Globalização: o poder mundial
Monique Nascimento Baraúna
Resumo: Globalização é um
termo inevitável em qualquer notícia, conversa ou justificativa econômica,
política e social nos dias de hoje, mas por que essa palavra se tornou a
justificativa para todos os momentos?
A Globalização integrou às economias de vários países ganhando
novos mercados a cada dia e utilizando os países menos desenvolvidos como fonte
de enriquecimento e aquisição de novos mercados consumidores.
Esse desenvolvimento envolve os países desenvolvidos tanto em
momentos de booms econômicos
assim como em crises. Só que nela existem os
aspetos positivos e negativos que devem ser levados em
consideração.
Com a Globalização o mundo passou por uma aceleração na descoberta
de novas tecnologias e começou a ocorrer uma padronização e sobreposição de
organizações sociais e econômicas.
O Capitalismo econômico está intrínseco a globalização porque é
por meio deste sistema econômico, que países desenvolvidos conseguiram ganhar
mercado, impor sua economia liberal, produzir produtos pelo mundo inteiro, criar
necessidades que não existiam antes e assim fazer com que culturas diferentes,
em diversos países consumissem produtos iguais e tendo as mesmas necessidades.
Portanto, a globalização passou a ser responsável por integrar o
mundo, que gera bons e maus resultados.
Abstract: Globalization is an inevitable term used nowadays in any
news, conversations or economics, political and social explanations. But why
this word became the justification for all moments?
The Globalization integrated the economy of many countries gaining
new markets day-by-day and using the least developed countries as an enrichment
source and a way to acquire new consumers markets.
This development involves the developed countries both at
economics booms moments as well as in crisis. However in critical moments there
are positive and negative aspects which must be
considered.
Due to Globalization, the world has experienced the acceleration
of new technologies discoveries and also, a standardization and overlap of
social and economics organizations started to
happen.
The Capitalism is intrinsic to Globalization because through this
economics system the developed countries gained market, imposed their liberal
economy, manufactured products worldwide and created necessities which didn’t
exist in the past. Thus, the developed countries made people from different
cultures and different countries consume the same products and have the same
needs.
Therefore,
globalization is now responsible for integrating the
world, which creates
good and bad results.
Palavras-chave: Globalização, capitalismo, mercado
consumidor, desenvolvimento econômico e desigualdade social.
Mundo Globalizado
Ter uma casa no Brasil com um
carro comprado aqui, mas fabricado na argentina. Ir às lojas populares e comprar
artigos variados fabricados na China. Consumir comida japonesa, mexicana em
shoppings centers como se esses
pratos fossem comuns a culinária brasileira. E pensar ainda que em outra parte
do mundo outras pessoas estão usando os mesmos produtos que os nossos. São cenas
comuns nos dias atuais e que representam e comprovam a globalização.
Só que a globalização não influencia somente o cotidiano das pessoas, ela
vai além disso. Esse fenômeno acarreta mudanças econômicas, políticas, culturais
e sociais, alterando toda uma dinâmica global conforme o interesse de poucos.
A globalização integrou as economias transformando o mundo em uma
“aldeia global” proporcionando trocas culturais, de ciências e de tecnologias
ganhando novos mercados e fazendo com que o mundo se desenvolva cada vez mais
rápido.
Porém esse crescimento acelerado não é para todos, isto porque,
com a globalização alguns grupos detêm o poder econômico, esse poder não é do
Estado, mas sim de quem detém a tecnologia, a informação e o dinheiro.
E são eles que a cada dia utilizam os países menos desenvolvidos
como fonte de enriquecimento e exploração de novos mercados consumidores. Só que
com todo esse crescimento, a globalização traz consigo vários problemas, entre
eles: a polarização da riqueza, segmentação de mercado, a desigualdade social, a
destruição da natureza, a tirania do dinheiro, da informação e, o principal
deles, a pobreza.
Desta forma todo esse crescimento que envolve os países
desenvolvidos, tanto em momentos de booms econômicos como em momentos de
crises, acarreta conseqüências no mundo inteiro. Exemplo disso, foi o que
ocorreu durante o início do segundo semestre de 2008, período no qual os EUA
entraram em uma crise econômica desencadeada pelo setor imobiliário, gerando
problemas sérios às economias de diversos países, como queda nas bolsas de
valores e conseqüente retração mercadológica, aumentando exponencialmente os
efeitos do que antes seria problema de apenas um setor da economia de um país
desenvolvido.
Só que as crises econômicas não têm como serem previstas, elas são
comuns ao capitalismo, que é o sistema econômico da globalização. Essa não
previsão, faz com que não se saiba o que vai acontecer na economia e quais as
conseqüências isso irá ter em curto e longo prazo. Em um artigo sobre as crises
econômicas para o jornal Folha de S. Paulo, o historiador, Boris Fausto,
escreveu “os ciclos da economia, contratando com o crescimento eufórico e
estagnação recessiva, são características incontornáveis do sistema
capitalista... Seja como for, o ritmo e a duração dos ciclos não estão inscritos
no relógio da historia”.
Um exemplo aconteceu na crise de 1929, quando os Estados Unidos
viviam o seu período de prosperidade e de pleno desenvolvimento, mas a economia
norte-americana começou a passar por sérias dificuldades, houve uma crise de
superprodução, a Bolsa de Nova York despencou, ocasionando quebra que causou um
efeito dominó, pois os EUA reduziram a compra de produtos estrangeiros e
suspenderam os empréstimos a outros países, causando o momento histórico
conhecido hoje como a Grande Depressão.
Histórico
O termo globalização utilizado hoje pode começar a ser entendido
bem antes do século XX, quando o mundo começou a se expandir, os países da
Europa começaram a buscar novas terras e a explorá-las economicamente e, assim,
a economia não passou a ser de um continente só, mas de vários países que
fizeram parte da Expansão Marítima.
Depois dessa expansão foi inevitável que ocorressem intercâmbios
de mercadorias, de mão-de-obra e de tecnologia. Só que foi a partir do século XX
que o termo Globalização começou a ser intensamente utilizado.
Foi neste momento que o mundo passou por uma aceleração na
descoberta de novas tecnologias e começou a ocorrer uma padronização e
sobreposição de organizações sociais e econômicas.
Só que antes do século XX, o historiador Eric Hobsbawm, já cita em
seu livro a Era dos Extremos, a
supremacia de alguns países que tem uma “superioridade ainda mais incontestável
com seu sistema econômico e social, suas organizações e tecnologias. O
Capitalismo e a sociedade burguesa transformaram o mundo” (HOBSBAWM, p. 199,
1995)
O Capitalismo econômico está intrínseco a globalização por que é
por meio deste sistema econômico, que países desenvolvidos conseguiram ganhar
mercado, impor sua economia liberal, produzir produtos pelo mundo inteiro, criar
necessidades que não existiam antes e assim fazer com que culturas diferentes,
em diversos países consumissem produtos iguais e tivessem as mesmas
necessidades.
Portanto, a globalização passou a ser responsável por integrar o
mundo, que gera bons e maus resultados.
Brasil
Para o Brasil a Globalização começou quando ele tornou-se colônia
de Portugal, fornecendo matéria prima para eles. Depois eles começaram a trazer
sua cultura e escravos para cá começando a base da transformação do Brasil
colônia em um país. Com a formação do Estado brasileiro não deixamos de ser
dependentes de outros países economicamente, depois de Portugal fomos da
Inglaterra dos EUA e agora da várias empresas transnacionais que se instalaram
aqui para produzir seus produtos globais.
Mas a dependência que temos desses países gerou vários problemas,
entre eles: econômicos e sociais, aumentando a concentração de riqueza a
desigualdade social e uma benevolência do Estado brasileiro criando políticas
favoráveis a esses grupos.
Por políticas protecionistas em alguns períodos de nossa historia
tivemos uma industrialização tardia, não investindo no desenvolvimento de
tecnologia. Só quando a economia foi aberta para as empresas estrangeiras é que
começamos a ter um crescimento, mas totalmente dependente, mas desta forma
entramos no mundo globalizado fazendo parte do mercado mundial.
Só que como em todos os países globalizados os problemas sociais
vieram juntos. A pobreza, a fome, a miséria geraram uma desigualdade social. A
riqueza ficou concentrada na elite, que domina também a política brasileira
facilitando cada vez mais a exploração de nosso país, esquecendo-se das
políticas sociais, gerando um crescimento desnivelado do país, com o
desenvolvimento mais do centro-sul do país e não das outras regiões.
Aspectos positivos
Para um país como o Brasil é
difícil imaginar que existem pontos positivos para a globalização, mas existem,
porém são defendidos por poucos teóricos.
Um dos otimistas é o doutor em Ciências Sociais, Paulo
Roberto de Almeida, que no artigo “A Globalização e seus benefícios: um
contraponto ao pessimismo” defendeu que os argumentos contra a globalização não
tem estatísticas nem comprovações cientificas.
Entre os aspectos positivos que ele defendeu no artigo, é que
qualquer sistema terá características positivas e negativas, mas que com a
globalização há um intercâmbio de tecnologia, informação e cultura. E que em
poucos séculos se evolui e cresceu tanto como estes últimos em todos os
aspectos.
Ele também defendeu que agora existe uma coalizão global que foi criada
por uma reorganização global. Ele não concorda que as crises da sociedade são
somente culpa da globalização, mas sim “dificuldades momentâneas ou crises
estruturais enfrentadas por uma dada sociedade”.
O autor acredita que existem sim desigualdades sociais, porém “dentro dos
países e entre eles há predominância dos interesses mercantis contra os
objetivos sócias e a diminuição do papel do Estado”.
E baseado em relatórios internacionais, ele destaca o crescimento de
países como a China e a Índia e até mesmo o Brasil que cresceram economicamente.
“A globalização capitalista trouxe provavelmente mais riqueza material e
progressos sociais do que jamais ocorreu em fases precedentes da economia
mundial... países latino-americanos e africanos não são de verdade insucessos da
globalização, mas sim retraimentos e fracassos dos próprios países em lograr uma
inserção bem sucedida na economia mundial.”
Para ele, cada país teve seu tempo para se adaptar a globalização, uns
estavam em defasagens em comparação a outras regiões e estratos sociais, que já
estavam ocorrendo antes da aceleração da globalização. E então os países que
criaram o Know-How garantiram
bons lugares entre os países globalizados.
“A globalização capitalista do século XX não teve como missão histórica
provocar uma homogeneização entre povos e países, muito embora ela possa fazê-lo
no longo prazo, ao nível da estrutura produtiva e dos perfis laborais, num ritmo
provavelmente mais medido em termos de geração humana. A missão econômica da
globalização foi a de produzir maior quantidade de bens a custos continuamente
mais baixos, no que se deve reconhecer sua tremenda eficiência relativa, maior
em todo o caso do que os sistemas econômicos baseados na alocação administrativa
de recursos.”
Boris Faustos, também é otimista em alguns pontos como, por exemplo, “a
tendência a incorporar os países emergentes em decisões de ordem mundial e a
discussão sobre os limites do protecionismo”.
Outro autor que cita como aspecto positivo da globalização é o Júlio José
Chiavenato em Ética globalizada
&Sociedade de consumo a facilidade de se adquirir bens de consumo
“Instalam-se fábricas, entrepostos e comércio e centros financeiros em todos os
países. Isso possibilitou a produção de mercadorias em maior escala com custos
baixos, valendo-se da difusão da tecnologia. O resultado é o mais fácil acesso
aos bens de consumo”. (CHIAVENATO, P.11)
A Globalização tem sim seus aspectos positivos, poder usar a internet
hoje, conhecer outras culturas, consumir produtos do mundo inteiro, além do
crescimento das descobertas das ciências, da criação de novas tecnologias, tudo
isso em um curto espaço de tempo. As pessoas conseguirem trabalhar e mudar de
classes sócias, o acesso ao estudo, poder viajar o mundo, conhecer pessoas de
outros países, um pais conseguir crescer economicamente, são fatores que devem
ser levados em consideração. Infelizmente para tudo isso acontecer existem os
aspectos negativos.
Aspectos negativos
Citar aspectos negativos sobre a
globalização é muito fácil: desemprego, pobreza, fome, baixa qualidade da classe
média, salários baixos, mortalidade infantil, desigualdade social, concentração
da riqueza, violência. Esses só são alguns dos aspectos negativos da
globalização.
Mas porque é tão fácil elencar esses aspectos? No caso do Brasil é porque
vivemos essa realidade no nosso cotidiano. E para haver crescimento ocorreu essa
série de aspectos inerentes a globalização.
O historiador Eric Hobsbawm, em seu livro Globalização, democracia e
terrorismo, considera que “A globalização avançou em quase todos os
aspectos - econômico, tecnológico, cultural e até lingüístico -, menos um: do
ponto de vista político e militar, os Estados territoriais continuam a ser
as únicas autoridades efetivas”. Só
que no mundo globalizado quem tem mais dinheiro é quem manda, no caso os EUA é o
país mais poderoso no momento e essa hegemonia consegue o que ele quer.
(HOBSBAWM, P.28)
Mas não só um país detém influências políticas sobre os Estados,
grupos transnacionais também fazem isso. “A tendência se reverteu. Temos uma
economia mundial em rápida globalização, baseada em empresas privadas
transnacionais que se esforçam ao máximo para viver fora do alcance das leis e
dos impostos do Estado, o que limita fortemente a capacidade dos governos”.
(HOBSBAWM, P.41)
Como os Estados estão preocupados com as medidas econômicas se
esquecem das medidas sociais que devem tomar, produzindo assim crescimentos
desequilibrados. “As desigualdades geradas pela globalização descontrolada dos
mercados livres, que crescem muito rápido, são incubadoras naturas do
descontentamento e instabilidade”.
(HOBSBAWM, P.47)
E essa desigualdade social é cada vez mais acelerada por causa
desse sistema porque trouxe “um aumento espetacular e potencialmente explosivo
das desigualdades sociais e econômicas, tanto no interior dos países quanto
internacionalmente”. Portando a desigualdade social não é só um problema para os
países pobres, mas para os países ricos também como os EUA que têm pobres, em
sua maioria migrantes e imigrantes latinos. Assim como a Europa que também
recebe vários migrantes e imigrantes, causando até um fenômeno radical que é a
Xenofobia. (HOBSBAWM, P.56)
Mas quem não migra de seu país também sofre com a globalização
porque é mão-de-obra nos países que tem sede dessas empresas internacionais, na
maioria das vezes ganhando pouco, produzindo muito como máquinas, tendo a
técnica, mas não o desenvolvimento da tecnologia da produção. “E, no entanto,
eles (os cidadãos desses países) não têm opção política de abdicar ante as
forças que lhe escapam ao controle, ainda que quisessem fazê-lo”. (HOBSBAWM,
P.109)
Outro aspecto negativo da globalização é o uso de mão-de-obra
infantil, escrava. Um dos motivos é “ajuste com cortes de gastos sociais
vigentes em todo o mundo, como um fator fundamental no aumento de crianças e
adolescentes no trabalho”. (CHIAVENATO, P.13)
A homogeneização das pessoas e do mercado como todo o mundo
consumindo as mesmas coisa é um fator negativo da globalização, o geógrafo Milton Santos em seu livro
Por uma outra globalização
criticou esse aspecto. “Um mercado avassalador dito Global é apresentado como
capaz de homogeneizar o planeta quando, na verdade, as diferenças locais são
aprofundadas”. Casa país tem suas
tradições e suas culturas, mas a globalização consegue afastar o homem dela para
consumir o que é comum a todos. Formando uma mistura de povos em todos os países
e continentes se aglomerando em pequenas regiões que tem maior desenvolvimento,
gerando um crescimento desigual do país, chegando ao máximo de
internacionalização do mundo. (SANTOS, P. 19)
Esse progresso acelerado também resulta em “uma relação de causa e
efeito entre o progresso técnico atual e as demais condições de implantação do
atual período histórico. É a partir da unicidade das técnicas, da qual o
computador é uma peça central, que surge a possibilidade de existir uma finança
universal, principal responsável pela imposição a todo o globo de uma mais-valia
mundial. (SANTOS, P. 27)
As crises do sistema global também afetam a economia e pelos
países não estarem preparadas elas geram uma cascata de problemas. “Como crise,
as mesmas variáveis construtoras do sistema estão continuamente chocando-se e
exigindo novas definições e novos arranjos. Trata-se, porém, de uma crise
persistente dentro de um período com características duradouras, mesmo se novos
contornos aparecem”. Só que nem todos os países conseguem passar ilesos por
elas. (SANTOS, P. 34)
A globalização também gera o individualismo das pessoas, elas se
tronam cada vez mais isoladas egoístas e competitivas nesse mercado que exige
delas serem as melhores. Esse processo “Também na ordem social e individual são
individualismo arrebatadores e possessivos, que acabam por construir o outro
como coisa. Comportamentos que justificam todo o desrespeito às pessoas são
afinal, uma das bases da sociabilidade atual”. E essa coisificação das pessoas
que gera a indiferença e a violência na maioria das vezes. (SANTOS, P.
47)
O individualismo também gera uma alienação nas pessoas, pois o
mercado cria produtos, necessidades, que nem sempre são necessárias, eles
consomem indiscriminadamente e sem pensar porque foi influenciado pela
informação, por campanhas publicitárias, cujos donos fazem parte do sistema,
gerando um consumismo exagerado e sem explicação. E “É dessa forma que a
sociedade e os indivíduos aceitam a dar adeus à generosidade, à solidariedade e
a emoção como a entronização do reino do cálculo (a partir do cálculo econômico)
e da competitividade”. (SANTOS, P. 54 )
O desemprego é outro fator negativo bastante percebido aqui no
Brasil ele “é o resultado de um jogo simplório entre formas técnicas e decisões
microeconômicas das empresas e uma simplificação, originada dessa confusão como
se a nação não devesse solidariedade a cada uma dos seus membros”. E com o
desemprego vem a pobreza e a fome. Para Santos “ser pobre é participar de
uma situação estrutural, como uma posição relativa inferior dentro da sociedade
como um todo”. (SANTOS, P. 58, 59)
Com tantos aspectos negativos, a globalização parece o terror do
mundo, mas esses só são alguns exemplos, ainda faltam alguns aspetos mais
peculiares que formam a “identidade” da globalização como a razão dos problemas
do mundo.
Afinal, a globalização é boa ou ruim?
Tornou-se inevitável a globalização, impossível separar as
economias de cada país e é necessário encontrar soluções que prejudiquem menos
tanto os países ricos quanto, principalmente, os mais pobres para se continuar
num desenvolvimento econômico continuo.
Mas como os fatores negativos são mais gritantes que os positivos ela
acaba se tornando ruim para o senso comum, porque são essas pessoas que são
afetadas.
Só que não podemos esquecer-nos dos aspectos positivos que a
globalização trouxe a todos do mundo. O processo de crescimento dos países, a
tecnologia, o desenvolvimento da ciência são incontestáveis.
Sabemos que o mundo irá passar por crises, mas que sempre irá
ocorrer mudanças com elas, umas boas e outras ruins, mas é só dessa forma que a
globalização vai se modificando. Ela não é mais como na Expansão Marítima e
daqui a alguns anos e algumas crises não serão como é hoje.
O importante é quando detectados os aspectos negativos, procurar
solucionar da melhor forma para todos, para que possamos viver em um mundo
melhor e mais justo, menos desigual e mais evoluído.
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uma outra Globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2008.
Autora: Monique Nascimento Baraúna, graduada em
Comunicação Social- Habilitação em Jornalismo. Cursando Pós – Graduação na
Universidade de Taubaté (UNITAU) no curso de Política e Sociedade no Brasil
Contemporâneo (lato sensu). Com orientação do Prof. Dr. Cyro de Barros Rezende
Filho.