As representações sociais de alunos do Ensino
fundamental
de uma Escola pública e particular de Patos
de Minas – MG
sobre Meio Ambiente e as questões
socioambientais
Maria da Penha Vieira Marçal
Centro Universitário de Patos de
Minas/UNIPAM
Introdução
As
questões ambientais passaram a chamar a atenção da sociedade, principalmente, a
partir das últimas décadas do século XX e hoje são temas importantes e
recorrentes, nos mais diversos segmentos de opinião. Waldman (2003) confirma
essa assertiva quando diz que o Meio Ambiente é tema prioritário nas agendas dos
Chefes de Estado, Organizações Não-Governamentais (ONGs), populações
tradicionais, grupos rurais e urbanos, sindicatos, empresas, associações
comunitárias, administrações públicas. Indiscutivelmente, a crise ambiental é
uma das questões fundamentais enfrentadas pela humanidade e exige a necessidade
de uma mudança de mentalidade, em busca de novos valores e uma ética em que a
natureza não seja vista apenas como fonte de lucro e passe, acima de tudo, a ser
enfocada como meio de sobrevivência, para as espécies que habitam o Planeta,
inclusive o homem.
Nesse contexto, é difícil encontrarmos afirmações que
neguem a importância de processos educativos em níveis formais e não-formais,
principalmente aqueles que se preocupam em incorporar, em suas propostas, o
conhecimento dos processos dinâmicos da natureza, as alterações que os seres
humanos têm provocado nos mesmos e suas conseqüências para a vida na Terra.
Considerando essa realidade, Jacobi (2001) argumenta que o processo educativo
pode promover a formação de atores sociais que conduzirão a uma transição em
direção à sustentabilidade socioambiental.
Os processos educativos, principalmente a educação
escolar, devem levar em conta a necessidade de repensar o atual modelo de
desenvolvimento econômico, que gera, como subproduto da exploração dos recursos
naturais, a degradação do Meio Ambiente nas mais variadas formas.
Atualmente,
há um crescente acesso à informação sobre as questões ambientais; no entanto,
cresce também a degradação ambiental. Isso nos mostra que, em muitos aspectos, a
preocupação com o Meio Ambiente se apresenta como uma questão de marketing
e
de modismo e não como uma tomada de consciência da necessidade de uma efetiva
mudança nas práticas de valorização e utilização dos recursos naturais e nas
relações dos seres humanos entre si e o
ambiente.
Considerada a importância que a escola de ensino
fundamental assume para a maioria das sociedades, temos questionado como o
ensino fundamental está contribuindo para o delineamento cultural das novas
gerações, buscando uma sociedade mais harmônica, justa e eqüitativa. Essas
dúvidas nos levaram a definir o tema desta pesquisa. O interesse por esse tema
se explica, também, pela necessidade de que é urgente “formar indivíduos
críticos, capazes de entender o mundo e a cultura em que vivem, orientando suas
ações por um padrão ético e por uma inteligência questionadora” (OLIVEIRA, 2001,
p. 104) e, ainda, capazes de atuar na redução dos impactos ambientais e na
melhoria da qualidade de vida.
O objetivo deste trabalho é identificar as representações
sociais de Meio Ambiente e dos alunos do ensino fundamental, no sentido de
contribuir para uma reflexão acerca da prática pedagógica dos professores do
ensino fundamental, uma vez que o ambiente não pode ser considerado um objeto de
cada disciplina, nem isolado de outros fatores. Para Sato (2002), o ambiente
deve ser trazido à tona, como uma dimensão que sustenta todas as atividades e
impulsiona os aspectos físicos, biológicos, sociais e culturais dos seres
humanos.
O total de alunos que participaram da pesquisa,
matriculados nas séries do ensino fundamental das duas escolas, foi de 131
alunos, (16,45%) em relação ao universo de 796 alunos.
De posse dos questionários, os dados foram organizados
segundo categorias de análise a fim de facilitar a identificação das
representações sociais. Para Bardim (1977, p. 117), categorizar dados é fazer
uma “operação de classificação de elementos constitutivos de um conjunto, por
diferenciação e, seguidamente, por reagrupamento segundo o gênero (analogia),
com os critérios previamente definidos”. O mesmo autor informa que classificar
elementos em categorias impõe a investigação do que cada um deles tem em comum
com os outros; o que permite o seu agrupamento é a parte comum existente entre
eles.
Minayo
(2003, p. 70) informa que “as categorias podem ser estabelecidas antes do
trabalho de campo, na fase exploratória da pesquisa, ou a partir da coleta de
dados”. No nosso caso, as categorias foram estabelecidas a partir da coleta dos
dados, por ser, segundo Minayo (2003,
p. 70) “mais específicas e mais
concretas”.
Os dados foram tabulados e compartimentados em tabelas
e/ou gráficos, para melhor mostrar as respostas da pesquisa, em termos de
freqüências e de porcentagens.
A
análise das representações sociais de Meio Ambiente dos alunos pesquisados foi
realizada de acordo com categorias estabelecidas com base nas apresentadas por
Carvalho (1989), Maia (2002), Dias (2003), Reigota (1998), Diegues (1996), Mello
& Trivelato, (1999), Fernandes (2002), Sorrentino (1995), Taglieber &
Guerra (2000), Sauvé (2001), Fontana et
al
(2003), e ainda tendo por base as respostas emitidas pelos sujeitos da pesquisa.
Assim, as categorias utilizadas na análise das representações sociais de Meio
Ambiente foram as seguintes: Naturalista, Antropocêntrica e Globalizante.
Discussão
e análise dos dados
Solicitamos
aos alunos que definissem Meio Ambiente, com o objetivo de detectar suas
representações sociais e identificá-las em nossas categorias. Os
resultados estão demonstrados na tabela 1.
Tabela 1
-
Distribuição de freqüências e
porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola pública e particular,
do ensino fundamental de Patos de Minas, à questão “o que é Meio Ambiente para
você”? 2003
Representações |
Escola |
Total |
Pública |
Particular |
Freq |
% |
Freq |
% |
Freq |
% |
Naturalista |
36 |
49,31 |
32 |
55,17 |
68 |
51,91 |
Antropocêntrica |
30 |
41,10 |
22 |
37,93 |
52 |
39,69 |
Globalizante |
1 |
1,37 |
4 |
6,90 |
5 |
3,82 |
Sem sentido |
5 |
6,85 |
0 |
0,00 |
5 |
3,82 |
Não responderam |
1 |
1,37 |
0 |
0,00 |
1 |
0,76 |
Total |
73 |
100 |
58 |
100 |
131 |
100 |
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL,
M. P. V. 2004
NOTA
1 - Não foi possível a aplicação do teste do
Qui-Quadrado (SIEGEL, 1975), devido às baixas freqüências
observadas.
2 - Não foi possível a aplicação do teste de Fisher
(SIEGEL, 1975), por haver mais de duas categorias de
respostas.
De
acordo com os resultados demonstrados na tabela 1, observamos que a maior parte
dos alunos, tanto da escola pública (49,31%), quanto da particular (55,17%) têm
uma representação naturalista de Meio Ambiente.
Na representação naturalista, o Meio Ambiente se restringe aos
aspectos naturais, sendo externo ao ser humano, podendo ser considerado como
sinônimo de natureza. Conforme Reigota (1995, p. 74), quando denominamos
“naturalistas” as representações sociais desses alunos, consideramos que os
elementos “daquilo que alguns autores denominam como primeira natureza (ou
natureza intocada) têm importância muito maior”, ou seja, esses alunos não
incluem o ser humano como elemento constitutivo do Meio Ambiente. Isso nos
mostra que ainda está muito enraizada a representação social de Meio Ambiente
relacionado à paisagem natural, desconsiderando a sociedade.
A representação antropocêntrica também obteve um percentual
significativo de respostas. Podemos ver, na tabela 1, que 41,10% dos alunos da
escola pública e 37,93% da escola particular, se enquadram nesse perfil. Nessa
representação social, o Meio Ambiente se restringe aos recursos a serem
utilizados pelo seres vivos, inclusive o ser humano, em busca da garantia de
sobrevivência. O Meio Ambiente é visto como um meio para os seres humanos
obterem lucros, tendo em vista ser o homem o centro da natureza. Dessa forma, o
Meio Ambiente não tem valor em si, constituindo-se em uma ‘reserva de recursos’,
a serem exploradas pelo ser humano. Essa representação é uma herança da visão
mecanicista da natureza, imposta pelo desenvolvimento das ciências, na
modernidade, em consonância com o sistema capitalista industrial nascente.
Diante dessa concepção, o ser humano não deve se responsabilizar pelos danos
ambientais que têm afetado a qualidade ou, até mesmo, a continuidade da vida na
Terra.
A representação de Meio Ambiente considerada globalizante, ou
seja, aquela que compreende a complexa interação das configurações sociais,
políticas, econômicas e culturais, parece ainda não ter sido assimilada pelos
alunos. Na opinião dos alunos, predominam as representações antropocêntrica e a
naturalista. Acreditamos que esse fato se justifique pela meta educativa da
escola.
Indagamos ao aluno se gosta das aulas que tratam do Meio Ambiente.
Suas respostas encontram-se na tabela 2.
Tabela 2 -
Distribuição de freqüências e
porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola pública e particular,
do ensino fundamental de Patos de Minas, à questão “você gosta das aulas que
tratam dos temas do Meio Ambiente”? - 2003
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
Embora nenhum dos dois testes estatísticos apropriados pudesse ser
aplicado, observamos, por meio dos resultados da tabela 2, que as respostas dos
alunos das duas escolas foram positivas, sendo 95,89% entre os alunos da escola
pública e 63,10% entre os da escola particular.
Ainda na mesma questão, foi solicitado ao aluno que justificasse
sua resposta. Para os alunos que responderam “sim”, podemos visualizar os
resultados na figura 1.

Figura
1 – Motivos
pelos quais os alunos gostam de aulas que tratam de temas do Meio
Ambiente.
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
Vemos, então, que a maioria dos alunos das duas escolas gosta das
aulas que tratam dos temas ambientais, pois sabe que são educativas, colaboram
com o Meio Ambiente e são importantes para nossa qualidade de vida. O alto
percentual de alunos que afirmaram gostar das discussões sobre questões
ambientais, ocorridas em sala de aula, constitui-se em um estímulo para a
utilização da questão ambiental como temática didática, ao mesmo tempo em que
indica uma predisposição desses alunos a participarem desta questão também fora
da escola. O fato de gostarem das aulas que tratam das questões ambientais é um
ponto favorável para que esses alunos tomem consciência de sua responsabilidade
em manter um ambiente que possa prolongar a vida e o bem estar de todos os
membros da sociedade. Dessa forma, os educandos estariam desenvolvendo a sua
cidadania ambiental. Sabemos que cidadania é uma questão complexa, pois, além de
deveres, implica direitos civis, políticos, ambientais, sociais, dentre outros.
Para Morelli (2003), em nosso país, as questões associadas aos recursos naturais
ainda geram muitos conflitos para serem regulados, daí, pode-se concluir que o
mais urgente na sociedade brasileira é o conhecimento de seus direitos. Para
esse autor, o desconhecimento sobre o exercício do direito ambiental, por parte
da maioria da sociedade, incentiva a degradação a partir da impunidade gerada
nos conflitos sem solução. Com relação ao direito ambiental, Leonardi (2001)
justifica que o tema é ainda novo, na relação dos direitos conquistados pelos
cidadãos ao longo da história da humanidade.
Para
os alunos que responderam “não” à mesma questão, a figura 2 mostra as
justificativas.

Figura 2
– Motivos
pelo qual os alunos NÃO gostam das aulas que tratam das questões
ambientais
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
Percebemos que, na escola particular, na qual a Educação Ambiental
é mais enfatizada, os alunos justificaram que o fato de não gostarem das aulas é
por serem repetitivas. Os alunos foram inquiridos a respeito das aulas que
tratam de questões ambientais, no sentido de serem mais prazerosas do que
aquelas que não enfatizam essa temática. Na tabela 3, podemos visualizar o
resultado.
Tabela 3 -
Distribuição de freqüências e
porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola pública e particular,
do ensino fundamental de Patos de Minas, à questão “as aulas que tratam das
questões ambientais são mais prazerosas?” - 2003
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
Através
da aplicação do teste do Qui-Quadrado (SIEGEL, 1975), foi encontrado o valor de
4,56, sendo que o valor crítico do X2 = 3,84, para 1 grau de
liberdade, de acordo com a Tabela dos Valores Críticos do Qui-Quadrado (SIEGEL,
1975). Isto
indica que existem diferenças significativas entre as freqüências de respostas
obtidas com os alunos das duas escolas, sendo que os alunos da escola pública
consideram as aulas sobre os temas ambientais mais prazerosas do que os alunos
da escola particular. Acreditamos que essa opinião provém do fato de que nessas
aulas os professores devem abordar temas menos conteudistas por meio de
metodologias inovadoras ao passo que, na escola particular, os alunos que gostam
dessas aulas argumentaram, principalmente, que elas são mais
práticas.

Figura
3 – Justificativas
para as aulas que tratam de temas ambientais serem
prazerosas.
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
Tabela 4 -
Distribuição
de freqüências e porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola
pública e particular, do ensino fundamental de Patos de Minas, como
justificativas para as aulas que tratam dos temas ambientais
NÃO serem
prazerosas -
2003
Respostas |
Escola |
Total |
Pública |
Particular |
Freq |
% |
Freq |
% |
Freq |
% |
São desmotivadas |
1 |
25,00 |
2 |
20,00 |
3 |
21,43 |
Faltam aulas
práticas |
1 |
25,00 |
1 |
10,00 |
2 |
14,28 |
Faltam recursos
didáticos |
0 |
0,00 |
0 |
0,00 |
0 |
0,00 |
Não gostam do
assunto |
0 |
0,00 |
2 |
20,00 |
2 |
14,28 |
Sem sentido |
2 |
50,00 |
4 |
40,00 |
6 |
42,87 |
Outras |
0 |
0,00 |
1 |
10,00 |
1 |
7,14 |
Total |
04 |
100 |
10 |
100 |
14 |
100 |
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
De acordo com os resultados demonstrados na tabela 4, observamos
que as respostas foram poucas e divergentes, não havendo nada a ser ressaltado
sobre esse resultado.
Questionamos
os alunos a respeito do conhecimento dos problemas ambientais de Patos de Minas.
As respostas estão demonstradas na tabela 5.
Tabela 5
- Distribuição de
freqüências e porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola pública
e particular, do ensino fundamental de Patos de Minas, à questão “você tem
conhecimento dos problemas ambientais de Patos de
Minas?” - 2003
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
Foi aplicado o teste do Qui-Quadrado (SIEGEL, 1975), com o
intuito de verificar a existência ou não de diferenças significativas entre as
respostas dos alunos das duas escolas. O valor do X2 encontrado foi =
0,17 indicando que não houve diferenças significativas entre as freqüências de
respostas, pois que o valor crítico do X2 = 3,84, para 1 grau de
liberdade, de acordo com a tabela dos Valores Críticos do Qui-Quadrado (SIEGEL,
1975).
Isso indica que não podemos afirmar que os alunos das duas
escolas difiram quanto às opiniões, ou seja, em geral a maioria dos alunos de
ambas escolas têm conhecimento desses problemas. Os alunos que responderam sim
identificaram os problemas, que estão apresentados na tabela 4. De acordo com os
resultados desta tabela, podemos verificar que os problemas mais apontados pelos
alunos das duas escolas são a questão da poluição do Rio Paranaíba e a
devastação da vegetação. Na escola particular, o problema do lixão e outras
poluições tiveram uma porcentagem de respostas significativas. Podemos entender
que a maioria desses alunos concebe os problemas ambientais existentes em Patos
de Minas sob a ótica do preservacionismo, em consonância com os primeiros
movimentos ambientalistas no Brasil, dada a realidade política de nosso
país.
Sabemos que a qualidade da água no mundo é, hoje, um fator
crucial. Há algum tempo, essa questão vem sendo debatida em quase todos os
segmentos de opinião. Conforme dados apurados por Quadrado & Vergara (2003,
p. 44),
nos países em desenvolvimento, até 90% do esgoto é lançado
nas águas sem tratamento. Todos os anos, de 300 a 500 milhões de toneladas de metais
pesados, solventes, produtos tóxicos e outros tipos de dejetos são jogados na
água pelas indústrias. Cerca de dois bilhões de toneladas de lixo são despejados
em rios, lagos e riachos todos os dias.
Não
só a baixa qualidade da água vem preocupando a sociedade, mas também a sua
escassez, tendo em vista o consumo desenfreado, causado pelo aumento
populacional, pela expansão da agricultura irrigada, pelo desperdício na
distribuição da água. Uma grande parte da população mundial vive/convive com a
seca; por isso podemos dizer que vivemos em um mundo sedento. Conforme nos
alerta Waldeman (2003), atualmente, há 3,5 bilhões de seres humanos carentes de
água e, em 2050, poderão ser 4,2 bilhões de pessoas as quais não será possível
garantir cinqüenta litros per
capita/dia.
Pelas respostas dos alunos, percebemos o quanto essa
questão está preocupando as pessoas, pois tanto a poluição do rio como a
devastação da vegetação foram os problemas que prevaleceram nos dados apurados.
Muitas escolas de Patos de Minas têm desenvolvido trabalhos sobre as condições
em que se encontra o “nosso rio”, além de inúmeras denúncias feitas a partir da
ONG denominada ‘SOS Rio Paranaíba’. A divulgação da CF/ 2004 também teve uma
influência muito significativa no sentido de denunciar a situação de nossas
águas.
Perguntamos
aos alunos sobre a importância que dão, para sua formação, ao fato de problemas
ambientais serem abordados em salas de aula.
Os resultados estão demonstrados na tabela 6.
Tabela 6
-
Distribuição
de freqüências e porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola
pública e particular, do ensino fundamental de Patos de Minas, à questão “você
considera importante, para a sua formação, tratar de problemas ambientais em
sala de aula?”
-
2003
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
Foi aplicado o teste do Qui-Quadrado (SIEGEL, 1975), com o
intuito de verificar a existência ou não de diferenças significativas entre as
freqüências de respostas dos alunos das duas escolas. O valor do X2
encontrado foi = 2,44, indicando que não houve diferenças significativas entre
as respostas dos alunos das duas escolas , pois que o valor crítico do
X2 = 3,84, para 1 grau de liberdade, de acordo com a Tabela dos
Valores Críticos do Qui-Quadrado (SIEGEL,
1975).
Podemos verificar, de acordo com os resultados
demonstrados na tabela 15, que o aluno tem consciência de que é fundamental,
para sua formação, como cidadão crítico, conhecer a situação das nossas questões
ambientais, bem como desenvolver trabalhos, em sala de aula, que se referem aos
problemas do Meio Ambiente, uma vez que todos os alunos da escola particular
responderam afirmativamente e a maioria dos alunos da escola pública, (95,90%)
também considera importante conhecer e discutir essas questões durante as aulas.
Consideramos esse fato importante, pois a criança deve aprender a partir da
vivência de sua realidade imediata, ou seja, do seu
“mundo-de-vida”.
Assim, essas questões discutidas em sala de aula ajudam a
criança a perceber os problemas que existem ao seu redor e, assim, desenvolver a
compreensão e a sensibilidade para se preocupar com os problemas maiores e mais
gerais que possam afetar toda a comunidade e até a humanidade. Não podemos
esquecer que, para efetivar esse trabalho, é necessário sensibilizar e formar o
professor para que esteja sempre atento à essas questões, observando o que passa
à sua volta.
Nesta mesma questão, os alunos foram solicitados a explicar o
porquê de suas respostas, justificativas estas que estão mostradas na tabela
7.
Tabela 7
-
Distribuição
de freqüências e porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola
pública e particular, do ensino fundamental de Patos de Minas, com relação às
justificativas apresentadas à questão “você considera importante, para a sua
formação, tratar de problemas ambientais em sala de
aula?”
-
2003
Respostas |
Escola |
Total |
Pública |
Particular |
Freq |
% |
Freq |
% |
Freq |
% |
Conscientiza as
pessoas |
27 |
36,99 |
37 |
63,80 |
64 |
48,86 |
É assunto do
cotidiano |
3 |
4,11 |
1 |
1,72 |
4 |
3,05 |
Ensinar é prazeroso |
34 |
46,57 |
8 |
13,79 |
42 |
32,06 |
Não
responderam |
9 |
12,33 |
12 |
20,69 |
21 |
16,03 |
Total |
73 |
100 |
58 |
100 |
131 |
100 |
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
De acordo com os resultados demonstrados na tabela 6, verificamos
que o motivo pelo qual os alunos da escola pública consideram importante tratar
das questões ambientais, no seu processo educativo, é devido ao fato de ser
prazeroso. (46,57% das respostas).
Na escola particular, 63,80% dos alunos relacionaram essa
importância ao fato de que trabalhar as questões ambientais no processo
educativo conscientiza as pessoas. Isto permite-nos afirmar que abordar a
temática ambiental em sala de aula pode favorecer a tomada de consciência por
parte desses alunos, para atuarem de forma apropriada em sua relação com os
outros e com a natureza, desenvolvendo a responsabilidade em contribuirem para
uma relação equilibrada dos indivíduos com o ambiente em que vivem. Mais uma
vez, precisamos lembrar os ensinamentos de Freire (1983), quando afirma que
desenvolver uma consciência crítica favorece ao ser humano transformar a sua
realidade e, no tocante aos problemas ambientais, isso se torna cada vez mais
necessário e urgente.
Inquirimos os
alunos a respeito de sua participação em trabalhos de Educação
Ambiental, organizados pela sua escola. Os resultados estão
demonstrados na tabela 8.
Tabela
8 - Distribuição de
freqüências e porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola pública
e particular, do ensino fundamental de Patos de Minas, à questão “você já
participou de alguma(s) atividade(s), e/ou trabalho(s), de Educação Ambiental,
organizado(s) pela sua escola?” - 2003
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
De
acordo com os resultados demonstrados na tabela 17, observamos que 39,73% dos
alunos da escola pública nunca participaram de alguma atividade ambiental na
escola, contra 25,86% dos alunos da escola particular. No entanto, com base no
Teste do Qui-Quadrado (SIEGEL, 1975) o valor do X2 encontrado foi =
2,78 não podemos afirmar que essas diferenças sejam significativas, uma vez que
o valor do X2 crítico = 3,84, para 1 grau de liberdade, de acordo com
a Tabela dos Valores Críticos do Qui-Quadrado (SIEGEL, 1975).
Para
os alunos que disseram já ter participado de trabalhos de Educação Ambiental, a
tabela 9 mostra essas atividades.
Tabela 9
-
Distribuição
de freqüências e porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola
pública e particular, do ensino fundamental de Patos de Minas, que já
participaram de atividades de Educação Ambiental, relativas às atividades
desenvolvidas
-
2003
Respostas |
Escola |
Total |
Pública |
Particular |
Freq |
% |
Freq |
% |
Freq |
% |
Atividades culturais |
38 |
80,85 |
19 |
36,55 |
57 |
57,58 |
Trabalhos de campo |
4 |
8,51 |
22 |
42,30 |
26 |
26,26 |
Campanhas e projetos |
1 |
2,13 |
10 |
19,23 |
11 |
11,11 |
Não responderam |
4 |
8,51 |
1 |
1,92 |
5 |
5,05 |
Total |
47 |
100 |
52 |
100 |
99 |
100 |
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
Embora
nenhum dos testes estatísticos apropriados pudesse ser aplicado, observamos, de
acordo com os resultados demonstrados na tabela 8, que a participação dos alunos
nas atividades culturais (80,85%) (de acordo com a opinião dos alunos que já
participaram de atividades relativas à Educação Ambiental), são mais freqüentes
na escola pública, enquanto que os trabalhos de campo (42,30%) são mais
freqüentes na escola particular (de acordo com a opinião dos alunos que já
participaram de atividades relativas à Educação Ambiental). Notamos, ainda, que
apenas um aluno da escola pública participou de campanhas e projetos, enquanto
que, na escola particular, 10 alunos, ou seja, (19,23%) já participaram de
eventos desse tipo. Conforme verificamos na pesquisa com os professores da
escola pública, uma das dificuldades, enfrentadas por alguns professores, foi a
dificuldade em desenvolver trabalhos de Educação Ambiental. Essa constatação foi
comprovada nos resultados obtidos com os alunos. Complementamos esses dados pela
nossa experiência pedagógica, tanto na escola particular, quanto na escola
pública, e confirmamos que esse desafio é verificado no cotidiano das escolas
públicas, pela carência financeira da maioria dos alunos e, também, pela falta
de verbas e/ou meios de transporte à disposição dos professores para
desenvolverem trabalhos de campo, uma vez que os estudos “in loco” são mais
significativos para os alunos, pelo seu contato direto com a realidade
estudada.
Ainda para os alunos que já participaram de alguma atividade de
Educação Ambiental, foi questionado o motivo pelo qual essa experiência foi
importante. Os resultados estão demonstrados na tabela
10.
Tabela
10 -
Distribuição
de freqüências e porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola
pública e particular, do ensino fundamental de Patos de Minas, a respeito dos
“motivos pelos quais essas atividades de Educação Ambiental foram
importantes” -
2003
Respostas |
Escola |
Total |
Pública |
Particular |
Freq |
% |
Freq |
% |
Freq |
% |
Revelou problemas que não
conheciam |
31 |
65,97 |
25 |
48,08 |
56 |
56,57 |
Aprendeu mais |
3 |
6,38 |
3 |
5,77 |
6 |
6,06 |
Despertou para a
responsabilidade |
11 |
23,40 |
13 |
25,00 |
24 |
24,24 |
Não responderam |
2 |
4,25 |
11 |
21,15 |
13 |
13,13 |
|
47 |
100 |
52 |
100 |
99 |
100 |
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
Embora nenhum dos testes estatísticos apropriados pudesse
ser aplicado, observamos, de acordo com os resultados demonstrados na tabela 19,
que, para a maioria dos alunos entrevistados, ou seja, 65,97% de alunos da
escola pública e 48,08% da escola particular, dentre os que participaram dessas
atividades, disseram que essas atividades lhes revelaram problemas até então
desconhecidos por eles. Com um percentual significativo – 23,41% dos alunos da
escola pública e 25%dos alunos da escola particular – também foi citado o fato
de despertar-lhes a responsabilidade
ambiental.
Os alunos foram questionados, também, sobre a maneira pela qual
gostariam que a questão ambiental fosse trabalhada pelos professores. Os
resultados estão demonstrados na tabela
11.
Tabela
11 - Distribuição de freqüências e
porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola pública e particular,
do ensino fundamental de Patos de Minas, à questão “como você gostaria que fosse
trabalhada a questão ambiental pelos seus
professores?” - 2003
Respostas |
Escola |
Total |
Pública |
Particular |
Freq |
% |
Freq |
% |
Freq |
% |
Por meio do trabalho de
campo |
23 |
29,49 |
22 |
31,89 |
45 |
30,61 |
Com metodologias
inovadoras |
26 |
33,33 |
20 |
28,98 |
46 |
31,30 |
Com atividades
culturais |
3 |
3,85 |
1 |
1,45 |
4 |
2,72 |
Aprofundando mais no
assunto |
12 |
15,38 |
7 |
10,14 |
19 |
12,92 |
Não responderam |
14 |
17,95 |
19 |
27,54 |
33 |
22,45 |
Total |
78 |
100 |
69 |
100 |
147 |
100 |
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
Podemos
observar, pela tabela 10, que a resposta mais freqüente dos alunos da escola
pública foi “aula diferente” (33,33%). Percebemos que, quando o aluno diz aula
diferente, ele está se referindo à metodologias inovadoras, ou seja, trabalhos
de campo, pesquisa em internet,
dentre outras possibilidades demonstrada muitas vezes, pelos MCS, quando
divulgam trabalhos realizados pelas escolas, principalmente aquelas que mostram
resultados positivos para resolução e/ou denúncia de problemas locais.
Na
escola particular, a sugestão mais freqüente dos alunos foi trabalhos de campo
(31,89%). Notamos que a experiência de trabalhos de campo com alunos da escola
particular foi importante a
resposta dessa questão, uma vez que essa metodologia de trabalho não é
desenvolvida pelos alunos da escola pública, que preferem metodologias
inovadoras à pesquisa em campo, pelo fato de não terem essa vivência, conforme
dados comentados. No entanto, na escola particular foi também elevada a
porcentagem (28,98%) de respostas “aulas diferentes.”
Sentimos
necessidade de verificar como os alunos pensam que podem contribuir para tornar
as aulas que tratam de temas ambientais mais prazerosas, com o intuito de estar
contribuindo para a prática dos professores. Podemos verificar, na tabela 12, as
respostas obtidas.
Tabela
12 -
Distribuição
de freqüências e porcentagens de respostas emitidas pelos alunos da escola
pública e particular, do ensino fundamental de Patos de Minas, à questão “como
você pode contribuir para tornar as aulas, que tratam de temas ambientais, mais
prazerosas?” -
2003
Respostas |
Escola |
Total |
Pública |
Particular |
Freq |
% |
Freq |
% |
Freq |
% |
Participando mais |
58 |
77,34 |
47 |
78,33 |
105 |
77,78 |
Preservando o meio
ambiente |
7 |
9,33 |
3 |
5,00 |
10 |
7,41 |
Incentivando o trabalho e as pessoas |
1 |
1,33 |
6 |
10,00 |
7 |
5,18 |
Não
responderam |
9 |
12,00 |
4 |
6,67 |
13 |
9,63 |
|
75 |
100 |
60 |
100 |
147 |
100 |
Fonte:
Pesquisa de campo, dez. 2003 / Org.
MARÇAL, M. P. V. 2004
NOTA
O número de respostas ultrapassa o número de alunos que participaram da
pesquisa, porque muitos assinalaram mais de uma alternativa.
Foi
aplicado o teste do Qui-Quadrado (SIEGEL, 1975) e o valor do X2
encontrado foi = 6,66. Isto indica que não podemos afirmar que as diferenças
entre as freqüências de respostas dos alunos das duas escolas sejam
significativas, uma vez que o valor do X2 crítico = 7,82, para 3
graus de liberdade, de acordo com a Tabela dos Valores Críticos do Qui-Quadrado
(SIEGEL, 1975).
De
acordo com os resultados demonstrados na tabela 11, a resposta mais freqüente foi
“participando mais”, tanto para os alunos da escola pública (77,34%), quanto
para os da escola particular (78,33%). Acreditamos que esse dado se justifique
pela faixa etária dos alunos do ensino fundamental que, às vezes, ainda não
tomaram consciência de seu papel para um melhor rendimento da aprendizagem e
discussões construtivas sobre os temas abordados em sala de aula. A escola, para
esses alunos, muitas vezes, se constitui apenas em um “lugar” de socialização e
não de produção de conhecimento. Sabemos que a participação ativa dos alunos é
essencial na formação de atitudes que visem à autonomia e à iniciativa.
Concordamos com Chapani & Daibem (2003), quando afirmam que a participação
de alunos em procedimentos pedagógicos colabora não apenas para o
desenvolvimento de atitudes requeridas, mas também para que os alunos possam
agir de forma participativa em outras instâncias da vida social.
Considerações
finais
Diante
da complexidade das questões ambientais, dos atuais estilos de vida inseridos no
processo de globalização, consideramos que a prática pedagógica dos professores
que atuam no ensino fundamental deva-se fundamentar em uma reflexão abrangente
sobre as questões socioambientais. Considerando a consciência
ambiental como parte pensante de um organismo vivo, é necessário cuidar melhor
dos lugares e das instituições onde ela é cultivada.
Com este trabalho, (re) afirmamos que, como educadores,
temos a responsabilidade de contribuir para a construção de uma sociedade que
satisfaça às exigências presentes, sem comprometer a capacidade das gerações
futuras de suprir suas próprias
necessidades.
Podemos afirmar que a Educação Ambiental deve considerar o
Meio Ambiente em sua totalidade, levando em conta a interdependência entre o
meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade.
Assim, a Educação Ambiental deve promover o desenvolvimento de uma compreensão
integrada do Meio Ambiente, em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo
todos os aspectos da vida humana.
Assim, compreendemos que efetivar a prática da Educação
Ambiental, em seu sentido amplo, é comprometer-se com a construção de um mundo
menos antropocêntrico, que exclui da natureza o mundo dos homens. É discutir
sobre o que é e não é fundamental para a vida das pessoas. É uma oposição ao
modelo socioeconômico, que enfatiza o consumismo.
Daí,
voltamos à nossa problemática enfocada na introdução desse trabalho: Educação
Ambiental é modismo? É marketing?
Sem dúvida, agora, podemos responder que é uma grande necessidade. Necessidade
de resgatar a origem das relações homem/natureza e dos homens entre
si.
Salientamos
que a representação de Meio Ambiente que deve prevalecer nos alunos seja a
globalizante, isto é, aquela que concebe o Meio Ambiente como uma
complexa interação das configurações sociais, políticas, econômicas e
culturais.
BARDIM, L. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero
Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1977. Tradução de L’ Analyse de
Contenu.
CARVALHO, L. M. A temática ambiental e a escola de 1º grau.
1989. 282
f. Tese (Doutorado em Educação)-Faculdade de Educação,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989.
CHAPANI, D. T.; DAIBEM, A. M. L. Educação ambiental :
ação-reflexão-ação no cotidiano de uma escola pública. In: TALAMONI,, J. L. B.;
SAMPAIO, A. C. (Org.). Educação ambiental: da prática pedagógica à
cidadania. São Paulo: Escrituras, 2003. p. 21-39.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8.
ed. São Paulo: Gaia, 2003.
DIEGUES, A. C. S. O mito moderno da natureza intocada. 2.
ed. São Paulo: Hucitec, 1998.
FERNANDES, E. C. A educação ambiental nas escolas do município
de Uberlândia-MG, Brasil. 2002. 96 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e
Conservação de Recursos Naturais)-Programa de Pós-Graduação em Ecologia e
Conservação de Recursos Naturais, Universidade Federal de Uberlândia,
Uberlândia, 2002.
FERNANDES, E. C. A educação ambiental nas escolas do município
de Uberlândia-MG, Brasil. 2002. 96 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e
Conservação de Recursos Naturais)-Programa de Pós-Graduação em Ecologia e
Conservação de Recursos Naturais, Universidade Federal de Uberlândia,
Uberlândia, 2002.
FREIRE, P. Educação e mudança. 6. ed. Tradução de Moacir
Gadotti e Lílian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983 (Coleção
educação e mudança, v. 1). Tradução de Educacion Y
Cambio.
JACOBI, P. Diálogo, sustentabilidade e utopia. In: SEGURA, D. S.
B. Educação ambiental na escola pública: da curiosidade ingênua à
consciência crítica. São Paulo: Annablume, 2001. p.
13-14.
LEONARDI, M. L. A educação ambiental e teorias econômicas:
primeiras aproximações. In: REYDON, A. R. R. B. P. et.al. Economia do meio
ambiente: teoria, políticas e a gestão de espaços regionais. Campinas, SP:
UNICAMP. IE, 1996. p. 242-262
MAIA, J. S. S. Análise e reflexões sobre a prática da educação
ambiental em instituições de ensino médio: uma comparação entre uma escola
pública e uma particular. 2000. 134 f. Dissertação (Mestrado Ecologia e
Recursos Naturais). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos,
2000.
MELLO, C. M.; TRIVELATO, S. L. F. Concepções em educação
ambiental: In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, II., 1999,
Valinhos. Anais... Valinhos, 1999, 1 CD-ROM.
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
MORELLI, L. Grito das águas. Joinville: Letradágua,
2003.
OLIVEIRA, M. G. R. Educação ambiental na base do ensino:
uma análise do real e a construção de uma convivência ecológica na escola. 2001.
203 f.
Dissertação (Mestrado em Geografia)- Programa de Pós-Graduação em Geografia,
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia,
2001.
QUADRADO, A.; VERGARA. R. Vai faltar água? Super
Interessante, São Paulo, n. 189 jun. 2003. p. 43-
46
REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. São
Paulo: Cortez, 1995.
______. Ecologia, elites e intellligentsia na América
Latina: um estudo de suas representações sociais. São Paulo: Annablume,
1998.
SATO. M. Educação ambiental. São Carlos: RiMa,
2002.
SORRENTINO, M.; TRAJBER, R.; BRAGA, T. (Org.). Cadernos do III
Fórum de Educação Ambiental. São Paulo: Gaia,
1995.
TAGLIEBER, J. E.; GUERRA, A. F. S. A dimensão ambiental na
educação e as representações sociais docentes. In: Encontro perspectivas do
ensino de biologia, VIII., 2000, São Paulo. Anais... São Paulo, 1
CD-ROM.
WALDMAN,
M. Natureza e sociedade como espaço de cidadania. In:
PINSKY. J.; PINSKY. C. B. (Org.). História da
cidadania. São
Paulo: Contexto, 2003. p. 545-561.