infra-estrutura (água encanada, sistema de esgoto, coleta de lixo e outros) de
cada um deles.
Além dos
fatores climáticos o crescimento populacional desordenado, a migração
rural-urbana e a inadequação de infra-estrutura básica das cidades oferecem
condições epidemiológicas favoráveis ao desenvolvimento do vetor e à consequente
transmissão viral (NAGAO et al., 2003; WORLD HEALTH ORGANIZATION,
2002).
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