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Asunto: | NoticiasdelCeHu 33/09 - A política da campanha israelense de extermín io: Apoiantes, apologistas e fornecedores de armas ( J ames Petras ) | Fecha: | Domingo, 4 de Enero, 2009 00:35:39 (-0300) | Autor: | Noticias del CeHu <ncehu @..................ar>
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NCeHu 33/09
A
política da campanha israelense de extermínio: Apoiantes, apologistas
e fornecedores de armas
Devido ao apoio incondicional de toda a classe
política dos EUA, desde a Casa Branca até ao Congresso, incluindo ambos os
partidos, responsáveis eleitos a deixarem e a ocuparem os seus cargos e todos os
principais mass media impressos e electrónicos, o governo israelense não sente
qualquer escrúpulo em proclamar publicamente um relato pormenorizado e gráfico
da sua política de extermínio em massa da população de Gaza.
A
sustentada e abrangente campanha de Israel de bombardeamento de todos os
aspectos da governação, das instituições cívicas e da sociedade é destinada a
destruir a vida civilizada em Gaza. A visão totalitária de Israel é guiada pela
prática de um expurgo permanente da Palestina árabe informada pelo sionismo, uma
ideologia étnica-racista, promulgada pelo estado judeu e justificada, forçada e
buscada pelos seus apoiantes organizados nos Estados Unidos.
Os factos
do extermínio israelense são conhecidos: Nos primeiros seis dias de
bombardeamentos de terror noite e dia dos maiores e menores centros
populacionais, o Estado judeu assassinou e mutilou seriamente mais de 2.500
pessoas, sobretudo desmembrados e queimados nos fornos abertos do fogo dos
mísseis. Grande número de crianças e mulheres foram abatidas bem como civis e
responsáveis indefesos.
Eles selaram todo o acesso a Gaza e
declararam-na uma zona militar de fogo livre, enquanto ampliaram o seu alvo de
modo a incluir toda a população de 1,5 milhão de prisioneiros semi-esfaimados.
Segundo o Boston Globe (30 de Dezembro de 2008): "Oficiais militares
israelenses disseram que as suas listas de alvos foram ampliadas para incluir a
vasta rede de apoio na qual o movimento islamista confia para permanecer
no poder" ...estamos a tentar atingir todo o espectro, porque tudo
está conectado e tudo apoia o terrorismo contra Israel" (sublinhados
meus). Um israelense do topo do seu aparelho de polícia secreta é citado
dizendo; "A infraestrutura civil do Hamas é um alvo muito sensível"
(ibid). O que os planeadores políticos e militares israelenses designam como
"Hamas" é toda a rede de serviço social, todo o governo e a vasta maioria das
actividades económicas, abarcando quase todos os aprisionados 1,5 milhão de
residentes em Gaza.
A lista "alvo" de Israel envolve portanto a "
população total ", utilizando a totalidade do seu armamento não nuclear e
por um período de tempo ilimitado (até o "amargo fim" de acordo com o
primeiro-ministro israelense). O porta-voz do ministro da Defesa de Israel
reiterou enfaticamente o conceito de guerra totalitário do Estado judeu
enfatizando os civis como alvo: "O Hamas tem utilizado ostensivamente
operações civis como cobertura para actividades militares. Qualquer coisa
filiada ao Hamas é um alvo legítimo".
Tal como todos os totalitários
no passado, o estado judeu jacta-se de ter sistematicamente planeado com
antecipação a campanha de extermínio – meses antes – até mesmo incluindo o dia e
a hora precisa do bombardeamento para infligir o máximo assassínio de civis. Os
rockets e bombas caíam quando as crianças estava a deixar a escola, quando
cadetes da polícia que estavam a receber os seus diplomas e quando mães
desesperadas corriam das suas casas para descobrirem seus filhos e filhas.
A campanha de extermínio em massa por meios militares veio na sequência
do seu incessante embargo económico total e da persistente campanha de
assassínios selectivos nos dois anos anteriores. Ambos foram concebidos para
expurgar a Palestina da sua população árabe, primeiro através da fome em massa,
da doença, da humilhação e intimidação violenta e do poder por procuração
capturado pelos quislings da OLP sob o fantoche sionista Abbas. Quando
descobriram que a fome em massa e o assassínio selectivo israelense apenas
fortaleciam as ligações da população ao seu governo democraticamente eleito e a
resolução do governo Hamas para resistir a Israel, o regime israelense
desencadeou todo o seu arsenal de armas, incluindo novas "prendas americanas" do
último tipo: bombas "rompe bunker" de 1000 libras [454 kg] e mísseis de alta
tecnologia para incinerar seres humanos em grande número dentro do seu raio
mortal e destruir a civilização palestina.
Indo directamente da sua
visão totalitária aos planos militares para o ataque bárbaro aos centros
populacionais palestinos, o Estado judeu destruiu a principal universidade com
mais de 18 mil estudantes (sobretudo mulheres), mesquitas, farmácias, condutas
de água e electricidade, centrais eléctricas, aldeias de pescadores, barcos de
pesca e o pequeno porto pesqueiro que proporcionava um magro abastecimento de
peixe à população famélica. Eles destruíram estradas, instalações de transporte,
depósitos de alimentos, edifícios dedicados à ciência, pequenas fábricas, lojas
e apartamentos. Eles destruíram um dormitório de mulheres na universidade. Nas
palavras do líder de Israel: "...porque tudo está conectado com tudo..." é
necessário destruir todo e cada um dos aspectos da vida, os quais permitem aos
humanos existirem com alguma dignidade e independência.
Os líderes
totalitários israelenses sabiam com segurança que podiam actuar e podiam matar
com impunidade, ao nível local e diante do mundo todo, devido à influência da
Configuração de Poder Americano-Sionista dentro da Casa Branca e do Congresso
dos EUA. Sabiam terem o pleno apoio de todos os principais partidos políticos
israelenses, de sindicatos, mass media e especialmente da opinião pública. O
estado de terror israelense é apoiado por 81% dos judeus israelenses segundo um
inquérito efectuado pelo Channel 10 de Israel ( Financial Times, 30 de
Dezembro de 2008). A violência totalitária e o extermínio de palestinos são
extremamente populares entre o eleitorado judeu, especialmente para aumentar o
apoio ao candidato do Partido Trabalhista Ehud Barak. Eles sabia que teriam
"êxito" sem virtualmente nenhuma baixa porque bombardeavam, queimavam e
desmembravam uma população indefesa à qual faltavam totalmente os meios mínimos
para defender-se de bombardeiros F16, helicópteros canhoneiros e mísseis de
assalto. A vil depravação do assalto à população indefesa é acompanhada pela
absoluta covardia do comando militar israelense e do seu público sedento de
sangue abrigado por trás do seu monopólio aéreo. Eles não sofreram ameaças de
retaliação, nem pilotos feridos ou mortos, quando helicópteros canhoneiros, onda
após onda, enxameava sobre uma população indefesa aprisionada num gueto apinhado
e sitiado.
Centenas de tanques e veículos blindados estão preparados
para invadir logo que as cidades tenham sido arrasadas, logo que a população
esteja demasiado enfraquecida pela fome para resistir, logo que os líderes e
combatentes tenham sido assassinados e as instituições palestinas normais da lei
e da ordem tenham sido pulverizadas, abrindo caminho para os corruptos
colaboradores da chamada Autoridade Palestina. Então, e somente então, a equipe
israelense de generais arriscará a pele de um precioso "soldado" judeu.
Aliados além mar: Os "Presidents of the Major
American Jewish Organizations" (PMAJO)
A partir do momento em que o
governo israelense decidiu que destruiria o recém-eleito governo do Hamas e
puniria o eleitorado democrático de Gaza com a fome e o assassínio, todo o Pode
de Configuração Sionista (ZPC) nos EUA, incluindo o PMAJO, tudo fez para
implementar a política israelense. O PMAJO abrange dois quintos das organizações
judias com o maior número de membros, com o maior poder financeiro e os
apoiantes mais influentes. O mais eminente lobbyista dentro do PMAJO é a AIPAC,
a qual tem mais de 100 mil membros e 150 operacionais a tempo inteiro em
Washington a pressionarem activamente o Congresso, a Casa Branca e todas as
agências administrativas cujas políticas possam relacionar-se aos interesses do
Estado de Israel. Contudo, a política israelense estende-se muito além das suas
agências não governamentais. Mais de uma vintena de legisladores no Congresso e
mais de uma dúzia de senadores são sionistas comprometidos que apoiam
automaticamente as políticas de Israel e pressionam por financiamento e
armamento dos EUA para a sua máquina militar. Responsáveis de topo em posições
administrativas chave, no Tesouro, no Comércio e no Conselho de Segurança
Nacional, funcionários superiores no Pentágono e conselheiros de topo sobre
assuntos do Médio Oriente são também sionistas fanaticamente comprometidos que
firmemente e sem rodeios apoiam as políticas do Estado de Israel.
Igualmente importante, a maioria da grande indústria do cinema, dos
jornais e dos media electrónicos são de propriedade ou profundamente
influenciados por magnatas judeus-sionistas empenhados em inclinar os
"noticiários" a favor de Israel. A composição e influência do ZPC são centrais
para o entendimento das três principais características do poder de Israel: (1)
Israel pode cometer o que importantes peritos das Nações Unidas e de direitos
humanos definiram como "crimes contra a humanidade" com impunidade total; (2)
Israel pode assegurar um abastecimento ilimitado das armas mais avançadas
tecnologicamente e mais destrutivas e utilizá-las sem limites sobre uma
população civil em violação até mesmo de restrições do Congresso dos EUA e (3)
vintenas de quase unânimes condenações das Nações Unidas da construção de
barreiras de apartheid genocida contra uma população nativa, de embargos para
provocar a fome e da actual campanha de extermínio em Gaza são sempre vetadas
pelo representante dos EUA.
Muitos críticos do genocídio de Israel em
Gaza também condenam o que denominam "a cumplicidade" de Washington ou "dos
Estados Unidos" sem identificar claramente as forças sociopolíticas reais que
influenciam os decisores políticos ou as lealdades políticas e identidades
"duais" dos políticos "americanos" que têm fidelidades consagradas e profundas a
Israel. Em consequência, a maior parte dos críticos deixa de registar, protestar
ou mesmo identificar a ideologia e a política das configurações de poder
organizado que definem a cumplicidade estado-unidense com Israel, que intimidam
críticos potencias, os quais escrevem e propalam os editoriais pró-Israel nos
mass media e filtram qualquer crítica, qualquer verdade... mesmo quando Israel
se empenha em prolongadas campanhas de extermínio sangrento.
A ZPC e
a guerra israelense de extermínio em Gaza
A ZPC desempenhou um papel
importante em todas as etapas da campanha de extermínio contra Gaza, incluindo
um prolongado esforço de propaganda. A ZPC orquestrou com êxito uma campanha
maciça por toda a vasta rede dos mass media americanos, que controla e
influencia. Ela fabricou uma imagem da administração Hamas em Gaza como uma
organização terrorista, a qual alegadamente capturou o poder através da
violência – negando totalmente sua elevação ao poder através de eleições
democráticas e internacionalmente fiscalizada e a defesa do seu mandato
eleitoral contra uma captura militar dos EUA-Israel apoiada pela OLP. Toda a
liderança sionista judia apoiou as tomadas de terras de Israel, as suas muralhas
de gueto em torno dos palestinos, as centenas de obstruções de estradas, os
colonos judeus a tomarem violentamente lares palestinos na Cisjordânia e em
Jerusalém Leste e o criminoso e genocida embargo económico israelense contra
Gaza concebido para sistematicamente esfaimar os palestinos e levá-los à
submissão.
Ao longo de dois anos desta campanha israelense de
extermínio, os sionistas americanos desempenharam um papel importante levando o
servil governo dos EUA a apoiar interna e externamente cada medida totalitária:
A vasta maioria das sinagogas locais tornaram-se púlpitos de defesa da fome e da
degradação dos 1,5 milhão de refugiados palestinos em Gaza engaiolados por todos
os lados por forças mortíferas e dos 4,5 milhões "emparedados" nos cantões
económica e socialmente devastadores da Cisjordânia sob ocupação estrangeira. O
Congresso dos EUA vergonhosamente seguiu a liderança sionista, apoiando toda e
cada uma das medidas criminosas tomadas pelo Estado de Israel e aprovando dúzias
de resoluções, a maior parte das quais foi inteiramente redigida pelos
lobbyistas da AIPAC a actuarem como agentes não registados do governo israelense
(contrariando o estatuto federal dos EUA, o qual exige aos agentes e lobbyistas
estrangeiros que se registem como tais). Os pedidos de Israel pelos mais
actualizados aviões de guerra dos EUA, incluindo F16s, helicópteros canhoneiros
Apache e bombas de 1000 libras foram garantidos graças ao esforços dos
lobbyistas da AIPAC e dos seus clientes no Congresso dos EUA. Por outras
palavras, a ZPC americana criou a cobertura ideológica e os
instrumentos militares para a "guerra total" de Israel contra a indefesa
população palestina. Igualmente importante, eminentes líderes sionistas no
Congresso e membros do establishment de política externa bloquearam ou vetaram
qualquer crítica internacional a Israel – assegurando a sua impunidade e
imunidade em relação a qualquer das sanções do Congresso aprovada habitualmente
contra estados criminosos. Por outras palavras, os decisores políticos
israelenses operavam com o conhecimento de que não haveria repercussões
económicas, diplomáticas e militares negativas para o lançamento da sua planeada
campanha de extermínio de Gaza porque sabiam, antecipadamente, que "o seu
pessoal" tinha o controle total da política estado-unidense do Médio Oriente ao
ponto de realmente repetir ao pé da letra toda e cada uma das mentiras da
propaganda em defesa da guerra total de Israel contra toda a população de Gaza.
Em defesa da guerra de extermínio de Israel
Os media
impressos dos EUA controlados pelos sionistas, em particular o New York Times
e o Washington Post, fabricaram sistematicamente um conto que se
ajusta perfeitamente à linha oficial de Israel na defesa do seu assalto maciço a
Gaza: Omitindo qualquer relato histórico das centenas de incursões armadas
israelenses e assassinatos "selectivos" de líderes e responsáveis palestinos
(mesmo nas suas próprias casas) os quais repetidamente violaram o "cessar fogo"
acordado pelo Hamas e provocaram a sua retaliação em auto-defesa do seu povo;
omitindo os anos de um embargo de alimentos e bens essenciais forçado por Israel
que ameaçavam as vidas de 1,5 milhão de palestinos e levou aos esforços
desesperados dos dirigentes eleitos do Hamas para assegurar abastecimentos para
a sobrevivência do povo através de túneis sob a fronteira egípcia e através de
ataques com mísseis contra Israel para pressionar o estado judeu a negociar um
fim do bloqueio criminoso.
A Conferência de Presidentes das Principais
Organizações Judias Americanas, e a vasta maioria dos grupos e congregações
comunais judeus, deram apoio entusiástico e unânime à guerra total de Israel, à
sua campanha de extermínio contra a população palestina cativa em Gaza. Mesmo
quando imagens e relatos da destruição maciça, das mortes e ferimentos de mais
de 2500 palestinos indefesos infiltraram-se nos mass media, nem uma única grande
organização judia rompeu fileiras; apenas indivíduos e pequenos grupos
protestaram. Todas as "Principais" persistiram na sua política da Grande
Mentira: as destruições de hospitais, mesquitas, universidades, estradas,
apartamentos, farmácias e portos pesqueiros foram todas etiquetadas como "alvos
Hamas". O sistemático assalto total, sem oposição, de helicópteros canhoneiros
contra 1,5 milhão de civis palestinos foi apagado por relatos tendenciosos de
mísseis artesanais do Hamas a caírem ineficientemente próximo a cidades
israelenses.
Um olhar atento ao mais importante órgão de propaganda do
PMAJO, The Daily Alert (TDA), durante os primeiros cinco dias do assalto
de Israel, revela a direcção da propaganda tomada pela liderança da configuração
de poder pró-Israel. A TDA trabalhou sistematicamente para alcançar o seguinte:
1- Exagerar as ameaças a Israel por parte dos
mísseis palestinos de Gaza, citando quatro mortes israelenses, enquanto omitia
qualquer menção aos 2.500 palestinos mortos e feridos e a destruição total da
sua economia e condições de vida (sem água potável, electricidade, alimentos,
combustível, remédios e aquecimento no Inverno).
2- Promover o assalto
militar de Israel como "defensivo", destinado a eliminar os ataques de rockets
do Hamas, enquanto omitindo qualquer menção do objectivo claramente declarado
de Israel de destruir todas as organizações civis, agências de bem estar
social, instalações educacionais, clínicas médias e instituições de segurança
pública ligadas de qualquer forma ao governo eleito do Hamas e quaisquer
agências auxiliares.
3- Citar declarações seleccionadas de aliados e
clientes de Israel (Washington, os media dos EUA, Alemanha e Reino Unido) a
culpar o Hamas pelo conflito sem mencionar a vasta maioria de países na
Assembleia Geral das Nações Unidas a condenarem a brutalidade de Israel.
4- Reproduzir calúnias israelenses contra todo e qualquer líder e
organizações internacionais de direitos humanos que condenem a política de
genocídio do estado judeu contra os palestinos nativos. A este respeito, a TDA
é o principal "negador do genocídio" nos Estados Unidos e, talvez fora de
Israel, no mundo.
5- Citar repetidamente afirmações de líderes
políticos e militares israelenses de que actuam "com restrição",
"salvaguardando civis" e "a alvejar objectivos militares", mesmo em face de
relatos e imagens de destruição em massa e perdas de vida civis documentadas
na vasta maioria do media ocidentais (não EUA).
6- Defender toda a
missão israelense de bombardeamento, todos os dias, todas as horas, de todo
edifício, de todo o lar e de toda instituição económica, religiosa e
educacional em Gaza como "defensiva" ou uma "represália", enquanto citando
alguns dos mais notórios, incondicionais apologistas de sempre da violência
israelense como se fossem intelectuais isentos, incluindo Benny 'Nuke Tehran'
Morris, Marty Peretz e Amos Oz.
7- O Daily Alert cita
escritores, jornalistas e editores estado-unidenses que louvam e defendem a
"guerra total" de Israel sem identificar a sua antiga filiação e identificação
com organizações sionistas, dando a imagem falsa de um vasto espectro de
opinião pública por trás do assalto. Nunca os mais moderados críticos judeus
ou gentios da campanha de extermínio maciço de Israel apareceram em quaisquer
números de The Daily Alert.
As principais organizações judias americanas
bombardearam o Congresso dos EUA, influenciando, intimidando e comprado os
acovardados "representantes" do povo americano, os media e os notáveis públicos
com mentiras em defesa da guerra total de Israel para o extermínio de um povo. A
sua cumplicidade pública, arrogante e aberta no genocídio pode ser considerada
um crime contra a humanidade: A promoção de actos deliberados de um Estado para
destruir todo um povo.
E estes cúmplices voluntários, estes "verdugos
voluntários" do assassínio em massa pelo Estado continuam sem contestação dentro
da classe política dos EUA. Um dos seus principais porta-vozes na nova
administração Obama, o chefe dos Conselheiros Presidenciais David Axelrod, cita
mesmo um discurso da campanha de Obama a defender assaltos israelenses ao povo
de Gaza.
Israel arrogantemente repudia todos os apelos para terminar
este assassínio em massa, pois Israel sabe que "o seu pessoal" ainda está no
controle da política estado-unidense em relação ao Médio Oriente e utilizará o
seu poder na nova administração presidencial para bloquear qualquer condenação
deste crime.
Até à data, todos os movimentos de direitos humanos e
anti-guerra deixaram sequer de mencionar, muito menos desafiar, as mais
poderosas organizações políticas de propaganda, as quais influenciam a política
dos EUA e manipulam os mass media em favor da campanha de extermínio de Israel.
Eles não desempenharão qualquer papel restritivo sobre as políticas totalitárias
de Israel enquanto os seus principais apoiantes americanos estiverem livres para
mentir, manipular e defender todo e qualquer crime.
Há pouca esperança
de uma política independente no Congresso dos EUA enquanto a guerra de
extermínio de Israel em Gaza puder ser defendida pelo presidente do Comité de
Assuntos Estrangeiros do Congresso (e sionista fanático), o deputado Howard
Berman, nos seguintes termos: "Israel tem o direito, na verdade o dever, de
defender-se em resposta às centenas de rockets e morteiros disparados de Gaza
durante a semana passada. Nenhum governo no mundo sentaria e permitiria que os
seus cidadãos fossem sujeitos a esta espécie de bombardeamento indiscriminado. A
perda de vidas inocentes é uma tragédia terrível e a culpa por esta tragédia jaz
com o Hamas". Portanto, o deputado Berman cinicamente omite os dois anos de
embargo de Israel, os assassinatos "selectivos" de palestinos, os ataques de
mísseis "selectivos" contra civis, os bloqueios por terra, mar e ar e a
flagrante destruição "selectiva" da infraestrutura de Gaza. Nenhum governo,
muito menos um governo islâmico eleito democraticamente, pode permanecer passivo
enquanto o seu povo é esfaimado e assassinado a fim de ser submetido. Mas para
os respeitados deputados Bermans do mundo, só as vidas dos judeus importam, não
os milhares crescentes de assassinados, desmembrados e mutilados cidadãos de
Gaza – eles não contam como pessoas!
O que deve ser feito
Os crimes de Israel contra a humanidade exigem uma resposta pública:
acção social, a qual o forçará a cessar e desistir da sua campanha para
exterminar o povo de Gaza. Uma vez que o estado judeu assaltou um vasto conjunto
de instituições sociais palestinas, as quais ressoam com aquelas da nossa
própria sociedade, podemos e devemos mobilizá-las para condenar e condenar os
seus equivalentes em Israel:
1- Deveríamos exortar toda a comunidade
académica a denunciar o bombardeamento por Israel da Universidade Islâmica de
Gaza e a destruição total de todas as suas instalações científicas. Um boicote
organizado de universidades israelenses e todos os intercâmbios académicos,
especialmente científicos, deveria tornar-se a política universitária por todo
o país. Atenção especial deveria ser prestada aos 450 presidente de
universidades dos EUA que no passado recente denunciaram um apelo de
académicos britânicos a um boicote e que permanecem silenciosos e cúmplices em
face da total aniquilação física de todas as dezenas de faculdades para 20 mil
estudantes universitários palestinos.
2- Todos os trabalhadores da
saúde americanos, médicos, enfermeiros, técnicos, deveriam organizar e
denunciar o embargo médico de Israel contra 1,5 milhão de palestinos apinhados
na Faixa de Gaza. Devem condenar o bombardeamento por Israel do Hospital
Pediátrico de Gaza, das farmácias de bairro e os ataques a qualquer meio de
transporte de feridos palestinos vítimas dos seus ataques aéreos e com
mísseis. O pessoal médico deveria levantar as questões éticas fundamentais
respeitantes à colaboração do pessoal médico americano e aos programas com as
políticas de "guerra total" de extermínio do Estado Judeu.
3- Todos os
cidadãos deveriam exigir o fim de toda ajuda militar americana a Israel,
especialmente caças F16, helicópteros de ataque Apache, mísseis, bombas
"anti-bunker" de 1000 libras utilizadas pelas forças armadas israelenses sobre
infraestruturas civis de Gaza e o assassínio e mutilação de mais de 2500
palestinos, civis, funcionários públicos, polícia e milícia nacional. Na busca
de um corte à ajuda militar dos EUA a Israel, deveriam ser feitos todos os
esforços para seleccionar e denunciar os mais poderosos, agressivos e bem
sucedidos advogados e lobbyistas sionistas que influenciam os membros eleitos
do Congresso e da Casa Branca sobre orçamentos de ajuda militar ao
estrangeiro. Nenhum progresso na finalização da ajuda militar dos EUA à
limpeza étnica de Israel terá êxito a menos que o movimento da paz e os demais
estarrecidos pelo assassínio em massa de Israel enfrente directamente o lobby
sionista. Isto inclui boicotes, contestações e manifestações contra a AIPAC, a
Jewish Anti-Defamation League e as demais 50 organizações judias americanas,
as quais criam e asseguram o endosso governamental às políticas de extermínio
de Israel.
4- As instituições religiosas deveriam denunciar
vigorosamente os crimes de Israel contra a humanidade, incluindo a sua
demolição de cinco mesquitas, unindo todas as fés (cristã, muçulmana, budista)
e especialmente estendendo a mão à pequena minoria de rabis e judeus
praticantes desejosos de denunciar directamente as práticas totalitárias do
Estado israelense.
5- Os trabalhadores dos portos e das docas,
marinheiros e outros trabalhadores e oficiais da marinha deveriam boicotar a
operação de todo comércio com Israel e denunciar o violento assalto ilegal da
sua Marinha de Guerra, em águas internacionais, a barcos de pesca e navios que
transportavam ajuda humanitária para Gaza. Nenhum navio transportando produtos
israelenses deveria ser carregado ou descarregado enquanto Israel mantiver o
seu criminoso bloqueio militar às instalações do porto de Gaza.
6-
Dezenas de milhões de cidadãos estado-unidenses sujeitos ao viés unilateral
dos media electrónicos e impressos pró Israel, às apresentações parciais de
editorialistas, "noticiaristas" e pretensos especialistas em Médio Oriente,
deveriam exigir igual tempo, cobertura e reportagens para especialistas não
sionistas, analistas e comentadores. Deveríamos exigir o fim de eufemismos e
fabricações, as quais convertem vítimas em agressores e exterminadores em
vítimas.
7- Deveríamos travar uma batalha de ideias por toda a parte
(e em todo fórum público) contra os esforços da Configuração de Poder Sionista
para monopolizar a discussão sobre a política israelense de genocídio, para
censurar, intimidar e inclinar os críticos do apartheid israelense – como o
presidente da Assembleia Geral da ONU, Manuel d'Escoto, tão apropriadamente
chama à Muralha do Gueto de Israel a cercar aldeia palestinas. A expansão do
protesto público contra a guerra de extermínio de Israel é um enorme passo em
frente para reagir ao monopólio sionista dos mass media e encorajar as dezenas
de milhões de americanos que reconhecem claramente e privadamente não
concordam com os crimes de Israel contra a humanidade e sentem-se mal com a
selvajaria da elite local sionistas contra aqueles que se exprimem. A pressão
de massa sobre os representantes eleitos pode impelir alguns a reconsiderar o
seu abjecto servilismo aos seus "contribuidores" sionistas e aos seus colegas
do "Israel First" do Congresso.
8- Uma campanha patriótica à escala
nacional deveria exigir que o lobby de Israel, especialmente a AIPAC,
confessasse tudo e se registasse como um a gente estrangeiro do Estado de
Israel. Isto pode minar o apelo do lobby aos judeus americanos, reduzir a sua
influência sobre o Congresso e abrir processos e investigações judiciais sobre
o seu abuso de isenções fiscais, lavagem de dinheiro e conduzir a revelações
sobre a sua aquisição traiçoeira de documentos confidenciais do Estado
americano para uma potência estrangeira. Há uma poderosa base política e legal
para uma tal negação do status de isenção fiscal do lobby e da sua legalidade,
além da evidência transparente e esmagadora de que todas as organizações
sionistas actuam como correias de transmissão para políticas do Estado
israelense: Do princípio da década de 1950 até 1963, o precursor da AIPAC foi
obrigado a registar-se como um agente estrangeiro do Estado de Israel. Mais
recentemente, um promotor israelense apresentou prova de que a Agência
Israelense-Judia e seus equivalentes dos EUA estavam a lavar milhares de
milhões de dólares especialmente para o financiamento dos assentamentos
coloniais israelenses nas terras palestinas ocupadas, condenados como ilegais
pelo direito internacional. Audições do Congresso, processo e novas
investigações publicadas revelariam o papel do Lobby como uma Quinta Coluna
para o Estado de Israel contra o interesse do povo dos Estados Unidos.
Até neutralizarmos o poder difuso da
Configuração de Poder Sionista e todas as suas manifestações – na vida pública e
na vida cívica americana – e sua profunda penetração nos gabinetes legislativos
e executivos americanos, falharemos em impedir Israel de receber armas,
financiamento e apoio político para sustentar as suas guerras de extermínio
étnico.
Quando lhes disseram que a maior parte dos povos do mundo estão
indignados e enraivecidos pelo assassínio em massa dos cidadãos de Gaza, podemos
facilmente imaginar a desdenhosa rejeição dos principais líderes de Israel, a
parafrasearam Joseph Stalin: Quantos bombardeiros, mísseis, aviões de combate e
lobbies poderosos dispõem eles (os ultrajados povos do mundo)?
02/Janeiro/2009
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