As possibilidades e os limites
do “realismo periférico”:
a política
externa do Paraguai de 1954 a
1989.
Tomaz Espósito Neto
Prof. Assistente do Curso de Relações Internacionais da FADIR/ UFGD
(Faculdade de Direito e Relações Internacionais/
Universidade Federal da Grande Dourados).
Doutorando em Ciências Sociais
pela PUC-SP
(Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo)
Resumo
Os quase 35 anos da ditadura
do Stroessner (1954 -1989) destoam da instabilidade política paraguaia, vivenciada desde o fim da
Guerra do Paraguai (1864-1870). A
longevidade desse governo é normalmente atribuída ao controle social
imposto pelo
aparato estatal de repressão e ao grande crescimento da economia paraguaia.
Esse bom desempenho
econômico deveu-se, em certa
medida, a uma política externa
pragmática e
“realista”.
O presente ensaio tem como
objetivo analisar os principais
eixos da política exterior paraguaia do governo Stroessner, de 1954 a 1989, em especial
suas relações com os
Estados Unidos, o Brasil e a
Argentina.
Palavras-ChaveS: Paraguai,
Política Externa Paraguaia,
Stroessner.
Abstract
The nearly 35-year Stroessner dictatorship (1954 -1989) Paraguayan clash of political instability, experienced since the
end of the Paraguayan War
(1864-1870). The longevity of this government is usually attributed to social
control imposed by the
state apparatus of repression and
the general growth of the Paraguayan economy.
This economic performance
was due to some extent, a pragmatic foreign policy "realist".
This essay aims to
analyze the main lines of
foreign policy Paraguayan government Stroessner from 1954 to 1989, especially its relations with the United States, Brazil
and Argentina.
Keywords: Paraguay, PAraguayan ForEign PoLICY,
Stroessner