Turismo
e inclusão social
Profa.
Dra. Claudemira Azevedo Ito
Resumo
As projeções de dados estatísticos dos
fluxos turísticos e suas expectativas de receitas, o turismo é valorizado como
atividade econômica geradora de riquezas. Entretanto, o turismo não encontra
consenso quando da analise de seus impactos sociais e possíveis potencialidades
promoção de inclusão social. Atualmente a exclusão social é associada a fenômeno
social, ou seja, como processo ligado às questões sociais: processo de
urbanização/industrialização, concentração de renda, desemprego, entre outros. É
corrente a interpretação de que o principal vínculo de inserção na sociedade é a
integração pelo trabalho. Quanto ao potencial do turismo enquanto ferramenta de
inclusão social, existem diversas vertentes de análise, desde os mais céticos,
que afirmam que o turismo baseia-se em modelo de desenvolvimento excludente e
gerador de desigualdades sócio-espaciais. Estes classificam as concessões do
poder público aos empreendedores turísticos como ações acintosas de
favorecimento à concentração de renda. Por outro lado, os defensores do turismo
como possibilidade de inclusão social apostam na proposição de políticas
públicas substanciadas na mobilização e participação social e que se aproximem
de modelo de desenvolvimento
social mais
justo. Este debate
é salutar, acima de tudo, para indicar novas propostas de turismo que possam
contribuir com o desenvolvimento das comunidades, um turismo que dê prioridade
ao ser humano e não ao capital. Neste contexto, pode-se afirmar que o
espaço é entendido como produto e não como reflexo da ação da
sociedade. A atividade turística,
enquanto forma de apropriação, deve ser planejada para a preservação dos valores
culturais das comunidades e do patrimônio natural.
Palavras chave: Turismo, inclusão social,
desenvolvimento socioeconômico.
Introdução
O turismo e seu crescimento acelerado,
principalmente o turismo de massa, tem despertado o seu estudo, se multiplicaram
os cursos de graduação para a formação do bacharel, os cursos de especialização
e os eventos ligados á área de turismo. O tema chega aos estudantes e
pesquisadores através de revistas especializadas, assim como ao grande público
por folhetos, revistas, suplementos de jornais. Assim como, as agencias de
viagem e grandes operadores multiplicam a oferta de pacotes de viagens, lançando
novos destinos e incentivando cada vez mais o crescimento do número de
deslocamentos. Rodrigues (1997).
Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), o número de
turistas internacionais passou de cerca de 480 milhões em 1995 para 842 milhões
em 2006. No Brasil, conforme o Ministério do Turismo, o total de desembarques
internacionais de passageiros, que inclui brasileiros retornando do exterior
chegaram ao País 6.367.179 passageiros (6,20% a menos do que os 6.788.233
passageiros registrados em 2005).
Apesar das adversidades da aviação civil, ocorridas em 2006, os
desembarques internacionais em vôos charters confirmaram a trajetória de
crescimento ao longo de todo o ano passado: 423.514 passageiros em 2006, contra
349.654 desembarcados em 2005 (desempenho 20,72% superior). Quanto aos
desembarques nacionais, em 2006, constatou-se aumento de 7,54% em relação a
2005. Trata-se, igualmente, do melhor resultado de todos os tempos da aviação
brasileira: desembarcaram, nos aeroportos de todo o País, 46.345.828 passageiros
oriundos de vôos domésticos regulares e não regulares. Ministério do Turismo,
2007.
Apesar
da redução do número de desembarques internacionais no Brasil, o Ministério do
Turismo revela-se otimista:
pelo quinto
ano consecutivo observa-se a expansão de divisas no País por meio do turismo
internacional. Dados do Banco Central revelam recorde histórico dos gastos de
turistas estrangeiros em visita ao Brasil, em 2006: US$ 4,3 bilhões (11,78% a
mais do que os US$ 3,9 bilhões auferidos em 2005, até então a melhor marca da
série iniciada em 1969). A receita obtida em 2006 é 116,02% maior do que a de
2002 (US$ 2 bilhões), o primeiro ano dessa seqüência positiva. Anuário Estatístico da EMBRATUR,
Brasília, v33, 1-242 – 2004/2005
As projeções de dados estatísticos dos
fluxos turísticos e suas expectativas de geração de receitas, o turismo é
valorizado como atividade econômica geradora de receita. Barretto, 2003, afirma
que ... “a economia foi a primeira disciplina a estudar o turismo, porque, nas
primeiras décadas deste século, percebeu-se, na Europa, que o turismo era fonte
de divisas” p.71. De fato, o turismo gera efeitos diretos e indiretos na
economia, de forma direta, quando são resultantes da despesa realizada pelo
próprio turista no equipamento turístico ou mesmo no de apoio. E, de forma
indireta, quando é resultante de despesa realizada por estes que receberam
receita diretamente do turista e vão distribuindo a outros setores da economia,
num processo de dispersão destes recursos.Vale lembrar, que o poder público
também se beneficia pela arrecadação de impostos e taxas.
Esta distribuição do dinheiro na economia
é mediada por diversos fatores. Por exemplo, tipo de emprego e remuneração do
trabalhador. Onde o trabalhador é mal remunerado e os lucros auferidos pelo
turismo - apropriados por cadeias de hotéis e companhias aéreas internacionais -
são carreados para outros países, restam poucas benesses para a população local,
que na maioria das vezes não usufrui destes equipamentos turísticos, tampouco de
sua renda.
Os críticos da valorização do turismo
como possibilidade de crescimento econômico classificam as concessões do poder
público aos empreendedores turísticos como ações acintosas de favorecimento à
concentração de renda. Este quadro é recorrente em longos trechos do litoral
brasileiro: construção de cordão de hotéis de luxo com praias privativas para os
turistas, onde o cidadão é privado do uso deste patrimônio público. Neste caso,
o lucro não é auferido a partir da “venda da paisagem”, ou “beleza cênica”
daquele lugar, mas sim, da mais valia dos trabalhadores e das vantagens
concedidas pelo poder público.
É necessário desmistificar. Nos preços
dos serviços oferecidos por estes hotéis não estão embutidos o valor da paisagem
circundante ou de características geográficas (relevo, vegetação, clima), esta
falsa mercadoria, esconde os privilégios do favoritismo produzido na ligação
entre poder público- das diferentes escalas – com a iniciativa privada, já que
faixa beira-mar é de responsabilidade da União. É a unificação da vontade do
poder público e da iniciativa privada, muitas vezes, expressa em projetos de
desenvolvimento regional e patrocinado por recursos
públicos.
Exclusão Social
Muitos autores ao se debruçarem sobre o
tema da exclusão social se questionam: seria ela a inclusão perversa ou ainda a
inclusão precária. Pois a discussão sobre o tema parece estar longe de fim ou de
consenso. Como tema atual, usado em diferentes áreas do conhecimento. O conceito
que é usado na economia, na sociologia, na geografia, entre outras, apresenta
ambigüidades em seu conteúdo, pois agrega tudo que diz respeito à concepção de
desigualdade, injustiça e exploração social.
As ambigüidades do conceito estão
relacionadas aos diferentes enfoques, por exemplo: econômico, onde a exclusão se
aproxima da pobreza; a abordagem social que privilegia o conceito de
discriminação.
Sawaia afirma que a sociedade exclui para
incluir e esta transmutação é condição da ordem social desigual, o que implica o
caráter ilusório da inclusão. Completa ainda, afirmando que todos estão
inseridos, mas nem sempre digna e decentemente no circuito reprodutivo das
atividades econômicas, a grande maioria da humanidade está inserida pela
privação e insuficiência que ultrapassam a dimensão do econômico. Sawaia
(1999).
Por muito tempo a falta de inserção
social foi considerada como conseqüência de atributos individuais. Mendigos,
pedintes e marginais são personagens da história desde os tempos mais remotos da
humanidade, onde a ruptura social se personificava e se explicava por
características individuais e a condição de não inserção social levava à
culpabilidade do indivíduo.
Atualmente a exclusão social é associada
a fenômeno social, ou seja, como processo ligado às questões sociais: processo
de urbanização/industrialização, concentração de renda, desemprego, entre
outros. É corrente a interpretação de que o principal vínculo de inserção na
sociedade é a integração pelo trabalho. Desta forma, as transformações
produtivas, a flexibilização do emprego, a diminuição dos postos de trabalho, a
exigência de novas qualificações aos trabalhadores, associadas às fragilizadas
relações sociais e institucionais, são mecanismos que levam à exclusão
social.
Vertentes de análise: Concentração de
renda X inclusão social
O turismo não encontra consenso quando da
analise de seus impactos sociais e possíveis potencialidades promoção de
inclusão social. São diversas vertentes de análise, desde os mais céticos, que
afirmam que o turismo como fenômeno atual da sociedade capitalista, baseia-se a
por no modelo de desenvolvimento excludente e gerador de desigualdades
sócio-espaciais. Dessa forma, reproduz as contradições do sistema econômico
vigente, reafirmando a lógica do capital, se apropriando dos espaços e recursos
naturais e culturais neles contidos, transformando-os em atrativos, ou seja, em
produto (Ouriques, 2005, p. 93). Corroborando com este raciocínio, Santos Filho
argumenta:
O primeiro mito que ocorre é
aquela em que a atividade turística surge e ganha espaço como um elemento capaz
de trazer e acelerar o crescimento econômico de uma localidade, região ou pais.
Santos Filho, 2006,
p7.
É corrente a análise de que o turismo se
constitui como agente colonizador e permanência da dominação neo-colonialista,
reforçando a relação desigual entre os paises- central e periférico. Isto é,
contribuindo para a manutenção de estruturas econômicas, assim como do
aprofundamento entre as classes sociais. Estas análises sempre se baseiam na
Teoria da Dependência, assim como na critica do conceito de desenvolvimento.
Ouriques (2005) após a analise
da produção bibliográfica sobre o turismo afirma que há “uma tendência
predominante de analise e interpretação, o que nos leva a caracterizar a
existência de uma verdadeira hegemonia no tratamento do assunto” p.69. E
explica: os livros e artigos iniciam se pela apresentação quantitativa do
dinamismo da atividade do turismo. Isto, segundo o autor, para justificar o
interesse acadêmico. Em seguida são apontados os impactos negativos e positivos
em âmbito local, regional ou nacional, conforme a abrangência do estudo. Na fase
seguinte, é apresentado o desenvolvimento sustentável do turismo como a melhor
opção para as áreas receptoras de turismo, o turismo em massa é criticado e o
planejamento turístico é defendido. Ouriques (2005, p. 69)
Este autor critica essa
“tendência hegemônica”, na qual há o predomínio de modelos analíticos que não
expressam a complexidade do tema; não buscam compreender as controvérsias;
massificam o discurso dominante pró-turismo e, não propiciam a produção de novos
conhecimentos sobre o tema de turismo.
Para o enfrentamento do quadro
produzido pela mundialização da economia, globalização cultural, crescente
empobrecimento das populações e uma série de situações impostas pelo
neoliberalismo corrente, surgem projetos que privilegiam o desenvolvimento
local.
No âmbito do turismo a
discussão de como viabilizar o turismo associado ao desenvolvimento local,
possibilitando a valorização das comunidades locais e suas características, teve
como marco fundamental o I Encontro Nacional de Turismo com Base Local
idealizado
e coordenado pela Profª. Drª. Adyr Balastreri Rodrigues, junto ao Departamento
de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFLCH da
Universidade de São Paulo - USP, no ano de 1997, que apresentou como
objetivos:
·
Discutir formas
alternativas de turismo, em contraposição ao modelo de turismo global, aos quais
estavam subordinados os megaprojetos em implantação na Amazônia, no Centro-Oeste
e no Nordeste;
·
Sugerir novas modalidades
de turismo, mais adequadas às realidades regionais/locais nas quais se inserem;
·
Refletir sobre a
mobilização de capitais e agentes locais, tanto na concepção quanto na
implantação e gestão de projetos de pequeno e médio porte.
Este Encontro teve a conferência de abertura proferida pelo Geógrafo
Milton Santos, intitulada "Turismo e Lugar: Micro-Economia e Novo Planejamento”.
Este evento já está em sua décima edição, repetindo em sua programação tema
relacionados com Turismo e Inclusão Social, responsabilidade social e
desenvolvimento local, Modelos de Gestão Participativa no Turismo, entre
outros.
Nesse contexto,
a idéia de desenvolvimento local é associada ao turismo, este comparecendo como
atividade importante para viabilizar e incentivar tal processo, considerando o
seu efeito multiplicador. Neste caso, o turismo é desvinculado aos mega
projetos, construção de resorts e redes internacionais de hotéis que na maioria
das vezes produzem e fazem perpetuar a exclusão social. Coriolano (2003) afirma
“ O desenvolvimento local de define como um processo de mudança de mentalidade,
de cambio social, institucional, e de troca de eixo na busca do desenvolvimento,
por isso se orienta para o desenvolvimento de médias, pequenas e micro-empresas,
tendo em vista socializar as oportunidades e promover o desenvolvimento na
escala humana” p.25
Os defensores
desta vertente de análise do turismo apontam o sucesso em muitos núcleos
receptores do país, pode-se encontrar experiências que fogem ao modelo de
turismo associado às grandes companhias, que privilegiam os lugares e,
sobretudo, que têm como objetivo o desenvolvimento e a valorização das
comunidades, das micro-economias, fazendo do turismo possibilidade de combate à
pobreza e à inclusão social. Nesta estratégia, turismo é associado à geração de
riquezas como um todo, mas principalmente como gerador de emprego e renda, com
gestão democrática dos atrativos, com alocação da
infraestrutura turística e de apoio ao turismo, que atenda as necessidades dos
moradores locais, à conservação do meio ambiente e do patrimônio cultural.
Para uma melhor compreensão do Turismo,
não apenas como um instrumento de geração de emprego e renda, mas,
principalmente como uns elementos de integração dos indivíduos à vida social,
devem considerar o espaço e o conjunto de práticas sócio-culturais como
elementos de um processo sensível e importante desse desenvolvimento.
Considerando que a atividade turística é capaz de provocar profundas
transformações na forma de apropriação e uso do espaço pelos grupos sociais,
quando redefine as singularidades e reorienta os usos desse espaço, torna-se
necessário a adoção de modelos que considerem as características endógenas como
principal subsídio para a implementação de estratégias e ações (Coriolano,
2005).
Em muitos casos, trabalhos acadêmicos
e/ou técnicos de inventário de potencial turístico; produção de mapas e
cartogramas de recursos paisagísticos, descrições dos ritos e costumes das
populações locais tornam-se material de apoio para a tomada de decisão
empresarial do turismo. De tal sorte que, para a reprodução da racionalidade
econômica do capitalismo não importam os anseios da população local, a
preservação dos recursos naturais, tampouco do patrimônio sócio-cultural e
histórico de determinado lugar. A atividade turística, enquanto forma de
apropriação, deve ser planejada de tal forma que não contribua para a perda dos
valores culturais das comunidades e à destruição do patrimônio natural. Ito,
2006.
Diante desse debate, é premente o
aprofundamento do estudo do fenômeno turístico, não somente com o objetivo de
produzir inventários, transformando toda a riqueza cultural, incluída a
população local, em atrativo “exótico” para visitantes de países ricos, ou
mesmo, transformar as paisagens naturais em “atrativos ecológicos”. É
fundamental pesquisar, sem preconceitos, as possibilidades de produção de
riqueza pelo turismo, suas formas de apropriação e também as experiências de
inclusão social. Cabe lembrar que isso somente será possível com a participação
efetiva dos planejadores e gestores do Turismo com a proposição de políticas
públicas baseadas na mobilização e participação social, de forma a promover o
bem estar social.
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