INFINDÁVEIS QUESTIONAMENTOS SOBRE O ENSINO DE
GEOGRAFIA:
EM BUSCA
DE OUTRAS LINGUAGENS
Anedmafer Mattos Fernandes
Mestrando do programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade
Federal da Grande Dourados – UFGD.
Membro do Grupo de Pesquisa Linguagens Geográficas
Resumo
Há algum
tempo tem se debatido em torno da crise da modernidade, e no seio desse debate
está a percepção de que as novas condições da estrutura social estão em certa
medida tão alteradas, que os já tão consolidados sistemas analíticos das
ciências humanas não são capazes de redargüir às exigências requeridas pela
sociedade atual. Diante desses limites, torna-se necessário pensar o ensino de
geografia para além do conhecimento técnico de um espaço geométrico, ou seja, um
saber que vá ao encontro da vida enquanto manifestação espacial humana,
coadunando-se a experiência pessoal, a imaginação, a memória e a criatividade.
Nesta busca, a arte em especial a música, pode nos apontar caminhos para além do
pensamento abissal.
Palavras-chave: Ensino de
Geografia; Crise da Modernidade; Pensamento Abissal; Linguagens;
Música.
Abstract
For a long time it has discussed about the crisis of modernity, and within this debate is the perception that the new conditions of social structure are in some ways so altered, that the consolidated human science analytical systems are not able to reply the demands required by today's society. Before those limits, it becomes necessary to consider the geography teaching beyond the expertise of a geometric space, in other words, a knowledge that meets spatial manifestation of human life, and is in line personal experience, imagination, memory and creativity. In this quest, art and music in particular, may show us some ways beyond abyssal thinking.
Keywords: Geography Teaching; Modernity Crisis; Abyssal
Thinking; Language; Music
Introdução
O ensaio
aqui apresentado tem por finalidade explorar algumas leituras que consideramos
essenciais para o desenvolvimento do nosso projeto de pesquisa junto ao programa
de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados.
Projeto este, que versa sobre a crise que vem se desenrolando sobre o ensino de
geografia, e tem como referência a própria crise paradigmática da modernidade.
Neste projeto, enfatizamos a necessidade de maior interlocução com a linguagem
artística, neste caso a música.
Vamos
fazer um rápido esboço sobre o que entendemos por crise da modernidade e em
seguida discutiremos o desdobramento desta crise em relação ao ensino de
geografia.
Crise da
Modernidade
A
contemporaneidade é caracterizada por uma profunda crise paradigmática,
decorrente das novas configurações da organização social. Apesar de haver
desacordos entre os pensadores em suas analises sobre o atual período histórico,
existe um consenso em se reconhecer que as novas condições da estrutura social
estão em certa medida tão alteradas, que os já tão consolidados sistemas
analíticos da modernidade não são capazes de responder diante das exigências
requeridas pela sociedade atual.
O ponto
fundamental em que se centra a dificuldade de tais sistemas analíticos, é que
estes foram estruturados e estabelecidos dentro do projeto do pensamento da
modernidade, onde o fundamento básico é o domínio da ciência sobre todas as
dimensões do real em detrimento de outros saberes como a arte, o misticismo, a
religião e o senso comum. Este fundamento tinha por finalidade estabelecer um
controle sobre o mundo humano e natural e dessa forma conduzir a humanidade em
direção à um mundo regido pela racionalidade e pela objetividade.
Esta é a
base do pensamento ocidental, que tem por concepção, o entendimento de que a
realidade só pode ser revelada, compreendida, articulada e transformada, a
partir da razão, ou seja, somente a racionalidade tem condições suficientes para
nos revelar a essência do real, seu movimento só pode ser apreendido se puder
ser cuidadosamente selecionado, isolado, examinado, e classificado.
A nova
sociedade, dita aqui moderna, edifica-se a partir de uma nova concepção de
mundo, referenciada pelo Renascimento e pelo Iluminismo. A razão passa a
sobrepor-se ao teológico e a burguesia nascente consolida-se, progressivamente,
através de uma nova ética, de novos valores que se expandem por todo o Ocidente.
A ciência exerce, nesse processo, um papel fundamental. (HISSA, 2006, p.
58)
É
exatamente esta concepção de conhecimento que está sendo revista dentro do
contexto da crise paradigmática, já que, a partir desses parâmetros,
conhecimento é na verdade, um elaborado discurso lógico-matemático, que pretende
ser totalizante, conexo, coerente, categórico, definitivo, exato e
incontestável, e que por isso, se torna distante da vida vivida, impregnada de
acasos, detalhes, nuances, contradições, e dessa forma os tais pressupostos
analíticos da modernidade, acabam não qualificando ou mesmo não significando o
que é vivenciado cotidianamente pelos indivíduos, gerando e reforçando dessa
maneira, ao invés da solução, as própria agruras que inequivocadamente, se
revelam como problemas sociais, ambientais, econômicos e psicológicos da
humanidade.
Santos
(2009, p. 23) anuncia esta concepção de conhecimento como conhecimento fundado
nas bases de um pensamento abissal, que produz distinções visíveis e invisíveis na esfera da ciência e do direito,
que divide a realidade social em dois universos distintos: o ‘lado de cá’ e o
‘lado de lá’ da linha. Em conseqüência desta divisão, o lado de lá torna-se o
não-oficial, irrelevante, incompreensível, já que é impossível a co-presença dos
dois lados da linha. O caráter abissal é em decorrência da supressão de qualquer
tipo de realidade existente do outro lado da linha.
A
característica fundamental do pensamento abissal é a impossibilidade da
co-presença dos dois lados da linha. O universo "deste lado da linha" só
prevalece na medida em que esgota o campo da realidade relevante: para além da
linha há apenas inexistência, invisibilidade e ausência não-dialética.Para dar
um exemplo baseado em meu próprio trabalho, venho caracterizando a modernidade
ocidental como um paradigma fundado na tensão entre a regulação e a emancipação
sociais. Essa distinção visível fundamenta todos os conflitos
modernos, tanto em termos de fatos substantivos como de procedimentos. (SANTOS,
2009, p. 24).
Para Santos (2009, p. 31), o pensamento moderno abissal propaga de
alguma forma a lógica do momento histórico do mercantilismo, já que na colônia
estava presente tudo o que não podia ser avaliado em termos de verdadeiro ou
falso, de legal ou ilegal. Assim, os conhecimentos populares e nativos das
regiões coloniais, por se situarem além dos conhecimentos científicos,
filosóficos ou religiosos da metrópole perdiam sua validade, deixavam de
existir, ou poderiam ser objeto das investigações científicas.
A divisão
é tal que ‘o outro lado da linha’ desaparece enquanto realidade, torna-se
inexistente, e é mesmo produzido como inexistente. Inexistência significa não
existir sob qualquer forma de ser relevante ou compreensível. (SANTOS, 2009,
p.23).
Constata-se portanto que existe até hoje uma linha visível que
opõe os conhecimentos científicos
dos filosóficos e religiosos do ‘lado de cá’ da linha, e que esta mesma linha
visível se apóia na invisibilidade da linha abissal que os aparta dos
conhecimentos existentes do ‘lado de lá’, na zona colonial.
Concomitante a essa análise, Santos (2009) sustenta que, na
pós-modernidade os grandes relatos da ciência moderna, baseados na verdade
absoluta, começam a ser questionados e se fragilizam. Diante desse panorama, a
ciência, como forma ‘genuína’ de saber, na busca por uma aproximação com a
sociedade, deve deixar de ser um discurso que rejeita outros saberes. Na
verdade, deveria se aproximar desses saberes para melhor qualificar seu próprio
discurso. Dessa forma, o autor propõe uma nova conformação para a ciência na
sociedade, indicando que para isso, a ciência deve abrir mão de seus
preconceitos e ouvir o ‘outro’.
Debruçar-se sobre o pensamento do referido autor, faz-se interessante
aqui não só pelos conceitos que ele lança mão para tentar compreender a
pós-modernidade, mas também por abrir espaços nos quais podemos refletir nosso
próprio projeto, ou seja, de que forma tais questões podem subsidiar uma análise
sobre a própria crise da geografia, em especial a geografia da sala de aula?
Como essas análises podem ensejar novas práticas didático/pedagógicas? É o que
pretendemos explorar no próximo item.
O Ensino
de Geografia
O discurso
científico institucional da geografia foi organizado como um compendio de um
saber descritivo e cartográfico, fundamentado na mesma estrutura lógico-racional
explorada no item anterior. Esta estrutura de linguagem foi desenvolvida a
partir dos próprios parâmetros discursivos do modelo científico hegemônico, ou
seja, a racionalidade do conhecimento organizada num corpo lingüístico
estruturado, rigoroso, conciso e objetivo.
Dessa
maneira, esse discurso geográfico, acabou por obliterar incontáveis outras
perspectivas para se entender a espacialidade da existência, como sensações,
emoções, o cotidiano, a individualidade e a subjetividade. Esses dados da
realidade, tão fundamentais para a leitura do espaço, se tornam os percalços da
análise geográfica, uma vez que, na forma como está estruturada, esta geografia,
não é capaz de entendê-los. Em suma, a dinâmica do espaço é muito mais complexa
do que esta estrutura lógico-racional que pretende explicá-la, uma vez que longe
de ser composto por meras verdades estatísticas, taxonômicas e causais, o espaço
é, essencial e estruturalmente, multidimensional e multiescalar.
O fato é que a estrutura discursiva da
geografia oficial tem entre seus procedimentos analíticos a busca por técnicas e
metodologias que possam enquadrar de forma abrangente e precisa os padrões que
definem de forma objetiva a dinâmica e o movimento do real, desenvolve-se em seu
interior uma gama de conceitos e categorias que possam dar conta de desvelar a
essência desse movimento, e é aí que encontramos o ponto onde a crise
paradigmática penetra o âmago da geografia enquanto ciência, ou seja, é a
própria estrutura da linguagem que interfere na possibilidade de se perceber a
geograficidade da vida vivida cotidianamente.
Isso
acontece, porque a geografia oficial tendeu a ignorar ou menosprezar esses
outros dados da ordem espacial da vida, tornando-se assim, um saber cingindo aos
aspectos empíricos da realidade, e que tem como método, o levantamento de
fenômenos espaciais a partir do estabelecimento uma uniformidade dos seus
elementos - fixos ou regulares - presentes numa certa extensão territorial,
delimitando a esta por meio de fronteiras precisas para subsidiar a
administração do Estado.
A
geografia, como de resto todas as áreas do conhecimento no afã de busca da
objetividade, também nega a importância da emoção e da imaginação como elementos
do processo criativo. (HISSA, 2006, p. 72).
Dessa
maneira, a geografia oficial, no intento de desenvolver esse corpo
teórico-metodológico, desconsiderou que, entre o concreto e sua representação,
há uma distância fundamental que é a própria experiência de quem vivencia a
concretude do real, e ao ler o espaço geográfico, munido apenas dessa
racionalidade e objetividade, acaba por limitar o conhecimento (Haesbaert, 1996,
p. 16).
É neste
momento que é possível estabelecermos um dialogo com o pensamento de Santos
(2009) quando este se opõe ao paradigma hegemônico, onde o único saber realmente
valido é o saber científico, onde a história tem como fundamento o tempo linear
ocidental, e onde o universal e o global são os parâmetros validos dessa
história, desprezando totalmente as experiências particulares. No caso da
geografia, ao considerar esta racionalidade como a única forma de entendimento
possível da realidade, desprezou um imenso repertório de elementos fundamentais
para a leitura do espaço, como as relações afetivas entre as pessoas e os
lugares, os atributos do indivíduo na qualificação de sentido do coletivo, a
subjetividade inerente à construção de valores objetivos e sociais para a
orientação e identidade dos homens a partir de sua localização, ou seja,
desconsiderou o cotidiano existencial, a espessura, a consistência, a evidência
do ser humano no espaço.
O
cotidiano é a quinta dimensão do espaço e por isso deve ser objeto de interesse
dos geógrafos, a quem cabe forjar os instrumentos correspondentes de análise.
(...) por meio do lugar e do cotidiano, o tempo e o espaço, que contém a
variedade das coisas e das ações, também incluem a multiplicidade infinita de
perspectivas. (SANTOS, 1994, p. 39).
Diante
desses limites, torna-se necessária uma geografia para além do conhecimento
técnico de um espaço geométrico, ou seja, um saber que vá ao encontro da vida
enquanto manifestação espacial humana, coadunando-se a experiência pessoal, a
imaginação, a memória e a criatividade, afora os paradoxos e desajustes na
construção dos sentidos territoriais com que o espaço socialmente se produz.
Para Hissa
(2006), a crise da ciência abre espaços para a discussão de novos formatos de
produção do saber, de novos métodos e de posturas alternativas, portanto, é
fundamental a busca por novos instrumentais analíticos para que seja possível
uma leitura geográfica desses fenômenos espaciais. Tais instrumentais devem
transcender a lógica racional, e se permitir ir até o ‘outro lado da linha’, se
lançar para além do pensamento abissal em direção àquilo que Santos (2009)
considera uma ‘ecologia de saberes’, que seria uma forma de conhecimento pós
abissal;
Como
ecologia de saberes, o pensamento pós abissal tem como premissa a idéia da
diversidade epistemológica do mundo,o reconhecimento da existência de uma pluralidade de formas de
conhecimento científico. Em todo do mundo, não só existem diversas formas de
conhecimento da matéria, sociedade, vida e espírito, como também muitos e
diversos conceitos sobre o que conta como conhecimento e os critérios que podem
ser usados para validá-lo. (SANTOS, 2009, p. 46).
Superar o pensamento abissal exige,
portanto, que a ciência estabeleça
relação com outros conhecimentos, ter a consciência que não é a única forma de
conhecimento possível. Em um determinado sentido, desenvolver uma espécie de
contra-epistemologia, que se oponha a uma epistemologia geral e que se
fundamente no reconhecimento de uma pluralidade de conhecimentos que se cruzam
entre si.
A partir
dessas considerações, podemos avançar para o próximo item, onde procuraremos
aplicar essas analises ao nosso próprio projeto.
Outras
linguagens: A Música
A partir
de nossa experiência como professor de geografia do ensino fundamental e médio,
temos percebido no dia a dia a necessidade de mudança nos padrões discursivos da
geografia enquanto ciência institucional. A simultaneidade e a
multidimensionalidade do espaço se tornam evidentes na vida dos alunos que,
cotidianamente, por meio do avanço tecnológico dos processos comunicativos e de
informação (Internet, a televisão de alta definição, o celular etc.), fazem com
que essas novas gerações tenham uma relação com a diversidade do mundo de forma
muito mais rápida e fragmentada que as gerações de antes tiveram.
A
quantidade de imagens e informações disponíveis determinam novas formas de
percepção da realidade, e o trabalho, portanto, seria elaborar referenciais que possam
capacitar o trabalho em sala de aula e que atendam a essa nova realidade, no
sentido de proporcionar uma postura que torne possível ao conteúdo, bem como os
instrumentos de trabalho do professor, ser coerente com as necessidades e
capacidades dos alunos.
A já tradicional processo de se trabalhar
o conteúdo geográfico tendo apenas o livro didático e a aula expositiva como
meios de propagar o conhecimento científico, torna-se obsoleto diante do padrão
e do volume de estímulos informativos que envolvem os alunos. Dessa maneira, acreditamos ser
importante discutir o ensino de geografia dentro do contexto de reformulação da
Geografia enquanto ciência, uma discussão que, no contexto da sala de aula, ganha
solidez e realça a necessidade de transformação do discurso científico para que
ele possa estar em consonância com condições em que o mundo e a sociedade se
encontram.
Ao
inserirmos as discussões dos itens anteriores dentro dessa problemática do
ensino de geografia, perceberemos que é mais do que urgente a necessidade de se
re-articular esse componente curricular, tanto em seu discurso quanto em suas
metodologias. Para isso, é importante abrir o leque de possibilidades de
linguagens para que o ensino de geografia se coloque de forma condizente com as
condições em que os alunos estão vivendo, e que consiga ser um componente
curricular que faça sentido para esses alunos, levantando questões, provocando
reações positivas e significativas frente a vida.
Em nosso
projeto de pesquisa, estamos explorando as possíveis articulações que a
linguagem artística pode proporcionar dentro desse debate. A música, em especial
a canção, é o objeto de nossa investigação, exatamente por se enquadrar,
enquanto obra de arte, nos atributos que consideramos essenciais para se pensar
o ensino de geografia a partir destes questionamentos.
A canção,
em geral, possui um discurso muito bem elaborado no que se refere às narrativas
do cotidiano, expõe as condições de vida a partir de parâmetros pessoais, onde
se harmonizam sonhos, desejos, angustias, alegrias, numa visão que tem por
interesse causar a empatia em seus ouvintes e apreciadores. Além disso, sob o
ponto de vista da sala de aula, a música é um dos elementos mais significativos
no que se refere à construção da identidade dos jovens , sendo portanto uma
ferramenta de grande potencial didático/pedagógico, por vezes até subutilizada
enquanto linguagem.
O recorte
de nosso projeto é a construção da identidade sul-matogrossense a partir das
canções que tratam do estado do Matogrosso do Sul, pois consideramos que por ser
um estado localizado na fronteira do Brasil com demais países sul americanos,
assim como a presença forte da cultura indígena, dos negros, de migrantes vindos
de vários pontos do território brasileiro e de outros países, leva a uma
diversidade de referenciais que a geografia precisa abordar para produzir
parâmetros interpretativos mais adequados para essa realidade.
Portanto,
se de um lado nós temos um aluno que tem acesso informativo ao mundo com
recursos que muitos professores desconhecem seu manuseio e linguagens, por
outro, temos uma formação territorial hibrida e com profundas desigualdades
sociais e culturais. Elaborar pesquisas que permitam melhor entender o sentido
dessa diversidade podem ao mesmo tempo contribuir para o trabalho do professor
em sala de aula, além de situar o discurso científico como um todo, dentro de
novos enfoques e necessidades, para que se possa ampliar os diálogos entre linguagens científica e artística, trocando
e enriqueciendo-se mutuamente,
buscando o outro lado da linha, para além de um pensamento
abissal.
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