CRISE?
O
DESEMPENHO DO SETOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS BRASILEIRO ATRAVÉS DE UM PANORAMA
REGIONAL
NO PERÍODO 2000-2008
Danilo PICCOLI NETO
Resumo: O artigo procura, através de um enfoque centrado na Teoria
da Regulação, demonstrar o desempenho do setor de máquinas e equipamentos
brasileiro, em especial, no período compreendido entre 2000 e 2008,
possibilitando uma visão preliminar dos impactos da crise internacional atual.
Para isso, são levadas em conta as formas institucionais presentes na teoria e
vistas aqui de uma forma empírica no papel do BNDES e nas relações setoriais.
Busca-se assim observar as principais mudanças regionais e setoriais e
compreender como períodos de crise podem alterar o setor e as
regiões.
Abstract: The article aims, through an approach focused on the
Theory of Regulation, demonstrate the performance of the Brazilian’s machinery
and equipment sector, especially in the period between 2000 and 2008, allowing a
preliminary overview of the impacts of the current international crisis. To do
this, are taken into account the institutional forms in the theory and seen here
in an empirical role of the BNDES and sectors relations. Search it observes the
main regional and sectoral changes and understand how periods of crisis can
change the sectors and the regions.
Introdução
A Teoria da Regulação desenvolvida em meados da década 1970,
principalmente na França, tem oferecido um arcabouço teórico conceitual
relevante e auxiliado diversos estudos que tratam do esgotamento do modelo
fordista, das mudanças estruturais e espaciais da produção e no entendimento dos
processos e crises desencadeados dentro do modo de produção. Grupos de pesquisa
na Europa e na América Latina têm produzido ricos estudos e análises que
permitem avaliar de forma mais clara o momento singular em que nos encontramos.
Como ferramentas de análise presentes nesta teoria, temos as formas institucionais, que são
codificações das relações sociais mais fundamentais. Podemos distinguir cinco
formas básicas (BOYER, 1990), são elas: (I) forma institucional do regime monetário,
abarcando a relação social fundamental que institui os atores da economia
mercantil, em um país e uma época dada; (II) forma institucional da relação salarial,
que caracteriza as relações mútuas entre diferentes tipos de organização do
trabalho, o modo de vida e as modalidades de reprodução dos assalariados; (III)
forma institucional da concorrência,
indica como se organizam as relações entre um conjunto de centros de acumulação
fracionados e cujas decisões são a priori independentes umas das outras; (IV) forma institucional de adesão ao regime
internacional, ou a maneira como se dão as relações entre o Estado-Nação e o
resto do mundo por via de uma conjunção de regras; e (V) forma institucional do Estado, regras e
regularidades com evolução nos gastos e renda pública, que foram alcançadas
devido a compromissos institucionalizados.
Além destas ferramentas, a Teoria da Regulação nos permite
distinguir vários tipos de crise que ocorrem dentro de um modo de produção. A
saber: (I) Crise como perturbação
externa, fatores climáticos ou naturais e guerras ou agravamentos econômicos
externos; (II) Crise endógena ou
cíclica, expressão do modo de regulação, tensões e desequilíbrios acumulados
durante o processo de expansão; (III) Crise do Modo de Regulação, quando os
mecanismos associados a regulação vigente se revelam incapazes de mudar os
encadeamentos conjunturais desfavoráveis; (IV) Crise do Regime de Acumulação,
chegada aos limites e incrementos das formas institucionais mais essenciais, que
condicionam o regime de acumulação. Supõe a crise de regulação e do modelo de
desenvolvimento em conjunto; e (V) Crise do Modo de Produção, decaída do
conjunto de relações sociais próprias de um modo de produção. Abolição das
relações sociais vigentes mais fundamentais (BOYER; SAILLARD,
1997).
Nossa proposta aqui é utilizar algumas das formas institucionais
básicas, presentes, por exemplo, no papel do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social que é instrumento de políticas do Estado em consonância com
as relações setoriais presentes no setor de máquinas e equipamentos, para
compreender a dinâmica deste setor no período recente (2000-2008), período este
que nos fornece um momento de rápida e intensiva acumulação antes da deflagração
de uma crise que ainda se desenvolve. Como a Teoria da Regulação possibilita uma
forma de análise para os períodos de crise e como vivemos em um período desse,
busca-se não apenas uma tentativa de análise do setor de forma regionalizada,
mas também oferecer pistas tanto para a teoria em si, quanto para os próprios
impactos que podem advir deste momento.
A Dimensão Setorial
Quanto ao setor, o BNDES (2004) menciona vantagens locacionais
competitivas retro-alimentáveis originárias de: (I) externalidades multi-setoriais,
vantagens que beneficiam diversos setores associadas a ganhos de logística,
importantes para indústrias que possuem elevados custos de transporte, como as
indústrias montadoras de sistemas complexos (equipamentos de transporte); (II)
ganhos de escala ou escopo, vantagem competitiva
retro-alimentável, efeitos mínimos regionalmente para diversos setores, com
efeitos restritos a setores e cadeias específicas, advindos de plantas
adicionais com alto custo de relocalização e (III) externalidades
setoriais.
Saillard (1997, p.96) acredita que as especificidades setoriais e
a teoria da regulação têm estimulado propostas metodológicas adaptadas a análise
do local, a saber: (I) explicitar o que constitui a unidade do nível de
análise elegido, a construção histórica e social de um setor, um território,
uma instituição; a definição de territórios e espaços é complexa, pois deve
apoiar-se além do econômico e institucional, englobando a proximidade geográfica
e a organização política; (II) indicar de que maneira a esfera de atividade
analisada se inscreve nas interdependências macroeconômicas e qual é o seu lugar
no regime de acumulação, definindo assim “regiões econômicas de
funcionamento” e as relações de desenvolvimento local e global; (III)
detectar os lugares em que se produz uma dinâmica institucional e econômica.
O setor
de máquinas e equipamentos reúne um conjunto de fabricantes que compõem a produção de
outros bens, permeando todos os outros setores da atividade industrial, ou seja,
este setor é um setor chave, de fundamental importância para a base industrial e
para que se possa investigar a relação com outros
setores.
O setor pode ser caracterizado pela heterogeneidade, presente nas
condições competitivas do mercado, que estão diretamente relacionadas ao ritmo
tecnológico do segmento industrial, ou seja, não somente às características dos
produtores, mas também a dos compradores dos bens de capital das empresas que o
compõem; assim como pela grande
variabilidade de produto, envolvendo as operações de montagem de peças e componentes,
podendo ser parte de fabricação própria e parte adquirida de fornecedores
considerados especializados. Os
recursos e ativos desse setor envolvem por um lado o conhecimento tácito, a
forma de produção quase intransferível, que fomenta o surgimento de pequenas e
médias empresas e de outro os altos investimentos em P&D que só podem ser
efetivados por grandes empresas do ramo.
No caso dos fornecedores, a proximidade geográfica é muito
importante dada à necessidade de rápida prestação de serviços e manutenção, e
mais que isso, para a troca de conhecimento tácito, ou seja, aquele que não é
codificado pelas firmas (Lastres & Cassiolato, 2004; Avellar, 2004). Tem-se
então a constituição de uma rede complexa de relações produtivas e tecnológicas,
interligando a dinâmica desse setor á dos outros setores
industriais.
Origem e Destino dos Financiamentos
Públicos
A maior parte do financiamento para o setor é oriunda do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, banco enquadrado como empresa
pública do governo federal e ligado ao Ministério do desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior. Assim sendo, uma crise prolongada que afete as finanças
públicas comprometeria as políticas de financiamento do banco, inviabilizando um
dos principais instrumentos de ação do governo e também gerador de crédito para
o setor.
É importante avaliarmos assim, de onde vêm os recursos do banco para que
se possa antever reflexos no setor, à medida que a receita for prejudicada por
determinadas crises. Essencialmente os recursos são oriundos de seis fontes: (I)
Recursos Vinculados, originados do
Fundo da Marinha Mercante e dos Recursos do Tesouro Nacional; (II) Captações Institucionais, como Fundo do
Amparo ao Trabalhador Depósitos Especiais e Fundo Nacional de Desenvolvimento da
parte interna e da parte externa de Organismos Internacionais, como o Banco
Mundial; (III) Ingressos Automáticos,
oriundos do FAT Constitucional; (IV) Retorno de investimentos do banco; (V)
Captações em Mercado, através de
Renda Variável, Renda Fixa e Renda Fixa – Bônus e Empréstimos no Mercado
Externo; e por último (VI) Outras
Entradas, com origem diversa das demais
mencionadas.
A grande parte dos recursos em 2007, sendo pouco superior a metade, foi
originada das operações de retorno do
banco, seguido das captações em
mercado. A tabela a seguir, ilustra a fonte dos recursos do banco no período
de 1995 a 2007.

De acordo com Prochnik e Machado (2008), os
recursos do FAT Depósitos caíram pela metade do valor histórico em 2007, devido
a redução abrupta da PDE para $ 9,8 bilhões, em
virtude da diminuição das disponibilidades do FAT. Os mesmos autores colocam que
em momentos de escassez de recursos,
marcados por crises internacionais ou por ocasião de crises cambiais, os
organismos continuaram a emprestar recursos, muitas vezes em montantes
superiores àqueles normalmente repassados (PROCHNIK E MACHADO, 2008,
p.14). Nota-se que em 2007 houve aumento dos recursos vindos da marinha
mercante, mas especialmente de renda variável e renda fixa, provavelmente fruto
da grande especulação em mercados de capitais pré-crise e das políticas de juros
do governo.
Tomaremos por base agora os recursos destinados para o setor em
questão. O destino das linhas de financiamento é orientado pela Política de
Desenvolvimento Produtivo - PDP, do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, que dentre outras características tem por objetivo a
ampliação da capacidade produtiva através do apoio a investimento fixo, capital
de giro associado e aquisição de bens de capital, apoio a investimentos no
aumento da competitividade da indústria de bens de capital, apoio a importação
de equipamentos e internacionalização das empresas.
Para esta tarefa, o banco oferece linhas específicas para o
financiamento do setor, através da FINAME – Financiamentos de Máquinas e
Equipamentos e suas modalidades, FINAME Agrícola e FINAME Leasing. A modalidade
agrícola compreende financiamentos para aquisição de tratores, colheitadeiras e
implementos associados, a modalidade leasing oferece a possibilidade de
aquisição de equipamentos importados, desde que não haja similar nacional. Dos
quase 91 bilhões de reais utilizados em 2008 pelo BNDES, cerca de 27 bilhões
foram destinados a esses três programas, como pode ser visualizado no gráfico a
seguir:

FONTE: DADOS DO BNDES
Os financiamentos saltaram surpreendentemente de pouco menos de 5 bilhões
em 2000 para os mais de 25 bilhões em 2008. O investimento agrícola teve em 2004
o fim de um período de maiores financiamentos e a partir deste período a
modalidade leasing ganha maior expressão.
Se por um lado existe um crescimento real da economia que possibilitou
uma maior capitação de recursos por parte do banco, e isso inevitavelmente teve
reflexos positivos para prestar maiores financiamentos, por outro, temos um dado
que pode passar despercebido. No período pós-crise, e podemos entendê-lo já no
final de 2007 com agravamento em 2008, o crédito se tornou escasso no mercado,
devido a paralisação do sistema financeiro causado pelos bancos de investimento,
com isso as empresas tiveram dificuldades em conseguir crédito no mercado e a
saída foi um aumento de recursos disponibilizados pelo BNDES.
Política Regional
Não há uma clara política de financiamentos delineada pelo banco levando
em consideração as regiões, muito menos em relação a ligação setorial-regional.
O banco se vale de uma caracterização regional feita pelo Ministério da
Integração e com base nele desenvolve um Programa de Dinamização Regional – PDR,
que visa “elevar o nível de investimento
nas áreas menos desenvolvidas do país, para reduzir as desigualdades regionais e
sociais de renda” (BNDES, 2009), não se nota de que maneira alguns setores
poderiam auxiliar nesta tarefa, especialmente o de máquinas e equipamentos que é
elo chave para cadeias produtivas e dinamismo
industrial.
O gráfico a seguir tem por objetivo demonstrar para quais regiões tem se
dirigido a atenção do banco quanto aos recursos
disponibilizados.

FONTE:BNDES
TIPOLOGIA REGIONAL DO PDI – POR GRANDES
REGIÕES



Nitidamente, é possível observar uma grande discrepância regional
de disponibilização de recursos, onde a grande maioria é destinada a região
Sudeste, quando o volume de recursos aumenta, o aumento é acompanhado
proporcionalmente por esta região. Percebe-se que este padrão só se vem a
alterar em 2007 e 2008, com um leve aumento da região Sul e um aumento
expressivo da região Centro-Oeste.
É de se esperar que grande vulto de investimentos se dirija a região
Sudeste, devido a sua consolidação industrial histórica e ao grande peso que
esta região representa para a economia do país em termos de produção física e
parcela do PIB, no entanto, vem se observando através de vários estudos e das
próprias contas do governo, uma mudança no padrão regional das indústrias com
uma reestruturação produtiva que também se dá espacialmente, como veremos
brevemente a seguir. Além disto, há um sério hiato entre gerar renda em regiões
deprimidas e manter os níveis de produção em regiões consolidadas, isso fica
claro quando cruzamos o gráfico anterior de recursos com a figura anterior, com
as regiões do PDR.
Desempenho Regional do Setor
No período de janeiro
a dezembro de 2007, a indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou
faturamento da ordem de R$61,6 bilhões, correspondendo a crescimento de 12,6%
sobre o obtido em 2006. O consumo aparente produção + importações - exportações)
também apresentou uma elevação significativa de 18,7% em relação a
2006.
No entanto, os resultados parciais do primeiro quadrimestre de
2009 já dão mostras do que a crise internacional fez no setor. O faturamento
acumulado no primeiro quadrimestre de 2009 foi de R$ 18,70 bilhões, valor 20,0%
menor que os R$ 23,39 bilhões registrados no primeiro quadrimestre de 2008.
Descontando desse resultado a inflação do período, a redução foi 24,8%. Pelos
dados oferecidos pela ABIMAQ, o faturamento da indústria brasileira de máquinas
e equipamentos atingiu R$ 4,72 bilhões no mês de abril de 2009, o que significou
uma queda de 17,2% em relação ao faturamento de março e de 25,0% em relação a
abril de 2008. A maior redução no faturamento ocorreu no segmento de Máquinas e
Equipamentos para Madeira, cujo recuo foi de 61,2%. A seguir, situam-se o setor
de Máquinas-Ferramenta, com uma queda de 53,5%; Máquinas e Acessórios Têxteis,
com -44,3%; Máquinas e Implementos Agrícolas, com -43,9%; Máquinas para Artigos
Plásticos, com -28,1%; e Equipamentos Hidráulicos e Pneumáticos, com -25,7%. De
todos os segmentos representados na Abimaq, somente três registraram desempenho
positivo no período: Equipamentos Pesados, com crescimento de 23,1%, Bombas e
Motobombas, com 9,1%; e Válvulas Industriais, com
1,9%.
De acordo com a avaliação da indústria realizada pelo IBGE, quanto ao
pessoal ocupado assalariado, a região Sudeste enfrentou forte declínio em 2006 e
só voltou a atingir os mesmos patamares de 2005 em 2008. O nordeste demonstrou
forte crescimento entre 2003 e 2005, mas também sofreu uma baixa entre 2006 e
2007. Norte e Centro-Oeste caíram entre 2003 e 2007, no entanto a partir deste
ano houve rápida recuperação e o índice de 2003 foi novamente alcançado. O
melhor desempenho fica por parte da região Sul, que também sofreu no período de
2006. os desempenhos de Sul e Sudeste parecem seguir certa similaridade sazonal
e em 2008 os índices como um todo adquirem certa
homogeneidade.
Quanto ao número de horas pagas, a região Norte e Centro-Oeste se
destacam, com expressivo aumento entre 2006 e 2007, mas com tendência de queda
após este ano. A tendência de queda após 2007 é evidente em todas as regiões,
com exceção da região Sul. O Sudeste teve rápido crescimento entre 2003 e 2004 e
2005-2006, no entanto vem demonstrando tendência de baixa. O nordeste teve
rápido crescimento como o Norte Centro-Oeste, mas também passa pelo momento de
baixa. Os resultados podem ser acompanhados nos gráficos a
seguir.

FONTE: BANCO DE DADOS SIDRA -
IBGE

FONTE: BANCO DE DADOS SIDRA -
IBGE
Considerações Finais
O setor de máquinas e equipamentos é um importante setor da base
econômica, alterações em sua estrutura repercutem ao longo de grandes cadeias
produtivas. No período até 2007 o setor apresentou forte crescimento, aquecido
por uma economia mundial e demandas internacionais que permitiram uma expansão
da produção e contratação de funcionários.
A partir de 2008 o setor começa a sofrer retração e perda de postos de
trabalho devido a crise internacional já instalada e a falta de crédito no
mercado. Os reflexos positivos são sempre mais retardados para este setor, pois
a reformulação da base produtiva exige tempo de atualização do maquinário, mas
os reflexos negativos são imediatos, com falta de demanda e desemprego. O que
pode ser mencionado é que o setor viveu rápido crescimento, não só porque houve
um período de aquecimento econômico, mas também porque estava trabalhando com
capacidade ociosa a muito tempo. Se o setor estivesse em pleno desenvolvimento
com a economia crescendo, certamente o pais enfrentaria sérios problemas. Estes
problemas podem ressurgir se a economia retomar a tendência de crescimento
acelerado e assim, uma crise no setor por falta de capacidade produtiva
instalada seria de difícil e lenta resolução e afetaria inevitavelmente muitos
outros setores e até a balança comercial do país.
A crise que por hora se mostra como uma crise de crédito, se enquadrando
no segundo tipo de crises que foi colocado, não afetou o modelo econômico do
país, mas tem afetado o desempenho de algumas regiões. Pode se aprofundar para o
terceiro tipo, e como vem sendo objeto de muitos debates até do quarto tipo, já
que o regime de acumulação fordista dá sinais de desgaste.
Neste ponto é importante destacar o papel que o BNDES terá de
desempenhar, caso o modelo econômico não seja prejudicado e também afete as
fontes de recursos do banco, que como vimos, tem vindo da renda variável e fixa;
a volatilidade da renda variável e a queda dos juros podem trazer reflexos ruins
para o banco. Foi mencionado também, que os organismos internacionais sempre
estiveram dispostos a fornecer recursos, até mais vultosos que o requerido,
resta saber se esta política se manteria no cenário atual, onde o recurso de
crédito anda escasso. O Estado tenderá assim a interferir nas formas de
concorrência, até as ligadas internacionalmente, além de novas intervenções nas
políticas de juros.
Referências
ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e
Equipamentos. www.abimaq.org.br/ .
acesso
2009.
AVELLAR, A. P. Relatório Setorial: Setor Bens de
Capital. Disponível em: http://www.finep.gov.br/PortalDPP/relatorio_setorial/
BNDES – Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social. http://www.bndes.gov.br/index.asp.
Acesso 2009.
BOYER, Robert, Teoria da Regulação. Uma Análise
Crítica. São Paulo: Nobel, 1990.
BOYER, R. Los
orígenes de la teoría de la regulación. In:
BOYER, R; SAILLARD, Y. (org). Teoría de la
Regulación: estado de los conocimientos. Volume I. Oficina de
Publicaciones del CBC : Universidade de Buenos Aires. Argentina, 1997. p. 17-26.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Banco de
dados SIDRA. http://www.sidra.ibge.gov.br/ .Acesso 2009.
LASTRES, H.M.M.; CASSIOLATO, J.E. (coordenação).Glossário de Arranjos e Sistemas Produtivos
e Inovativos Locais. Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e
Inovativos Locais REDESIST – IE – UFRJ. Quarta Revisão, novembro,
2004.
SAILLARD,
Y. In: Teoría de la Regulación: estado de los
conocimientos. Volume III. BOYER, R; SAILLARD, Y. (org). Oficina de
Publicaciones del CBC : Universidade de Buenos Aires. Argentina,
1997.
PROCHNIK,
M; MACHADO, V. Fontes de Recursos do BNDES 1995-2007. Revista do
BNDES, Rio de
Janeiro, V. 14, N. 29, P. 3-34, JUN. 2008
TERTRE, C du. La dimensión sectorial de la regulación.
In: Teoría de la Regulación: estado de los
conocimientos. Volume III. BOYER, R; SAILLARD, Y. (org). Oficina de
Publicaciones del CBC : Universidade de Buenos Aires. Argentina,
1997.